IMAGINAR SOLUTIONS: ESTRESSE O MAL DO SÉCULO XXI

Hoje já se fala que o mal do século XXI é o ESTRESSE. As mudanças ambientais cada vez mais aceleradas, as incertezas decorrentes da mudança no mercado e no ambiente de trabalho, a pressão por resultados que não têm acontecido, e agora com o COVID-19 os indicadores de estresse só crescem.

O LinkedIn fez uma pesquisa em 2019, e  revelou que quase metade dos brasileiros entrevistados sofre atualmente com  stress no ambiente de trabalho. A pesquisa foi feita com mais de 2,8 mil trabalhadores do mundo inteiro. O Brasil inclusive, atingiu o mesmo percentual  que o nível global, junto de Alemanha e Austrália (49%). A Espanha foi o país com maior nível índice registrado, com 57% dos respondentes. Já o Japão foi o menor, com 38%.

A compilação dos efeitos do estresse feita pelo Instituto HeartMath (EUA)  no mercado americano mostrou algumas informações alarmantes:

  1. 60 a 80% das visitas feitas aos médicos nos EUA são relativas ao estresse, porém somente 3% dos pacientes recebem as orientações do impacto do estresse.

Alarmante saber que todos os sistemas fisiológicos, emocionais e mentais do nosso corpo são impactados pelo estresse. O sistema nervoso está ligado com cada tecido do corpo e se o sistema nervoso está sofrendo o impacto do estresse, então tecido sofre o mesmo impacto. Sem contar com o impacto na saúde mental que envolve, ansiedade, depressão, demência, Parkinson, desordens bipolares, Alzheimer, esquizofrenia, e muitas outras.

As pesquisas realizadas pelo Instituto HeartMath têm trazido informações e metodologias importantes para o controle do estresse e o aprendizado da auto-regulação emocional. Quando os sistema nervoso autônomo está sendo acelerado pelo sistema simpático  estamos em INCOERÊNCIA cardíaca. Neste estado, nos sentimos confusos, ansiosos, irritados e com dificuldade de tomar decisões. Por outro lado, quando balanceamos o nosso sistema nervoso ativando o parassimpático, entramos em COERÊNCIA cardíaca. Nestes estados sentimos mais seguros, mais confiantes e com plena capacidade de tomar decisões por mais difíceis que ela possa parecer.

As pesquisas científicas já comprovaram que as emoções têm uma enorme impacto nas funções cognitivas. Atuando nos níveis emocionais é a forma mais eficaz de fazer mudanças nos processos e padrões mentais.

A minha pesquisa em 2020 tem como objetivo avaliar o impacto do nível de ESTRESSE no resultado da INOVAÇÃO. Em parceria com o Instituto HeartMath , os participantes avaliam seu nível de estresse no começo e no início do programa. O grupo de pesquisa na 1a intervenção é capacitado com práticas de COERÊNCIA que serão praticadas durante 6 semanas. Duas empresas já participaram e os resultados foram surpreendentes. Reduzir o nível de estresse aumentou a capacidade incremental de inovação para a capacidade transformacional.

Se houverem empresas interessadas em entenderem como a pesquisa será conduzida e os benefícios que serão aferidos ao final do processo podem procurar diretamente a Imaginar Solutions – Solange Mata Machado – enviando mensagem pelo site ou pelo LinkedIN

 

IMAGINAR NEWSLETTER: CV19 e dois avanços tecnológicos

O que a tecnologia e a intenção de centenas de milhares de cientistas e médicos estão fazendo ao redor do mundo merece a nossa total e irrestrita admiração. Dois exemplos de INOVAÇÃO que quebram processos tradicionais e testam caminhos não convencionais de desenvolvimento de medicamentos para combater um inimigo global.

VACINA A CAMINHO –  Semana passada as primeiras doses da vacina experimental contra o CV19, desenvolvida pela Moderna Therapeutics, foram testadas em seres humanos. O desenvolvimento da vacina teve um tempo recorde de 63 dias e esta sendo testada em 3 dosagens diferentes para verificar qual delas produz o maior grau de imunidade.

“O processo de produção de uma vacina é complexo e passa por diversas etapas, que podem durar meses. As pesquisas, por sua vez, levam mais de 10 anos para serem concluídas. Cada vacina tem um método diferente de criação, tudo vai depender da tecnologia necessária. A vacina contra o Influenza — vírus causador da gripe — por exemplo,  começa 18 meses antes da entrega da primeira dose da vacina e a fabricação leva cerca de 9 meses.

Enquanto processo de teste e aprovação da vacina prossegue a empresa está agora se preparando para escalar a produção em MILHÕES de frascos se os testes comprovarem que a vacina é segura e efetiva. Este processo de aceleração só foi possível porque a empresa modificou o uso tradicional de produção de medicamentos baseado no mRNA – que a forma do genoma do virus.

A plataforma tecnológica de mRNA se baseia em moléculas sintéticas de RNA mensageiro (mRNA) – que contêm as instruções para produção de alguma proteína reconhecível pelo sistema imunológico. A ideia é que a defesa do organismo reconheça essas proteínas artificiais para posteriormente identificar e combater o coronavírus real.

Quando os pacientes tomam a vacina, as células do sistema imunológico dos pacientes conseguem identificar e destruir o vírus. Este processo desenvolvido pelo Moderna fez um atalho inovador no processo de desenvolvimento possibilitando o avanço da vacina em tempo recorde.

TESTANDO SINTOMAS – Os produtores do  ANEL OURA criado para acompanhar a qualidade do sono—estão fazendo uma parceria com  UCSF Universidade da California e o hospital Zuckerberg de Sao Francisco para estudar se os dados fisiológicos coletados pelo anel Oura que tem sensores avançados (incluindo um acelerômetro, LEDs infravermelhos e um giroscópio), podendo rastrear sinais vitais, da temperatura corporal à freqüência cardíaca (FC), o tempo todo.

O estudo tem como objetivo construir um algoritmo para ajudar o UCSF a identificar padrões de início, progressão e recuperação para o COVID-19. O estudo TemSFredict da UCSF incluirá dois grupos: profissionais de saúde da linha de frente e a população em geral. O primeiro terá mais de 2.000 profissionais de saúde – médicos, enfermeiros e outros – que estão em contato diário com pacientes que podem ser afetados pelo COVID-19 dos campus da UCSF que receberão anéis Oura. Ao permitir que os profissionais de saúde rastreiem facilmente as mudanças de temperatura corporal, freqüência respiratória e freqüência cardíaca, eles estarão melhor equipados para entender os sinais precoces de infecção dentro do grupo e tomar as ações necessárias para coordenar melhor esse impulso sem precedentes para combater o COVID-19 .

Segundo grupo será aberto a todos os usuários do anel Oura que são mais de 150.000 usuários que irão compartilhar diariamente  seus dados médicos, para que a UCSF possa desenvolver um algoritmo capaz de detectar precocemente os sintomas do vírus.

 

 

 

 

IMAGINAR NEWSLETTER: CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA (2)

A convergência tecnológica está impulsionando a criação de NOVOS MODELOS de NEGÓCIOS.

  • Na década de 1920, existiam os modelos “isca e anzol”, em que os clientes eram atraídos com um produto inicial de baixo custo (a isca: uma aparelho de barbear grátis) e depois instigados a comprar continuamente as recargas (o gancho: recargas de lâminas).
  • Na década de 1950, surgiram os “modelos de franquia” como McDonald’s, Burger King, Kentucky Fried Chicken, etc.. Seguidos na década de 1960, pelos “hipermercados” como o Walmart, Target, etc..
  • Com a chegada da internet nos anos 90, a reinvenção do modelo de negócios entrou em um período de crescimento radical. Em aproximadamente 20 anos surgiram novas plataformas, o bitcoin e o blockchain e o crowdfunding com o financiamento coletivo. O acesso ao capital está acelerando e impulsionando a convergência tecnológica.

Os novos modelos de negócio estão sinalizando uma grande mudança na estrutura do negócio. A desmaterialização aliada  a democratização estão criando uma maneira revolucionária de criar valor. Elimina os ativos, uso a propriedade de terceiros barateando a estrutura de negócio com eliminação de estoque e em alguns casos reduzindo a logística com a entrega feita por meio de uma rede de parceiros. Isto barateia o produto final possibilitando a democratização de produtos e serviços.

1 – A economia da massa (crowd economy) – modelos de crowdsourcing, crowdfunding, ICO’s (initial coin offering – oferta inicial de moeda),  ativos alavancados e equipe sob demanda – este modelos de negócio são desenvolvimentos que alavancam os bilhões de pessoas que já estão online.

Todos revolucionaram a maneira como fazemos negócios. Basta considerar os ativos alavancados, como os veículos da Uber e os imóveis do Airbnb, que permitiram que as empresas aumentassem a velocidade de transação  alavancando negócios com a propriedade de terceiros. Esses modelos se apoiam na equipe sob demanda, que fornece à empresa a agilidade necessária para se adaptar a um ambiente em rápida mudança. Desde trabalhadores em micro-tarefas por trás do Mechanical Turk da Amazon  até os serviços sob demanda dos cientistas de dados da Kaggle são formados usando o conceito de equipe sob demanda.  Equipe sob demanda permite que uma organização tenha velocidade, funcionalidade e flexibilidade em um mundo em constante mudança. Um fato inexorável é que não importa quão talentosos os seus colaboradores seja hoje… na convergência tecnológica eles se tornam rapidamente obsoletos se não cultivarem o MINDSET de crescimento e se atualizarem constantemente!!! Plataformas como a Kaggel, Gigwalk, oDesk, Roamler, Elance, TaskRabbit e mechanical Turk da Amazon estão crescendo aceleradamente.

Exemplo: o Airbnb se tornou a maior “cadeia de hotéis” do mundo, mas não possui um único quarto de hotel. Em vez disso, aproveita (ou seja, aluga) os ativos (quartos de reposição) da multidão, com mais de 6 milhões de quartos, apartamentos e casas em mais de 81.000 cidades em todo o mundo.

2 -A economia de Dados: Esta é a versão do modelo “isca e anzol”, o  cliente tem acesso gratuito a um nível de serviço e se quiser explorar ou usar mais capacidade ou funcionalidades o modelo se torna pago. Os dados coletados dos usuários que entram para “experimentar” o gratuito gera informações valiosas que permitem entender a micro-demografia do usuário.

Exemplo: Facebook, Google, Twitter –  As consultas de pesquisa do Google por dia aumentaram de 500.000 em 1999, para 200 milhões em 2004, para 3 bilhões em 2011, para 5,6 bilhões hoje. Enquanto mais usuários estão se conscientizando dos valiosos dados que trocam em troca do serviço de busca “gratuito” do Google, esse modelo testado provavelmente continuará tendo sucesso na década de 2020.

(3) A economia da inteligência: no final de 1800, se você queria uma boa idéia para um novo negócio, tudo o que você precisava era usar uma ferramenta existente adicionar eletricidade e o equipamento se transformava em uma furadeira.

Nos anos 2020, conforme Peter Diamandis em seu livro The future is faster than you think a IA será a eletricidade. Em outras palavras, pegue qualquer ferramenta existente e adicione uma camada dados para gerar  inteligência. Então, os telefones celulares se tornaram smartphones e os alto-falantes se tornarão os carros e veículos autônomos.

Exemplo: Conforme a National Venture Capital Association surgem em média 965 empresas baseadas em IA nos EUA e que nos primeiros 9 meses de 2019, absorveram US $ 13,5 bilhões em capital de risco. Hoje , por exemplo, a startup mais valorizada segundo a NVCA  é a NURO, um serviço de entrega de supermercado sem motorista no valor de US $ 2,7 bilhões. IA continuará transformando a maioria dos negócios na década de 2020.

IMAGINAR NEWSLETTER: CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA (1)

A tecnologia está acelerando exponencialmente.Tecnologias como robótica, biologia sintética, VR e IA estão aumentando capacidade e desempenho enquanto diminuem em custo.  Porém, o fenômeno da exponencialidade não está vindo sozinho, AGORA as tecnologias estão começando a CONVERGIR umas com as outras. O que isto significa? Uma modificação profunda nas aplicações e o resultado terá um impacto gigantesco na transformação dos negócios!!!

Neste artigo selecionei algumas aplicações de convergência entre realidade virtual e inteligência artificial que já estão acontecendo no mercado de SAúDE

1 – Realidade Virtual com Inteligência artificial

 

As salas de cirurgia estão convergindo a Realidade Virtual e Inteligência Artificial. Estudo recente da Frost &Sullivan projetou que 35% a 45% destas salas em todo o mundo utilizarão tecnologias inteligentes para melhorar a precisão e previsibilidade dos serviços cirúrgicos oferecidos, nos próximos quatro anos. os cirurgiões entrarão em uma sala de cirurgia com informações de toda a saúde do paciente, assim como terá à disposições o conhecimento de cirurgias e casos semelhantes disponíveis na hora da cirurgia para serem consultados. Além de estarem conectados com médicos de várias partes do planeta que estarão assistindo ou conduzindo virtualmente a cirurgia.

Dr. Shafi Ahmed conduziu a primeira cirurgia de Realidade Virtual em 2016, em conjunto com Professor Shailesh Shrikhande, cirurgião de oncologia do Tata Memorial Hospital em  Mumbai (Índia) e com Mr Hitesh Patel, cirurgião de colorectal do BMI The London Independent Hospital. A cirurgia  foi transmitida online em tempo real. Outro ponto adicional nesta convergência é que cirurgiões aspirantes podem acompanhar uma cirurgia ou até mesmo outros cirurgiões façam parte da equipe médica estando em outra localidade.

2 – Realidade Virtual e a holografia

Dr. Brennan Spiegel,  Diretor do Centro Cedars-Sinai Pesquisa e Educação em Resultados (CS-CORE) usa tecnologias exponenciais como biossensores vestíveis, aplicativos para smartphones, realidade virtual e mídias sociais para melhorar resultados e economizar dinheiro do paciente dentro dos centros de saúde. Na sua palestra na conferência no #MedEd ele já usou a realidade virtual com a holografia para fazer sua apresentação.

Além de apresentações em simpósios, Dr Speigel tem conduzido pesquisas usando a realidade virtual para reduzir o impacto da ansiedade e o estresse.  Dr. Spiegel explicou que a Realidade Virtual tem capacidade de neutralizar a mente ruminante podendo dissolver temporariamente as memórias de longo- prazo ou crenças existentes, permitindo insights que normalmente não receberiam espaço mental.
Dr. Speigel mencionou que recentemente, teve uma paciente hospitalizada com dor e ansiedade abdominal. Ela havia feito todos os exames: endoscopia, tomografia computadorizada, exame de sangue … E tudo estava normal… quando foi feita a  experiência em VR do Wild Dolphin, depois de quatro minutos ela disse … – Acho que sei por que sinto essa dor. É meu irmão. Ele tinha câncer de estômago e morreu. E tenho certeza que vou morrer como ele. ”E eu disse:“ mas nós examinamos o seu estômago, você não tem câncer de estômago. ”E ela disse:“ Eu sei disso, mas não estou disposta a aceitar isso. Esses golfinhos estão me dizendo que eu preciso aceitar esta realidade.

Cientificamente já se tem comprovação que estes métodos são realmente eficazes. Em um estudo publicado em novembro passado, os pesquisadores descobriram que, após a terapia de RV, as crianças com paralisia cerebral experimentaram uma melhora significativa em sua mobilidade. Os autores deste estudo pediram ainda a adição deste método às técnicas de reabilitação convencionais, a fim de melhorar os resultados.

Equipamentos como Microsoft HoloLens e o Magic Leap podem oferecer experiências mais interativas com seus fones de realidade mista, mas esses dispositivos são relativamente novos e caros. Por outro lado, o acesso aos fones de ouvido VR agora já custam US $ 5 com o Google Cardboard. No entanto, para que a tecnologia seja mais amplamente adotada no ambiente da saúde, é necessário mudar o MINDSET. Para que isso aconteça, médicos e pacientes precisam estar abertos à tecnologia. Assim que isso for alcançado, a convergência da RV com IA tornará a assistência médica mais agradável e com transformações ainda mais profundas em toda a cadeia da saúde com uma melhoria tanto da qualidade de vida quanto da recuperação e prevenção de doenças.

IMAGINAR NEWSLETTER: ESTRESSE a doença do século XXI

O estresse é a soma de desgastes físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) ou internos, que ocorrem como respostas do ser humano quando expostos a desafios do meio ambiente. Alguns médicos têm definido o estresse como o mal do século XXI. As mudanças ambientais cada vez mais aceleradas, as incertezas decorrentes da mudança no mercado e no ambiente de trabalho, a pressão por resultados que não têm acontecido, são alguns dos fatores que têm impulsionado o aumento de estresse na população global.

As estatísticas são alarmantes. O LinkedIn fez uma pesquisa em 2019, e  revelou que quase metade dos brasileiros entrevistados sofre atualmente com  stress no ambiente de trabalho. A pesquisa foi feita com mais de 2,8 mil trabalhadores do mundo inteiro. O Brasil inclusive, atingiu o mesmo percentual  que o nível global, junto de Alemanha e Austrália (49%). A Espanha foi o país com maior nível índice registrado, com 57% dos respondentes. Já o Japão foi o menor, com 38%.

Em relação à faixa etária, os que mais sofrem com o estresse foi a a Geração X, que compreende aos nascidos entre 1966 e 1980, com 54% dos entrevistados. Em seguida estão os Baby Boomers, faixa acima de 53 anos, com 48%, e os Millennials (24 a 38 anos), com 46%. O estudo mostrou ainda que diferente do que muitos poderiam pensar, quanto maior a senioridade do cargo, maior o nível de estresse na organização. Foram 61% executivos que responderam ter estresse no trabalho, seguidos pelos gestores intermediários (56%) e os analistas e cargos técnicos que não ocupam posição de gestão (48%).

A compilação dos efeitos do estresse feita pelo Instituto HeartMath (EUA)  no mercado americano mostrou algumas informações alarmantes:

  1. 60 a 80% das visitas feitas aos médicos nos EUA são relativas ao estresse
  2. Estudo feito com 5716 pessoas de meia idade que desenvolveram habilidades de auto-regulação (coerência cardíaca) tiveram 50 vezes mais chances de permanecerem vivos sem doenças crônicas durante 15 anos quando comparados com aqueles com baixa capacidade de auto-regulação.
  3. Estudo feito pela escola de medicina da Harvard Medical School com 1623 sobreviventes de ataque do coração mostrou que quando os pesquisados ficavam nervosos durante conflitos emocionais, o risco de um ataque do coração subsequente irá duas vezes maior do que aqueles que permaneciam calmos.
  4. Uma revisão de 225 estudos científicos concluiu que as emoções positivas promovem e aumentam a sociabilidade, energia, altruísmos, corpos mais saudáveis com melhor capacidade de resolver conflitos, obter mais sucesso e se desenvolver.
  5. Estudo com 1200 pessoas com alto risco de perder a saúde, indicou que aqueles que aprenderam a alterar o estado mental e emocional por meio do treino da auto-regulação obtiveram quatro vezes mais chances de estarem vivos 13 anos em relação àqueles que que nada fizeram no grupo de controle.
  6. Três estudos longitudinais de 10 anos concluíram que o estresse emocional era mais preditivo de morte de cancer e doenças cardiovasculares do que fumar.

As pesquisas realizadas pelo Instituto HeartMath têm trazido informações e metodologias importantes para o controle do estresse e o aprendizado da auto-regulação emocional. O nível de alinhamento entre o cérebro e as emoções pode variar consideravelmente. Quando os sistema nervoso autônomo está desbalanceado, com o simpático comandando mais intensamente que o parassimpático, estamos em incoerência. neste estado aumentamos a probabilidade de desregularmos toda a engrenagem que chamamos de SAúDE. Neste estado, nos sentimos confusos, ansiosos, irritados e com dificuldade de tomar decisões. Por outro lado, quando balanceamos o nosso sistema nervoso, estamos em coerência. nestes estado nos sentimos mais seguros, mais confiantes e com plena capacidade de tomar decisões por mais difíceis que ela possa parecer.

As pesquisas científicas já comprovaram que as emoções têm uma enorme impacto nas funções cognitivas. Atuando nos níveis emocionais é a forma mais eficaz de fazer mudanças nos processos e padrões mentais.

A minha pesquisa em 2020 tem como objetivo avaliar o impacto do nível de estresse no resultado da inovação. Duas empresas de tecnologia se voluntariaram para serem avaliadas. Uma em Brasília e outra em Belo Horizonte. Ambas trabalham com tecnologias exponenciais e têm um time de inovação bem motivado e preparado. Foram formados dois grupos: um de pesquisa e outro de controle. Em parceria com o Instituto HeartMath, os participantes é avaliados o nível de estresse de cada participante. O assessment é fornecido pelo Instituto HeartMath. Ambos os grupos são expostos a um desafio para criação de uma solução inovadora.

O grupo de pesquisa na 1a intervenção é capacitado com práticas respiratórias para obtenção e coerência cardíaca, que deverão ser praticada todos os dias, pelos participantes do grupo de pesquisa. Depois de 6 semanas, que é a 2a intervenção presencial, novamente o procedimento se repetirá.

Além das duas empresas de tecnologia farão parte do grupo de pesquisa uma hospital e uma indústria.

Se houverem empresas interessadas em entenderem como a pesquisa será conduzida e os benefícios que serão aferidos ao final do processo podem procurar diretamente a Imaginar Solutions – Solange Mata Machado – enviando mensagem pelo site ou pelo LinkedIN

 

IMAGINAR NEWSLETTER: Fazendo a INOVAÇÃO acontecer

Falar de inovação é sempre muito mais fácil do que torná-la um processo sistêmico na empresa. Os modelos tradicionais que vieram do século passado eram lineares, centrados em pequenas equipes (P&D) e eram uni-direcionais. Ou seja,  a empresa criava o que ela achava que o consumidor queria e empurrava para o mercado o seu produto, serviço, tecnologia ou processo. Com a virada do século, este processo foi catapultado com a conectividade. Hoje, quem decido o que usar, quando e onde comprar é o consumidor. As empresas para sobreviverem estão tendo que criar novos processos  para endereçar rapidamente a constante e intensa mudança de hábito dos consumidores. Que são muito mais exigentes, mais demandantes e compram experiência pelo menor preço e de qualquer lugar o planeta.

Nem sempre esta tarefa de inovar é fácil! Existe um glamour na palavra e no processo. Mas o que de fato acontece é um grande desafio na hora de fazer a inovação acontecer. Algumas empresas chegam até mesmo a desistir e alegam que inovação é feita em laboratórios e não em times multifuncionais. Outras empresas se gabam de estarem inovando, porém o que se percebe é que elas estão só melhorando aquilo que sempre fizeram. Mas a tarefa mais complicada fica para aqueles rebeldes inovadores que entram nas empresas tradicionais com a intenção de fazer a mudança, e descobrem que o desafio é mais difícil do que imaginam.  Este artigo está endereçado principalmente para aqueles que querem achar um caminho para fazer a inovação acontecer….

Antes de entrar na discussão de estratégicas de como fazer , é bom listar alguns gargalos ainda presentes na maioria das organizações pelas quais tenho prestado consultoria nos últimos 5 anos.

1- Dificuldade de se entender problemas complexos. O mindset da organização ainda busca a solução de problemas identificando as suas causas como se elas fossem lineares ( todo efeito tem uma causa). A maior parte dos desafios atuais são complexos. Podem ter mais de uma causa, e normalmente estão interligadas.

2 – Falta de informações relevantes sobre o mercado. Normalmente é a ponta da cadeia de valor que detêm as informações sobre consumo. Para inovar é necessário entender o que está acontecendo no mercado, identificar gaps, testar soluções e co-criar. O desafio é como obter os dados sobre o mercado de consumo rapidamente.

3 – A linearidade dos processo operacionais. A departamentalização e as hierarquias são inibidoras de inovação. Os silos funcionais reforçam a homogeneidade dos times. Todos estes fatores precisam ser endereçados para que times multifuncionais com mais autonomia possam ter espaço para inovar.

4 – A mensuração de resultados dos desafios que para serem resolvidos precisam envolver mais de um departamento ou mais de uma unidade de negócio.

Talvez você até ache que INOVAÇÃO não deve fazer parte dos objetivos da sua empresa. Ou, até pode concluir que o design thinking  ou SCRUM como metodologias para criar ou desenvolver  não funcionam na sua organização ou setor. E,  a inovação que parecia divertida, não é nada daquilo que se fala . Antes de desistir… quem sabe você poderia testar algumas das iniciativas abaixo.

 

1 – Mais execução e menos falação!

No mundo executivo “vender” uma ideia é um pr.ocesso que pode ser burocrático, demorado, e que requer inúmeros power-points e KPI’s. No mundo da inovação, mais importante é testar com o seu consumidor um protótipo (simples)  para engajá-lo na co-criação. Começa com ideias que estejam dentro do seu escopo e do seu departamento. À medida que voce for ganhando confiança, vai expandindo a atuação, envolvendo times diferentes e departamentos ou unidades de negócio diferentes. Execute rápido para aprender rápido.

 

Os neurocientistas descobriram que prática é a melhor maneira de mudar o mindset de alguém. Mostre iniciativa conversando com os clientes, discutindo para parceiros e contrate talentos externos para acelerar o desenvolvimento. Você provavelmente ainda precisa produzir um power point, porém com dados e feedbacks mais tangíveis do comportamento dos clientes.

2 – Ganhe MOMENTUM

Momentum na física quando dois objetos colidem existe a troca de  momentum de um objeto para outro. Ou seja, o objeto que sofre a colisão muda a sua rota. E a definição de momentum é a multiplicação da massa do objeto pela velocidade. Em uma organização, quando alguém gera momentum, ou um impulso este momentum acaba sendo transferido para outras pessoas.

Nas grandes organizações o segredo é evitar a analysis-paralysis. Comece com novas ideias dentro da sua área de responsabilidade. Cada nova ideia implantada gere momentum para a sua equipe. Os pequenos ganhos (small wins) segundo Teresa Amabile geram o princípio do progresso. A inovação corporativa nao precisa de um grande laboratório, ou de grandes investimentos. Precisa de um sucesso para você pode usar essa vitória para ampliar e ajudar mais equipes.

3 – Seja um Rebelde com causa!!!

No processo de desafiar o status-quo, a palavra NÃO será ouvida inúmeras vezes. A negativa não é pessoal. Faz parte da cultura e dos processos que são lentos na mudança e pouco flexíveis.

Você precisará a aprender a jogar nos dois lados: entender as limitações ao mesmo tempo que identifica caminhos para empurrar novas ideias. Isso significa entender os valores, seguir os principais comportamentos, cuidar dos KPIs, hierarquia e política, ao mesmo tempo que identifica os gaps e os possíveis apoiadores da sua ideia. Seja curioso, faça perguntas e aprenda como a organização opera. Por que estamos fazendo coisas assim? Poderia haver outra maneira melhor? Desafie constantemente como as coisas funcionam, sem o medo de parecer burro, experimente seu caminho para o sucesso. Ao experimentar e aprender a inovar na organização, você pode criar um conjunto de práticas personalizadas para a cultura da sua organização. Seja um rebelde COM CAUSA!!!

4 – Ache um patrocinador 

Sem o apoio de alguém que está hierarquicamente acima do seu nível você terá muitas barreiras.  Ganhe momentum encontrando o seu primeiro patrocinador – que precisará ter credibilidade organizacional suficiente para ser levado a sério; caso contrário, você estará remando contra a maré e limitando o seu potencial para para futuros investimentos / iniciativas. O patrocinador certo poderá vender a a sua ideia, mostrar o caminho e remover impedimentos.


O segredo é alinhar o seu problema e a solução proposta com os desafios do patrocinador. Talvez a primeira pergunta que você deve fazer é identificar quem sofre os maiores impactos com o problema que você quer resolver?

5 – Forme um time diverso e comprometido

Você precisa de um time de mindset de crescimento que seja capaz de  tomar decisões rápidas e inteligentes. Treine para uma mentalidade ágil e enxuta. Dê autonomia e mensure os resultados do progresso no aprendizado, na construção da solução e da colaboração.


Se você não possui recursos internos ou competências suficientes, contrate fora. Seu time não precisa conhecer todas as ferramentas, telas, etc., mas deve ter o mindset de crescimento  para solucionar obstáculos, não desistir, questionar o status quo,  a falhar, aprender e solucionar rapidamente e pelo menor custo. Considere contratar um coaching por um período para ajudar a sua equipe na processo de ambidestria: desenvolver o novo enquanto entrega as atividade de performance da sua área.

resumo: Ação + Momentum + Patrocinador = inovação

Algumas ideias deste artigo foram extraídas do blog The startup

 

IMAGINAR NEWSLETTER: 2020 o início de uma década!!!


2020 é o começo de uma nova década. É difícil pensar na próxima década sem refletir quais as rupturas que estão a caminho.  Algumas delas já estão dando sinais de profundas mudanças como a evolução/transformação do capitalismo, mudança climática, regulamentação e migração humana. A  tecnologia está desmaterializando, desmonetizando e democratizando produtos, serviços e negócios. Os modelos organizacionais e os processos de colaboração formal ou informal poderão se tornar  mais líquidos e fluídos.  Mudando drasticamente o que conhecemos por emprego.  Por isso, 2020 não será apenas o próximo ano, mas  uma nova década. Onde a interseção entre tecnologia, ciência, saúde, negócios e governo poderá mudar de forma muito rápida. Haverão muitos riscos e muitas oportunidades. Qual o  MINDSET que você irá entrar em 2020?

Enfrentar com coragem esta nova realidade é nossa única responsabilidade. Temos que ter consciência que se não fizermos NADA, o nosso cérebro com certeza fará o que ele mais sabe fazer: usar o conhecimento do passado para enfrentar o futuro que é volátil, incerto, complexo e ambíguo. Será que vai funcionar? Claro que não!!! Então o melhor é começarmos a planejar o futuro, montando o quebra-cabeça dos sinais que já estão no horizonte para nos ajudar a criar uma VISÃO do que teremos pela frente !!! Lembrando que a antecipação, permite planejamento, desenvolvimento e execução. Então, MÃOS À OBRA!!!

Geralmente cometemos erros quando tomamos decisões estratégicas sobre o futuro: ou subestimamos ou superestimamos a mudança. A razão? Os nossos viéses cognitivos. A incerteza e a ambiguidade são desconfortáveis, por isso, tomamos decisões rápidas, ao invés de avaliar estrategicamente o impacto de cada nova variável que possa surgir no horizonte. Não podemos resolver incertezas futuras, mas podemos nos preparar para pensar criticamente sobre sinais e impacto – e avaliar os cenários de possibilidade que podem impactar o futuro.

Segundo a Singularity University veremos na próxima década a aceleração da aceleração com oito grande áreas de transformação:

1 – Um computador com a capacidade de processamento equivalente ao processamento humano. Em 2025, com US $ 1.000 se poderá comprar um computador capaz de calcular 10.000 trilhões de ciclos por segundo, a velocidade de processamento equivalente do cérebro humano

2 – IoE (Internet of Everything) A conexão entre equipamentos, pessoas, processos e dados excederá 100 bilhões de equipamentos conectados, cada um deles com pelo menos mais 12 sensores conectados coletando dados. Isto significará uma revolução nos negócios além da nossa capacidade de imaginar. Cisco recentemente estimou que na próxima década haverá oportunidades equivalentes a $ 19 trilhões de novas receitas.

3 – Conhecimento Just in Time (JIT). Com um trilhão de sensores coletando dados em todos os lugares (carros autônomos, satélites, drones, sensores vestíveis, câmeras) o conhecimento será acessível em qualquer lugar, em qualquer momento para respostas, informações e insights JIT.

4 – 8 bilhões de pessoas conectadas com a velocidade superior a 1 megabit por segundo pelos milhares sistemas de satélites; Facebook (Athena), ElonMusk (SpaceX) Softbank e Qualcomm(OneWeb) e Google (Loom). Em uma década, 5 bilhões de novos cérebros entrarão no mercado global. Serão dezenas de trilhões de dólares fluindo na economia global. Os novos entrantes não entrarão no mundo digital como entramos há 30 anos atrás. Eles estarão conectados a uma velocidade de 1Mbps e acessarão Google, impressão 3D., os serviços online da Amazon Web Service (AWS), terão a inteligência artificial do Watson, crowdfunding, crowdsourcing, e muito, muito mais….

5 – Saúde uma nova realidade. Novos modelos de negocio para saúde estão surgindo. Saúde está migrando para a prevenção à medida que a neurociência, a biologia e a nanotecnologia estão desbravando o corpo humano. Milhares de startups, assim como Google, Apple, Microsoft, SAP, IBM, etc., estão investindo neste mercado de U$ 3.8 trilhões com modelos de negócios que estão desmaterializando, desmonetizando e democratizando um sistema caro, ineficiente e baseado na doença e não na saúde.

Os sensores (wearables) combinados com a Inteligência Artificial (IA) nos permitirá sermos gestores da nossa própria saúde. O sequenciamento em larga-escala dos genomas aliado ao aprendizado de máquina permitirá buscar a causa das doenças autoimunes, do câncer, os problemas cardíacos e indicará caminhos para a cura ou prevenção. Os cirurgiões robóticos poderão fazer cirurgias com precisões perfeitas, sem falhas por um custo irrisório (centavos de dólares). Nesta década poderemos refazer/imprimir com células tronca os nossos órgãos como coração, fígado, pulmões ou rins sempre que for necessário.

6 – Realidade virtual e aumentada. Bilhões de dólares estão sendo investidos para criar uma nova geração de telas e  interfaces com o usuário por empresas como  Facebook (Oculus), Google (Magic Leap), Microsoft (Hololens), Sony, Qualcomm, HTC.

A tela como a conhecemos – no telefone, no computador e na TV – desaparecerá e será substituída outros dispositivos como o óculos, ou lentes. O resultado será uma enorme interrupção em vários setores, que vão do varejo ao consumidor, imobiliário, educação, viagens, entretenimento e as formas fundamentais pelas quais operamos como seres humanos.

7  – A aceleração da Inteligência Artificial.  Se você acha que a Siri  (Iphone) é útil agora, a geração da Siri da próxima década será muito mais parecida com o JARVIS do Iron Man.  Com recursos expandidos para entender e responder. Empresas como IBM Watson, DeepMind e Vicarious continuam  desenvolvendo sistemas de IA de próxima geração. Em uma década, será normal você dar acesso à sua IA para ouvir todas as suas conversas, ler seus e-mails e digitalizar seus dados biométricos, porque a vantagem e a conveniência serão imensas.

8 – Blockchain. Você deve ter ouvido falar em bitcoin, que é a criptomoeda descentralizada (global), democratizada e altamente segura com base no blockchain. Mas a verdadeira inovação é o próprio blockchain, um protocolo que permite transferências digitais seguras, diretas (sem intermediárias), digitais de valor e ativos (pense em dinheiro, contratos, ações, IP). Investidores como Marc Andreesen investiram dezenas de milhões no desenvolvimento e acreditam que essa é uma oportunidade tão importante quanto a criação da própria Internet.

Resumo da Ópera: estamos entrando em uma década cuja única constante é a mudança, e a velocidade da mudança está se acelerando.… se o seu mindset for de crescimento, você deve estar vibrando com as infinitas possibilidades que terá pela frente…. porém, para que você consiga PERCEBER as mudanças e criar a SUA VISÃO de futuro é preciso que seu cérebro/corpo estejam atentos e focados.

5 Dicas para trabalhar o seu MINDSET em 2020: 

1 – Crie a sua VISÃO e determine os seus objetivos. Se você imaginar claramente o que deseja alcançar e experimentar os sentimentos de prazer e recompensa associados a essa conquista você estará acionando sistemas neurológicos internos, produzindo química que ativa seu sistema de recompensa e ativando seu sistema de atenção que provavelmente irá te auxiliar na conquista dos seus objetivos. Patricia Peyton autora do livro Physical Intelligence acredita que o ato de visualizar objetivos “Aumenta  nossa  determinação, porque somos atraídos para essa recompensa futura”. “A visualização não apenas ajuda a garantir o sucesso, mas também a criar ritmo – e tira nossa mente do desconforto, dificuldade ou dor associada ao trabalho em direção à meta.”

2 –  Crie um novo MINDSET. Faça de 2020 o ano em que você irá romper com o status quo e a zona de conforto. Se arrisque mais, aprenda mais, colabore mais, interaja mais, se inspire mais, se abra mais, erre mais. Seja modelo para seus colaborados inspirando-os, delegando, motivando, engajando e criando mais confiança e conexões entre você e o seu time. Começa se perguntando o que você gostaria de fazer diferente no seu trabalho que fale por você ou para você? E até mesmo, se pergunte:  E se eu não fizer nada… quais seriam as consequências?

3 – Se comprometa com VOCÊ. Seu corpo e sua mente são um único sistema interligado. Para ter sucesso profissional você precisa ter saúde mental e física. Estar estressado inibe sua capacidade física de INOVAR. Você se torna prisioneiro do passado. Sendo controlado pelo seu sistema automático que está sempre simulando que tem um tigre correndo para te devorar. Neste modus operandi seu cérebro não pensa. Usa as memórias do passado para te dar sobrevivência. Além de ter dificuldade para inovar você tem baixa cognição. E, baixo nível de percepção. 5 dicas para você implementar na sua rotina: 1) sono de 7 a 8 horas por dia, durma antes da meia-noite. O sono profundo é que restabelece a nossa fisiologia. 2)Se alimente de coisas frescas, naturais e se possível orgânicas. Evite comidas processadas. 3) Exercite seu corpo. Cientificamente 10 mil passos por dia são suficientes para te dar saúde. 4) Aprenda a respirar pausadamente durante todo o dia. Use as respirações de coerência cardíaca pelo menos 5 vezes por dia, ou invista em mindfulness, ou meditação.  Cientificamente todas estas técnicas aliviam o estresse. 5) Aprenda a se desconectar todas as noites. Tenha mais compaixão de si mesmo e dos outros. Seja grata pelas pequenas e pelas grandes conquistas. Pesquisas recentes mostram que gratidão e a compaixão  gera coerência cardíaca que diminui o estresse, aumenta a viabilidade e equilibra o seu sistema imunológico.

4 – Repense o significado de poder e sucesso.

Muitas organizações estão se achatando e acabando com a hierarquia. Os  comportamentos relacionados com comando-controle estão se desmaterializando. Autonomia e empatia são estados neurológicos que inspiram as pessoas a usarem o seu potencial criativo, a resolver problemas, a entender melhor os desafios e a inovarem. Sucesso em um mundo cada vez mais complexo só é obtido quando executado pela coletividade. O time será sempre melhor do que o indivíduo. Os caminhos estão cada vez mais ambíguos. Por isto, ter perceptivas diferentes, entendimentos diferentes ajudam a decifrar este quebra-cabeça cada vez mais desafiador. O poder e sucesso estão no time e não em você!

Sucesso no século XXI segundo Noal Yuval Harari   é ser humilde, agradecido e fazer o melhor de si que se refletirá na coletividade. E, sem dúvida, aprender continuamente.

5 – Aumente as experiências positivas. Assim como saímos de um mundo linear para um mundo não-linear estamos prestes a ver uma mudança muito mais rápida e radical na maneira como ambientes centrados nas pessoas impulsionam exponencialmente o crescimento dos negócios.   Novas tecnologias aliadas às ciências mostrarão os benefícios de se criar  experiências positivas tanto no trabalho como nas vida pessoal. Busque ter experiências que te façam mais pleno, relaxado e em paz. Aprenda a compartilhar e a colaborar. Viva e crie experiências positivas para si mesmo e para os outros.

Nos ambientes corporativos uma reflexão importante.  Empresas com culturas que instigam o mindset de crescimento (Desconstruindo o Mindset e Construindo Inovação) tendem a gerar mais inovação transformacional. Enquanto, empresas que criam ambientes com mindsets fixos tendem a gerar a inovação incremental que já não é suficiente para a longevidade dos negócios no século XXI. O líder é fundamental na geração do mindset organizacional. Abra espaço, aceite e seja modelo para cada colaborador criar suas próprias experiências positivas!!

VIVA 2020!!!

 

IMAGINAR NEWSLETTER: exercício ajuda a INOVAR?

Os avanços da tecnologia começam a consolidar conhecimentos que já são lugar comum no cotidiano das pessoas que são fissurados com o esporte. Exercitar faz MUITO BEM! Se o exercício fosse uma droga, diríamos que seus benefícios eram bons demais para ser verdade. Não apenas nos mantém saudáveis ​​e nos ajuda a viver mais, como também nos torna mais inteligentes e felizes. O treino pode melhorar a memória, a cognição, o tempo de reação, melhorar a atenção e aliviar a depressão. Pode até evitar doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e Parkinson.

Na última década, os cientistas começaram a descobrir que o exercício aumenta os níveis de hormônios e neurotransmissores que ajudam a aumentar as sinapses cerebrais  e a produzir neurogêneses (formação de novos neurônios) na área subcortical do cérebro conhecida como hipocampo –  parte do cérebro que codifica e recupera memórias.

Segundo o pesquisador Fernando Gomez-Pinilla, professor do Departamento de Biologia Integrativa e Fisiologia da UCLA, toda vez que você se exercita, seus músculos, células adiposas e fígado liberam moléculas na corrente sanguínea que circulam pelo corpo e viajam até o cérebro. Dentro do cérebro estas moléculas desencadeiam uma cascata de mudanças benéficas. A mais importante é a  liberação do hormônio do crescimento chamado fator neurotrófico derivado do cérebro, ou BDNF.

O BDNF é um membro da família de proteína homólogas conhecidas como neurotrofinas, e tem um papel central no desenvolvimento, fisiologia e patologia do sistema nervoso; como também em processos relacionados à plasticidade cerebral como a memória e o aprendizado” (Yamada et al., 2002).O BDNF ajuda o cérebro a construir novas conexões, ou sinapses, entre neurônios – um processo chamado plasticidade sináptica que, acredita-se, é a base do aprendizado. As células se comunicam através dessas conexões, tanto dentro como através das áreas do cérebro. Por exemplo, neurônios no hipocampo criam sinapses com células no córtex pré-frontal, outra região que se beneficia significativamente do exercício. É no córtex pré-frontal que muitas das nossas funções executivas – tomada de decisão, planejamento, criatividade, inovação se originam.
O efeito mais notável do BDNF induzido pelo exercício desencadeia o crescimento de novas células cerebrais no hipocampo, um processo chamado neurogênese. Este processo aumenta a função das células-tronco no cérebro, preenchendo o hipocampo com novas células saudáveis ​​que aumentam o poder do cérebro. Isto quer dizer mais INOVAÇÃO!!!!

Fazer exercício eleva neurotransmissores como serotonina, dopamina e opióides endógenos (conhecidos como endorfinas), que são críticos para regular o humor, a motivação e ativar o sistema de recompensa no nosso cérebro.
Qual o melhor tipo de exercício é melhor para o seu cérebro? As pesquisas realizadas têm sido realizadas utilizando a prática de exercícios aeróbicos moderados como corrida, mas evidências recentes sugerem que o levantamento de peso e o treinamento intervalado de alta intensidade também são bons para você. Julia Basso, pesquisadora associada do Departamento de Nutrição Humana, Alimentos e Exercícios da Virginia Tech, sugere que exercícios de maior intensidade proporcionam benefícios cognitivos mais intensos. Porém, o aumento de humor ocorre independentemente da intensidade da atividade. “Quanto mais você aumenta sua frequência cardíaca, mais benefícios cognitivos de longo prazo você terá”.


Dica: times de inovação deveriam incorporar a prática do esporte nas suas rotinas diárias. O esporte produz o BDNF que gera uma série de hormônios benéficos que neutralizam o cortisol no sangue.   Este procedimento aumenta cognição. Como mensurar se de fato o time está preparado para inovar? A neurociência indica dois caminhos:  mensurar a coerência cardíaca do time para se medir o nível de estresse ou fazer um teste de saliva para determinar o nível de cortisol antes de se iniciar um processo de geração de idéias. O Instituo HeartMath desenvolveu sensores que permitem que a coerência cardíaca  seja facilmente aplicada no ambiente corporativo. Os sensores colocados no lóbulo da orelha ou no dedo medem  a variabilidade cardíaca. A variabilidade cardíaca cientificamente representa se o sistema nervoso autônomo (SNA) esta em estado de equilíbrio (coerência) ou em desequilíbrio (incoerência). No caso da incoerência, exercícios respiratórios podem ser usados nas reuniões de design thinking para aumentar a capacidade cognitiva da equipe. Com o SNA equilibrado, o acesso a área pré-frontal é facilitada para se gerar novas conexões e gerar INOVAÇÃO.

IMAGINAR NEWSLETTER: Diversidade e Inovação (2)

Este é o segundo post sobre o tema da diversidade. Neste post, vamos aprofundar o tema da diversidade trazendo indicadores e resultados de pesquisas realizadas nos últimos anos que comprovam que a homogeneidade das empresa pode ser uma grande barreira para os desafios do mundo VUCA.  Século passado tínhamos problemas, que eram resolvidos com agilidade, inteligência de mercado, análise, benchmarking, gestão de processos, etc… para minimizar os impactos da incerteza e da volatilidade. Agora, os desafios são na verdade paradoxos, para os quais as soluções aparentemente são o oposto do que alguém pensa ser a verdade”. O mais desafiador é que os problemas e os paradoxos se confundem e se entrelaçam dentro do ambiente organizacional. Quem define e dá a palavra final é a percepção do gestor. Que pode ser enviesada em função do seu MINDSET. Mindset fixo são sempre gestores mais resistentes e com mais dificuldade de olhar o novo como uma oportunidade de aprendizado Portanto, estes gestores têm mais dificuldades de lidar com os paradoxos organizacionais. Enquanto os gestores de mindset de crescimento estão mais preparados para perceber que existem possibilidades diferentes para se resolver desafios novos. Estes gestores têm uma percepção mais ampliada do desafio e portanto maior capacidade de perceber a diferença entre um problema e um paradoxo.  O primeiro grande desafio atual do gestor é : como distinguir um problema de um paradoxo?

Barry Johnson autor da gestão de paradoxo define paradoxo como elementos contraditórios,  inter-relacionados que co-existem dentro de uma organização simultaneamente e resistem ao longo do tempo. As tensões paradoxais são formadas por meio de diferentes fontes , entre elas as mensagens ambíguas, os ciclos recursivos e as contradições do sistema. São forças que coexistem ao mesmo tempo como por exemplo: eficiência e inovação; controle e autonomia; qualidade e custo; incremental e radical; curto prazo e longo-prazo. As reações a essas tensões podem causar ciclos viciosos de resistências que decorrem de forças organizacionais como inércia, mindset que geram estresse e  ansiedade. Estes ciclos viciosos prejudicam desempenho e a INOVAÇÃO.  Por outro lado, quando a empresa aprende a lidar com os paradoxos as respostas se tornam mais efetivas e possibilitam desencadear a criatividade, o aprendizado contínuo, a colaboração que levam ao crescimento e a prosperidade organizacional.

Diversidade tem sido apontada como um mecanismo eficaz para lidar com os paradoxos do mundo VUCA. Pois, os times diversos cientificamente tem correlação positiva com o resultado da INOVAÇÃO. O Boston Consulting Group – BCG – entrevistou mais de 1700 empresas em oito países diferentes  como (Austria, Brasil, China, França, Alemanha, India, Suíça, e os EUA) em vários setores industriais diferentes em 2017, examinando a diversidade  em seis dimensões—gênero, idade, nacionalidade, carreira, experiência profissional em determinada indústrias e educação. Para avaliar a inovação foi identificado o percentual de receita de novos produtos e serviços nos últimos três anos. As empresas que tiveram o nível de diversidade do seu nível de gestores acima da média tiveram a receita de inovação 19 pontos percentuais acima das outras empresas que tiveram o nível de diversidade abaixo da média ( 45% do percentual de receitas de novos produtos em comparação com 26% do receitas). Das seis dimensões analisadas as que menos impactaram o nível de inovação foram idade e educação.

A  pesquisa realizada pela McKinsey com 366 empresas públicas (2015 McKinsey report)  mostrou que as empresas que privilegiavam a etnia e a diversidade racial no seu quadro de gestores tinham 35% mais probabilidade de apresentar resultados financeiros acima da média da indústria.  Além disso, um outro estudo realizado pelo BCG (study) em parceria com a Technical University of Munich mostrou que as empresas que apresentam 20% de mulheres nos níveis de gestão apresentam 10% a mais de receitas de inovação.  Estas pesquisas reforçam que a diversidade amplia a percepção dos gestores aumentando a capacidade organizacional de solução de problemas e principalmente, aumenta a resiliência organizacional para conviver com os paradoxos do século XXI.

Por outro lado, a entrega de valor para o consumidor requer um profundo entendimento da jornada do cliente para possibilitar uma experiência diferenciada da solução em relação à concorrência. A menos que a base de consumidores da empresa seja homogênea, a diversidade aumenta a habilidade de enxergar as perspectivas do consumidor com perspectivas totalmente diferentes. Aumentando a possibilidade de maximizar a jornada do consumidor. Se no time de inovação não tiver um representante do mercado a ser atendido, ou que tenha o mesmo background, ou formação, ou interesse ou necessidades semelhantes, muito provável que o time de inovação tenha um ponto cego para identificar as necessidades não-atendidas.

Frans Johansson, em seu livro o Efeito Médici, descreve o fenômeno do renascimento como resultado do investimento feito pela família de Médica ao trazer de toda a Europa para a região de Florença, escultores, pintores, filósofos, inventores e arquitetos.  Juntos todas estas mentes desencadearam uma explosão de ideias – uma das eras mais criativas da história da Europa.

Howard Gardner, professor de cognição e educação da Havard Business School, define diversidade em tipos de mindset que serão importantes para construir uma organização bem-sucedida. O primeiro é o mindset disciplinado. Alguém mestre em história, matemática, ciências, direito, medicina, administração ou qualquer outra disciplina, e pela sua dedicação e disciplina atingiu o auge da formação e conhecimento. O segundo é o mindset sintetizador. Alguém adequado para adaptar e melhorar. Avalia e processa informações de uma maneira que faça sentido para todos. O terceiro  é o mindset criador. Aquele que abre novos caminhos para o seu negócio. Oferecem novas formas de pensar que impulsionam a produção criativa do seu negócio. O quarto é o mindset social. Aquele com uma sociabilidade intrínseca aprendida com seus pais, amigos e na escola. Alguém que pode ter sido exposto a várias culturas desde tenra idade. Essa pessoa é a cola que mantém o local de trabalho unido e permite que todos trabalhem efetivamente entre si, interna e externamente. Por fim, o quinto é o mindset ético. O altruísta. Diferente da mente respeitosa, o mindset ético é “o espectador imparcial da equipe”. Seu foco está na comunidade. A maioria das pessoas não diria nada se visse um gerente fazendo algo errado ou injusto, porque se preocuparia com a segurança de seu trabalho, certo? Esse tipo de mindset garante que o gerente pague pelas consequências. Ele ou ela age eticamente, independentemente de seu relacionamento com uma pessoa. Você precisa dessa pessoa para manter seus negócios em um estado saudável, equilibrado e justo.

É importante observar que esses mindsets podem ter qualquer tipo de função. Você pode encontrar um contador que tenha um mindset criador ou um gerente de operações  que tenha uma mente ética. O tipo de mindset não se aplica apenas ao tipo de função. Do mesmo modo, a diversidade não se aplica apenas às cores da pele, raça, gênero ou formação. O modo como nos desenvolvemos mentalmente tem muito a ver com as experiências e como formamos as nossas memórias que são os filtros que usamos para criar as nossas realidades.

Cinco competências essenciais o mindset do mundo VUCA:

Auto- conhecimento: invista tempo para perceber como VOCÊ pensa. Perceba em que momentos as suas emoções são mais fortes ou quando as suas emoções te impulsionam para reações impulsivas.

Auto-controle – escute mais e seja paciente. Controle a sua vontade de dar uma opinião precipitada. Respire fundo antes de emitir uma opinião que seja emocional.

Curiosidade – interesse pelo diferente, desigual e novo. Abertura a diferentes perspectivas e experiências.

Humildade – reconhecer que existem maneira diferentes de ver o mundo e que todas têm pontos positivos e lições a serem aprendidas.

Resiliência –  Errar, aprender e recomeçar continuamente. Saber lidar com o desconforto, conflitos, dilemas e  paradoxos que surgem do mundo VUCA.

 

IMAGINAR NEWSLETTER: BCI (Brain Computer Interface): MITO OU REALIDADE?

Segundo o  Gartner Inc. , Brain Computer Interface – BCI – abrirá até  2021 o equivalente a 2,9 trilhões de dólares à economia global e aumentará o equivalente a 6,2 bilhões de horas de produtividade do trabalhador global.  Afinal o que BCI? Mito ou realidade?  Por incrível que pareça BCI hoje já é um realidade que está captando bilhões de dólares dos investidores mundiais. A capa da revista Time  de fevereiro de 2011 questionava se com o avanço da tecnologia o homem se tornaria imortal, e previa que em 2045 a inteligência aumentada do homem já seria realizada. Apenas uma década depois, a previsão é que em 2035, segundo Ray Kurtzweil, o super homem já será realidade.

 

Afinal o que é BCI? De forma bem simples pode-se dizer que BCI é um tipo de interface na qual o usuário gera voluntariamente padrões cerebrais distintos que são interpretados pelo computador como comandos que estão ligados a um aplicativo ou dispositivo.

As primeiras pesquisas em BCI tiveram início na década de 1970, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), suportadas por concessões da Fundação Nacional da Ciência, seguido de um contrato com a DARPA. Os documentos publicados depois da pesquisa marcam a primeira aparição da expressão interface cérebro-computador na literatura científica.

Historicamente, os neuroprostéticos tem sido o motivo principal para a pesquisa BCI. Isso inclui membros artificiais para amputados, implantes  para surdos e estimulação cerebral profunda para indivíduos que sofrem de convulsões. Esses dispositivos já melhoraram a vida de milhões de pessoas e seu amplo uso demonstra os benefícios de se obter uma comunicação bilateral direta entre o cérebro e os dispositivos eletrônicos. No entanto, as possíveis aplicações da tecnologia vão muito além da assistência médica. Mesmo no campo da neuro-prótese, podemos imaginar ir além.  Ou seja, podemos  aumentar nossas habilidades além dos níveis cognitivos normais. Como por exemplo, criar olhos artificiais que são capazes de resolução muito maior do que os olhos humanos, uma capacidade de aumentar ou diminuir o zoom e ver no espectro UV (ultravioleta)  ou IR (infravermelho).

As possibilidades ficam ainda mais interessantes quando se considera a cognição e a formação de habilidades. Um estudo recente demonstra que estimular certas partes do cérebro melhora a formação e a recuperação da memória. Outras experiências conseguiram implantar artificialmente memórias em animais. Como exemplo, pode ser possível aplicar os métodos desses estudos para melhorar sua capacidade de aprender rapidamente um instrumento. Ou talvez, seja possível, combinar vários neuroestimuladores e sensores para desenvolver uma “unidade de processamento aritmético” que possa detectar quando determinadas áreas do cérebro associadas ao raciocínio matemático ou lógico são ativadas e se comunica com elas para aprimorar as habilidades.
É em busca desse aumento cognitivo que Elon Musk e Neuralink desejam seguir. De acordo com Musk e muitos dos principais teóricos da IA, uma barreira fundamental no progresso intelectual da humanidade em relação à IA é o problema da largura de banda: embora os computadores e a IA estejam se tornando cada vez mais rápidos e capazes de processar e gerar conhecimento, enfrentamos limitações imediatas e fundamentais em nossa capacidade para fazer o mesmo. Adquirimos informações principalmente por meio de nossos sentidos e da nossa capacidade de interpretar a linguagem. No tempo em que seus olhos e o córtex visual levam para ler e entender uma única frase, um computador pode digitalizar milhares de páginas de texto. É concebível que, em algumas décadas, possamos ter IA avançada rodando em hardware neuromórfico especializado, com modelos incrivelmente precisos de como o mundo funciona e uma capacidade de analisar e entender milhões de documentos em minutos, tomando decisões e inferências que estão muito além da humana compreensão.

Em um mundo cada vez mais dependente da tomada de decisões conduzida pela IA, os humanos podem se tornar obsoletos em todas as partes do processo de tomada de decisões empresariais, científicas e políticas. Nossos cérebros não evoluíram para jogar xadrez com trilhões de peças ou compreender estratégias calculadas que planejam milhões de movimentos à frente. É o medo dessa caixa preta super-inteligente que motiva grande parte do trabalho atual da Neuralink, Kernel e várias outras organizações relacionadas.

A maioria das pesquisas de ponta em tecnologia BCI busca maximizar a largura de banda de informações, geralmente por meio de métodos invasivos que implantam eletrodos diretamente no cérebro ou nos nervos. No entanto, métodos não invasivos, especificamente eletroencefalografia (EEG) e eletromiografia (EMG), são rotineiramente utilizados com considerável sucesso.

Isso envolve a colocação de eletrodos na superfície da cabeça (EEG) ou na pele acima dos músculos (EMG) para medir a atividade elétrica cumulativa por baixo. A granularidade desses dados é baixa e está muito distante do nível de precisão e largura de banda que serão necessários para alcançar os objetivos mais ambiciosos da pesquisa da BCI. No entanto, os BCIs habilitados para EEG / EMG alcançaram feitos incríveis, como controlar drones, videogames e teclados com o pensamento, e fornecem uma pequena visão das possibilidades que novas pesquisas podem desbloquear.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, em colaboração com a Universidade de Minnesota, fez um avanço no campo do controle não invasivo de dispositivos robóticos. Usando uma interface não invasiva cérebro-computador (BCI), os pesquisadores desenvolveram o primeiro braço robótico controlado pela mente, bem-sucedido, exibindo a capacidade de rastrear e seguir continuamente o cursor do computador.