IMAGINAR NEWSLETTER: ESTRESSE a doença do século XXI

O estresse é a soma de desgastes físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) ou internos, que ocorrem como respostas do ser humano quando expostos a desafios do meio ambiente. Alguns médicos têm definido o estresse como o mal do século XXI. As mudanças ambientais cada vez mais aceleradas, as incertezas decorrentes da mudança no mercado e no ambiente de trabalho, a pressão por resultados que não têm acontecido, são alguns dos fatores que têm impulsionado o aumento de estresse na população global.

As estatísticas são alarmantes. O LinkedIn fez uma pesquisa em 2019, e  revelou que quase metade dos brasileiros entrevistados sofre atualmente com  stress no ambiente de trabalho. A pesquisa foi feita com mais de 2,8 mil trabalhadores do mundo inteiro. O Brasil inclusive, atingiu o mesmo percentual  que o nível global, junto de Alemanha e Austrália (49%). A Espanha foi o país com maior nível índice registrado, com 57% dos respondentes. Já o Japão foi o menor, com 38%.

Em relação à faixa etária, os que mais sofrem com o estresse foi a a Geração X, que compreende aos nascidos entre 1966 e 1980, com 54% dos entrevistados. Em seguida estão os Baby Boomers, faixa acima de 53 anos, com 48%, e os Millennials (24 a 38 anos), com 46%. O estudo mostrou ainda que diferente do que muitos poderiam pensar, quanto maior a senioridade do cargo, maior o nível de estresse na organização. Foram 61% executivos que responderam ter estresse no trabalho, seguidos pelos gestores intermediários (56%) e os analistas e cargos técnicos que não ocupam posição de gestão (48%).

A compilação dos efeitos do estresse feita pelo Instituto HeartMath (EUA)  no mercado americano mostrou algumas informações alarmantes:

  1. 60 a 80% das visitas feitas aos médicos nos EUA são relativas ao estresse
  2. Estudo feito com 5716 pessoas de meia idade que desenvolveram habilidades de auto-regulação (coerência cardíaca) tiveram 50 vezes mais chances de permanecerem vivos sem doenças crônicas durante 15 anos quando comparados com aqueles com baixa capacidade de auto-regulação.
  3. Estudo feito pela escola de medicina da Harvard Medical School com 1623 sobreviventes de ataque do coração mostrou que quando os pesquisados ficavam nervosos durante conflitos emocionais, o risco de um ataque do coração subsequente irá duas vezes maior do que aqueles que permaneciam calmos.
  4. Uma revisão de 225 estudos científicos concluiu que as emoções positivas promovem e aumentam a sociabilidade, energia, altruísmos, corpos mais saudáveis com melhor capacidade de resolver conflitos, obter mais sucesso e se desenvolver.
  5. Estudo com 1200 pessoas com alto risco de perder a saúde, indicou que aqueles que aprenderam a alterar o estado mental e emocional por meio do treino da auto-regulação obtiveram quatro vezes mais chances de estarem vivos 13 anos em relação àqueles que que nada fizeram no grupo de controle.
  6. Três estudos longitudinais de 10 anos concluíram que o estresse emocional era mais preditivo de morte de cancer e doenças cardiovasculares do que fumar.

As pesquisas realizadas pelo Instituto HeartMath têm trazido informações e metodologias importantes para o controle do estresse e o aprendizado da auto-regulação emocional. O nível de alinhamento entre o cérebro e as emoções pode variar consideravelmente. Quando os sistema nervoso autônomo está desbalanceado, com o simpático comandando mais intensamente que o parassimpático, estamos em incoerência. neste estado aumentamos a probabilidade de desregularmos toda a engrenagem que chamamos de SAúDE. Neste estado, nos sentimos confusos, ansiosos, irritados e com dificuldade de tomar decisões. Por outro lado, quando balanceamos o nosso sistema nervoso, estamos em coerência. nestes estado nos sentimos mais seguros, mais confiantes e com plena capacidade de tomar decisões por mais difíceis que ela possa parecer.

As pesquisas científicas já comprovaram que as emoções têm uma enorme impacto nas funções cognitivas. Atuando nos níveis emocionais é a forma mais eficaz de fazer mudanças nos processos e padrões mentais.

A minha pesquisa em 2020 tem como objetivo avaliar o impacto do nível de estresse no resultado da inovação. Duas empresas de tecnologia se voluntariaram para serem avaliadas. Uma em Brasília e outra em Belo Horizonte. Ambas trabalham com tecnologias exponenciais e têm um time de inovação bem motivado e preparado. Foram formados dois grupos: um de pesquisa e outro de controle. Em parceria com o Instituto HeartMath, os participantes é avaliados o nível de estresse de cada participante. O assessment é fornecido pelo Instituto HeartMath. Ambos os grupos são expostos a um desafio para criação de uma solução inovadora.

O grupo de pesquisa na 1a intervenção é capacitado com práticas respiratórias para obtenção e coerência cardíaca, que deverão ser praticada todos os dias, pelos participantes do grupo de pesquisa. Depois de 6 semanas, que é a 2a intervenção presencial, novamente o procedimento se repetirá.

Além das duas empresas de tecnologia farão parte do grupo de pesquisa uma hospital e uma indústria.

Se houverem empresas interessadas em entenderem como a pesquisa será conduzida e os benefícios que serão aferidos ao final do processo podem procurar diretamente a Imaginar Solutions – Solange Mata Machado – enviando mensagem pelo site ou pelo LinkedIN