Comidas 3D

Wen Wang e seus colegas do MIT, nos EUA,  criaram comidas que assumem formatos 3D. Ao contrário dos diversos tipos de macarrão, que são fabricados já em seus formatos definitivos, esses alimentos podem ser produzidos, embalados e transportados na forma de folhas planas, economizando embalagens, frete e espaço nas prateleiras. Basta colocá-los na água que eles se transformam em formatos 3D. O objetivo é economizar espaço (67% da embalagem é ar)

O segredo desses alimentos transformers é uma bactéria (Bacillus natto) usada na culinária japonesa para fazer um disco conhecido como nattô. Em resposta à umidade, a bactéria muda de forma, se contraindo ou se expandindo. Um pouco de gelatina, que se expande naturalmente ao absorver água, compôs o restante da receita.

Faltava então programar o formato 3D da comida, o que foi feito aplicando tiras de celulose comestível sobre a camada de gelatina, exatamente nos pontos onde as dobras devem surgir. As tiras de celulose absorvem naturalmente muito pouca água, funcionando como uma barreira que controla a quantidade de água à qual a camada superior de gelatina é exposta. Aplicando a celulose em vários padrões sobre a gelatina, é possível prever a resposta da estrutura à água e definir as formas que ela irá assumir. (Site Inovação Tecnológica –  31/05/2017)