IMAGINAR NEWSLETTER: DECISÃO x INOVAÇÃO (1)
Nas minhas pesquisa recentes sobre o impacto do cérebro na tomada de decisão, tenho me deparado com os desafios crescentes que os executivos têm enfrentado no mundo em aceleração.
Sem dúvida, a natureza dos desafios tem se transformado profundamente nas últimas décadas. Sem contar com o nível de pressão por uma tomada de decisão cada dia mais rápida.
Estas duas forças: decidir e pressão de tempo, em determinadas situações têm caminhos neurais diferentes. Especialmente no caso de tomada de decisão para desafios complexos e inesperados. Nestas situações precisa existir espaço dentro das organizações para a inovação florescer.
Infelizmente a inovação precisa de tempo. Incubação. Para que haja pensamento reflexivo – em baixas frequências de ondas cerebrais – para que novas associações possam ser realizadas na área pré-frontal do cérebro.
Para entender um pouco mais o que estou falando, extrai de um artigo publicado em Junho de 2017 da McKinsey – Untangling your organization’s decision making a matriz abaixo entijucada o ABCD da decisão.
As Big decisões envolvem riscos elevados como uma compra ou venda de uma empresa ou criação de um novo modelo de negócio. Esforços para mitigar o impacto dos vieses cognitivos neste tipo de tomada de decisões, é essencial. Porém, é aqui que a inovação é FUNDAMENTAL, e não é uma inovação incremental. E sim, um inovação que ira criar um novo modelo de negócio ou implantar uma tecnologia revolucionária que poderá com o tempo acabar com o próprio negócio
Alguns caminhos para lidar com este tipo de decisão envolve: Ter um patrocinador executivo, um líder do projeto, um squad, que precisará entender com profundidade o desafio e dividí-lo nas suas diversas partes. Lembrando que desafios complexos são interdependentes e podem ter a ocorrência de vários tipos de vieses entre eles o de confirmação, de disponibilidade, falácia de planejamento, ponto cego e de otimismo exacerbado. Todos estes viesse podem turvar o entendimento e por consequência a busca pela INOVAÇÃO
O time tem um papel fundamental nesta decisão, pois precisam estar engajados, motivados para cumprirem prazos e entregas , serem capazes de conviver com dados imperfeitos e ter clareza sobre o que é “bom o suficiente”. Trabalhar com o máximo da capacidade criativa para gerar soluções inovadora.
É especialmente neste tipo de decisão que as práticas respiratórias como a coerência cardíaca tem um grande impacto. Pois são elas que permitem o time trabalhar em FLOW – que o estado de cognição máxima.
Coerência é sinônimo de ordem, ligação, conformidade, harmonia, conexão, concatenação e ritmo. Quando a variação entre os batimentos cardíacos (HRV= heart rate variability) seguem uma sequência rítmica, ordenada, este sinal é enviado para o cérebro que decodifica esta mensagem como um sinal de calma, ativando no resto do nosso corpo uma harmonização entre todos os sistemas fisiológicos, emocionais e cognitivos. Entramos em um processo de harmonia ou em ressonância. Neste estado atingimos o MÁXIMO da nossa capacidade cognitiva. Entramos em FLOW
Neste tipo de tomada de decisão ter o time em FLOW é fundamental. Pois, a solução não existe e os dados são limitados. Nesta situação a harmonização dos sistemas do corpo humano aumentam o fluxo sanguíneo no cérebro que irá produzir mais interação entre os neurônios. Neste estado é que ocorre o famoso AHA!!!
Na próxima semana continuaremos a trazer mais informações sobre os outros três tipos de de tomada de decisão versus modelos de inovação que surgem dentro das empresas.
Se quiserem conhecer mais sobre tomada de decisão e o mindset necessário para inovar entre em contato com solange @imaginarsolutions.com.br