Neurocientistas afirmam que já podem ler a mente

 

Cientistas da Universidade Carnegie mellon (EUA) afirmam que  desenvolveram uma maneira de ver os pensamentos complexos por meio da fMRI [ressonância magnética funcional]. Pensamento simples: banana. Pensamento complexo: eu gosto de comer bananas a noite, por exemplo. A descoberta dessa correspondência entre pensamentos e padrões de ativação do cérebro nos diz  que os pensamentos são construídos.

Os blocos de construção da mente para elaborar pensamentos complexos são universais entre as pessoas e são formados pelos vários sub-sistemas do cérebro e não são baseados em palavras. Foram usados programas de computador com inteligência artificial para interpretar as imagens do cérebro dos voluntários durante o experimento.

A forma como você interage com uma banana envolve a aparência da fruta, como você a segura e como você a descasca. Neste novo estudo,  a codificação do cérebro referente a 240 eventos complexos usa um alfabeto de 42 componentes de significado, ou “características semânticas neuralmente plausíveis”, consistindo em características como pessoa, ambiente, tamanho, interação social, ação física etc. Cada tipo de informação é processada em um sistema cerebral diferente – que é como o cérebro também processa informações sobre os objetos.

Fibra óptica de telecomunicações vira termômetro?

Pesquisadores brasileiros e alemães tiveram uma grata surpresa ao manipular sensores de fibras ópticas para uso em telecomunicações. Eles desenvolveram um tipo de termômetro ultraminiaturizado e ultrassensível que virou um registro da invenção junto ao Escritório Europeu de Patentes. O nanotermômetro foi desenvolvido por uma equipe da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Universidade de Wurzburg, na Alemanha.

Brasileiros criam novo conceito de termômetro

O nanotermômetro mede variações de temperaturas que vão do hélio líquido até temperatura ambiente.[Imagem: ACS Nano]
“[O nanotermômetro] tem o potencial de medir variações de temperaturas que vão do hélio líquido, próximas do zero absoluto na escala Kelvin (chamadas de criogênicas), até temperatura ambiente e um pouco além. Detectou-se que a margem de medição de temperatura do sensor é extremamente ampla, abrangendo pelo menos 300 graus,” finalizou o pesquisador.

Fotossíntese artificial um caminho para energia limpa

Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveram  uma solução para a fotossíntese artificial simples e de baixo custo, abrindo  caminho para a conversão de uma economia baseada em fontes de energia sujas para fontes de energia limpas.

O processo quebra da molécula de água para produzir o hidrogênio – é feito por uma folha monoatômica de disseleneto de tungstênio, um material bidimensional menos famoso do que o grafeno, mas já usado para construir nanolasers. Os materiais bidimensionais são muito bons em converter a luz solar em eletricidade, mas é difícil fabricá-los nas dimensões de um painel solar – ou de um painel de fotossíntese artificial.

Tungstênio transforma luz do Sol em hidrogênio

Esquema da técnica de fabricação das folhas bidimensionais de disseleneto de tungstênio. [Imagem: Xiaoyun Yu et al. – 10.1038/ncomms8596]

A questão foi resolvida aspergindo seu material entre dois líquidos que não se misturam – água e óleo. O filme formado no processo foi transferido para uma base de plástico flexível, criando um painel solar pronto para produzir hidrogênio.

“[A técnica] é adequada para processamento rolo a rolo de alta velocidad e representa um importante avanço rumo a uma conversão energia solar-combustível líquido viável economicamente,” segundo os pesquisadores

(site inovação tecnológica 14 de julho 2015)

MEMCOMPUTADOR realidade ou ficção???

Memcomputador

Pesquisadores norte-americanos e italianos construíram o primeiro “memcomputador” com uma nova arquitetura computacional que não exige o transporte constante de dados de um lado para o outro com um ganho exponencial de velocidade. Em lugar dos transistores dos computadores atuais o memcomputador usa componentes eletrônicos que conseguem guardar dados e podem ser usados para cálculos, tudo simultaneamente. Cada memristor consegue se lembrar da corrente elétrica que o atravessou alterando sua própria resistência, de modo que o dado é mantido na memória ao mesmo tempo que o componente está sendo usado para fazer os cálculos.

 

Dada a questão: “Dado um conjunto de números inteiros, existe ao menos um subconjunto não vazio cuja soma seja zero?” nos computadores eletrônicos atuais, a solução desse problema exige que cada número seja levado da memória ao processador e somado com cada um dos outros. Se seu conjunto tem 1 milhão de números, cada número será comparado 1 milhão de vezes, o que dará 1 trilhão de viagens entre o processador e a memória.

Criado o primeiro memcomputador

Memprocessador – o protótipo usa seis unidades iguais a essa. [Imagem: Traversa et al. – 10.1126/sciadv.1500031]

O memcomputador cria uma espécie de labirinto para a eletricidade e ela só flui pelo circuito através de combinações específicas – combinações que deem uma soma determinada. Ou seja, o memcomputador faz todas as suas combinações  em uma única rodada do seu “labirinto elétrico”. Assim, no mesmo exemplo anterior, com um conjunto de 1 milhão de números, o memcomputador precisará de apenas 1 milhão de rodadas, contra 1 trilhão dos computadores atuais.

Transformando isso em tempo, se as duas arquiteturas levarem um segundo para fazer cada cálculo, o memcomputador resolverá o problema em 11,5 dias, enquanto os computadores atuais levarão 31.700 anos.

 

 

Incrível não é!!!???

(site inovação tecnológica 14/07/2015)

Impressão 3D colorida

A técnica para colorir os objetos  3D chama imersão hidrográfica. É feito com uma película de PVA que já tem s padrões de cores já impressos e que é colocada sobre a água. Um ativador químico é então pulverizado sobre o material, amolecendo o filme colorido para torná-lo esticável. O objeto a ser decorado é lentamente mergulhado na água através da película flutuante. Quando o filme toca o objeto, ele estica, envolvendo a superfície do objeto e aderindo a ela.

Com o mapa, pode-se calcular a imagem colorida a ser impressa sobre a película de PVA de forma que a imersão hidrográfica funcione com perfeição para objetos de qualquer formato.

Impressão 3D nos aviões Airbus

avião impresso (informações da BBC – 11/05/2015)

Mais de mil partes de um Airbus A350 XWB foram impressas em 3D com materiais que apenas recentemente ficaram disponíveis com a técnica. É a primeira vez que tantas partes impressas em 3D foram usadas numa aeronave. Os primeiros modelos do avião foram entregues no final de 2014 e estão sendo usados em voos das empresas Finnair e Qatar Airways.

A empresa Stratasys, que produziu as peças, disse que a técnica de fabricação reduziu tempo e custo de produção. O processo foi supervisionado pela Airbus, e especialistas concordam que os novos materiais podem ser usados e produzidos seguindo os padrões de segurança da aviação.

Airbus com mais 1000 peças impressas em 3D

O cérebro e a Inovação

Evolução do Cérebro

Milhões de anos atrás, de acordo com a teoria da evolução de Charles Darwin, os seres vivos sofreram mutações genéticas que foram repassadas para os seus descendentes. Cada nova geração teve a sua herança genética modificada pelas condições ambientais em que viveu.  As estruturas genéticas que trouxeram vantagens evolutivas para o homem se reproduziram. E foi dentro dessa ordem evolutiva que o nosso cérebro se desenvolveu.

Teoria do Cérebro TrinoForam milhões de anos para o cérebro chegar à sua forma atual. Para entendermos o que aconteceu, visualizem o cérebro humano dividido em três “camadas”. No interior estão as mais primitivas, no exterior as mais recentes. Cada uma das três camadas do nosso cérebro teve origem e data de formação em momentos diferentes. Em cada uma delas, foram absorvidas características e estruturas que são responsáveis pela maneira de agir e de pensar do homem moderno.

Teoria do Cérebro Trino

O neurologista Dr. Paul Mclean, diretor do Laboratório da Evolução do Cérebro e do Comportamento de Poolesville, Maryland, divide o cérebro humano em três partes:

  • Reptiliano ou o cérebro primitivo: responde pelas funções básicas: comer, sobreviver e reproduzir. Surgiu há cerca de 350 milhões de anos.
  • Límbico ou emocional: responsável pelas nossas emoções e sentimentos surgiu há cerca de 10 milhões de anos.
  • Neocórtex: é a parte do cérebro mais evoluída responsável pela nossa habilidade de falar, pensar e resolver problemas, foi formado há pouco menos de 50 mil anos.

O nosso cérebro mais antigo, o reptiliano, comanda muitas de nossas atitudes. Arquivamos as informações e experiências pelas quais passamos segundo a ótica do nosso cérebro primitivo. Para quebrar este processo natural precisamos conscientemente fazer esta escolha.

Quando nos defrontamos com o “novo” e o “incerto”, são as reações do reptiliano que entram em ação. Brincadeira? Não! É a pura verdade! Se não nos policiarmos é exatamente isto que acontece! Fugimos de situações novas, pois elas são inseguras. E o nosso instinto de sobrevivência nos comanda a evitar situações como essa.

Na parte “inteligente/racional” do cérebro, é que surgem as diferenças. O poder de decisão está centrado nesta parte do cérebro. Podemos decidir pensar e buscar novas oportunidades ou não.

É neste momento, que precisamos assumir o controle e mudar o rumo da estória. Buscar olhar ao redor e enxergar as alternativas, caminhos inusitados, projetos inovadores, idéias diferenciadas. Ou seja, olhar a situação sob um novo ponto de vista, E a palavra mágica é a criatividade e a inovação.

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Co-criação e a Inovação

Inovação via Co-criação

As empresas estão cada vez mais conscientes da importância de inovar. Este esforço tem sido percebido na proliferação dos novos tipos de negócios que surgem no panorama organizacional. A inovação de produtos e serviços está mais presente, porém quando se pensa em criação de valor, outros tipos de inovação como a co-criação, surgem no radar.

Para acelerar os processos de criação, as empresas desenvolveram novos modelos para a colaboração aberta: a co-criação. Na co-criação, os consumidores estão assumindo o papel de inventores, desenvolvedores e em fontes de solução de problemas complexos. Os novos modelos de negócio através da co-criação enfrentam outros tipos de desafio como, por exemplo, coordenação e controle.

Ambientes colaborativos abertos são descentralizados e os colaboradores externos buscam outros tipos de motivações.  Enquanto os participantes externos dos processos de co-criação são energizados pela motivação intrínseca, como a vontade de aprender e participar, os motivadores dos participantes internos são baseados em salários e bônus.

Por esta razão, os resultados obtidos na co-criação têm custo-oportunidade mais efetivo do que os obtidos pelos colaboradores internos. Para a co-criação ser funcional é preciso entender o desafio e saber quem vai liderar o projeto.   O experimento de co-criação deve:

  1. Começar com um teste dentro da empresa ou com um grupo menor de pessoas.
  2. Definir a plataforma tecnológica onde as interações irão acontecer
  3. Testar as experiências e envolvimento do grupo passo-a-passo.

Importante que todos os stakeholders ganhem no processo co-criação e que o sistema cresça organicamente.

Existem vários casos bem sucedidos de modelos de negócio aberto no Brasil como o desenvolvimento do Fiat Mio – o carro conceito do futuro e o Hospital Moinho de Vento com a sua rede de médicos, enfermeiras, familiares e convênios para serviços inovadores de bem-estar e saúde. Também existem muitos exemplos de empresas que já atuam nestes novos modelos de co-criação como: Santander, Tecnisa, Pepsico, Vivo, Eletrolux, Natura, Imbev, Philips e outros.

As etapas para o desenvolvimento de um modelo de inovação aberta é feito através de experimentação e aprendizagem. E os seus resultados nem sempre respondem pela expectativa de retorno rápido. Pois, não existe uma fórmula mágica para sua implantação. Em cada fase do processo de implantação existe um aprendizado que conduz a uma nova fase de envolvimento e crescimento do projeto de co-criação.

Modelo de Negócio: Como Inovar

O Que é um Modelo de Negócio?

Atualmente, o tipo de inovação que mais cresce é a inovação de modelo de negócio. Esse tipo de inovação foca nas variáveis existentes em um negócio e propõe uma mudança no modelo de negócio.

Afinal o que é um modelo de negócio? Um modelo de negócio responde três perguntas fundamentais:

  • Quem é o seu cliente?
  • Qual a proposta de valor que a empresa entrega para o cliente?
  • Quais são os processos e recursos para entregar a proposta de valor?

Definir uma proposta de valor diferenciada em um modelo de negócio nem sempre é fácil.  A proposta de valor descreve os benefícios que os clientes podem esperar de determinados produtos e serviços.  Um produto valoroso para o modelo de negócio despertará no consumidor os pensamentos: “eu quero”, “nada se compara” e “eu acredito”.

Além disto, no modelo de negócio, a interação entre os processos de entrega e de produção geram lucro para a empresa. Inovação de modelo de negócio gera valor e não novos produtos! Existem quatro dimensões principais para se inovar no modelo de negócio:

  • Oferta: São os produtos e serviços inovadores que levam valor para os consumidores. O iPod, iPad e o iTunes são exemplos de produtos inovadores.
  • Consumidores: Encontrando novos segmentos de mercado ou redefinindo as interações existentes em cada ponto de contato para criar novas formas de receitas. A gama de serviços criada para atender ao segmento de baixa renda é um exemplo.
  • Processos: Criação de novas linhas de produtos e serviços utilizando as competências centrais da empresa, como a Honda fez com a sua linha de produtos – motosserra, cortador de grama, motocicletas, carros, etc.
  • Canais de entrega: Buscando novas formas de distribuir e interagir com os consumidores, criando um relacionamento inteligente e criativo.

Para se estruturar uma proposta de valor para o modelo de negócios, é necessário entender claramente as necessidades do cliente,  observá-lo e entender quais são as tarefas que este cliente está tentando realizar:

  • Funcionais: vender, entregar, comprar
  • Sociais: definem como o cliente quer ser percebidos pelo seu mercado.
  • Emocionais: relacionam-se com o sentir-se bem, dar tranquilidade, segurança.

Na maior parte das vezes, as tarefas estão relacionadas com o contexto onde elas serão executadas. Assim, é de extrema importância para a inovação do modelo de negócios, observar o contexto onde o cliente está.

Para criar um novo modelo de negócio a empresa precisa mudar a sua maneira de pensar e aprender a trabalhar com a experimentação. Sair do pensamento de curto-prazo e migrar para pensamento de longo-prazo. Aprender a observar, ir a campo para entender melhor as mudanças nos hábitos de consumo do cliente, prototipar e testar continuamente as novas soluções.

Os resultados destas inovações no modelo de negócio podem levar algum tempo para serem obtidos. Mas quando o futuro é incerto e desconhecido, é no aprendizado contínuo que florescem as chances para inovar.

Inovador: Posso Ser Um?

O Inovador e a Criatividade

Com o avanço da neurociência, temos aprofundado significativamente o entendimento a respeito do nosso cérebro.  Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu que a inteligência é basicamente fruto da genética, mas o potencial criativo não. Somente 25% a 40% da nossa criatividade é herdada, o restante pode ser desenvolvido. Isso quer dizer que praticamente dois terços das competências que ajudam alguém a ser inovador, ainda chegam por meio do aprendizado, ou seja, o inovador pode desenvolvê-las.

Para desenvolvermos essas competências, o inovador precisa praticar para ganhar confiança em sua capacidade de criar. Se mudar minhas atitudes e comportamentos, posso me tornar inovador. O inovador possui uma competência cognitiva que se chama “pensamento associativo”. A associação ocorre quando o cérebro procura sintetizar e criar sentido para novas informações, buscando novos caminhos ou direções para as informações já conhecidas. Além da competência de associação, existem outras quatro competências que alimentam o poder associativo do nosso cérebro e consequentemente do inovador.

São as competências de descoberta:

  • Observar
  • Perguntar
  • Conectar
  • Experimentar

Elas permitem que o inovador aumente o seu estoque de idéias que irão se associar para criar novas idéias. É como se tivéssemos um jardim cheio de sementes esperando ser adubadas para germinar. As competências de descoberta são esse adubo que, a medida que é colocado no jardim, vai criando as condições necessárias para que novas sementes nasçam.

Inovador: Competências de Descoberta e a Inovação

Inovador: Competências de Descoberta e a Inovação

Quem é o Inovador?

Inovador é aquela pessoa que quer ativamente mudar o “status quo”. O inovador consegue assumir conscientemente riscos inteligentes para que as mudanças aconteçam.

Steve Jobs queria deixar a sua marca no Universo. Já o Larry Page, co-fundador do Google,  mencionou em várias ocasiões que estava dedicado a “mudar o mundo”. O inovador evita a armadilha cognitiva dos hábitos e têm uma grande propensão para mudar o “status quo”. Enquanto a maioria de nós simplesmente o aceita,  pelo simples fato de ser mais cômodo e porque gostamos dos nossos hábitos.

Gostamos de rotinas e processos, pois eles minimizam a incerteza.  Temos a cultura do “time que está ganhando não se mexe”. O inovador, ao contrário, acha que muitas coisas não funcionam. O inovador sae para o mundo em busca de soluções!