FLOW como já descrito anteriormente é um estado mental de cognição máxima. O termo foi cunhado pelo psicólogo de origem croata (Rijeka) Mihaly Csikszentmihalyi. Mihaly foi Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Graduate University. Foi ex-chefe do departamento de psicologia da Universidade de Chicago e do departamento de sociologia e antropologia em Lake Forest College.
O estado de FLOW tem sido objeto de várias pesquisas recentes. Pois, já se sabe que neste estado as pessoas aumentam quase 500% a sua capacidade cognitiva. Isto quer dizer que se você trabalhar um dia da semana em FLOW, você não precisará trabalhar os outros 4 dias.
INCRÍVEL!!!
Pois é exatamente isto que as pesquisas estão mostrando. Nesta última década, também se descobriu que para se atingir este estado é necessário abaixar as frequências cerebrais. Atingindo as frequências conhecidas como Alfa de 7 a 13 Herz/seg e Theta – de 4 a 7 Herz/seg. Pois, são nestas frequências que o cérebro atinge o estado de FLOW vibrando em ondas de altíssimas frequências conhecidas como Gama – acima de 30 Hertz/seg até 100 Hertz/seg.
Como estes estados não estão presentes no nosso dia-a-dia. Pois, em estado consciente vibramos em beta que varia de 13 a 30 Herz/seg. A ciência já sabe que é internalizando os sentidos com as práticas respiratórias como a coerência cardíaca, a meditação ou o mindfulness que treinamos o cérebro a entrar nestas ondas vibratórias que levam a FLOW. O Flow Research Collective descobriu que uma das barreiras para se atingir estes estados é a auto sabotagem… ela acontece quando você menos espera!!!
Você está progredindo em direção aos seus objetivos, ultra consistente, PRÁTICA, PRÁTICA, semana após semana e de repente, vem uma vozinha interior questionando tudo o que está sendo feito…
Você questiona a si mesmo. Escuta a vozinha interior… e BANG!!!
Volta a compulsão alimentar, procrastinação, fuga de responsabilidades – seja o que for – todos nós tropeçamos no caminho para nossos objetivos.
A auto sabotagem é frustrante.
Embora possa haver problemas psicológicos mais profundos, o que ajuda com a auto sabotagem é entender que a CONSISTÊNCIA é uma habilidade de alto desempenho.
O objetivo do jogo não é ter todos os seus hábitos e práticas perfeitamente ajustados o tempo todo.
A PRÁTICA consistente é fundamental.
Na verdade, quando se trata de produzir resultados, a consistência geralmente importa mais do que o que você realmente está fazendo.
Imagine malhar com perfeição, cinco dias por semana durante um mês seguido, depois tirar um mês de folga e atrapalhar sua dieta e repetir esse ciclo por um ano inteiro.
Agora imagine malhar duas vezes por semana. Todas as semanas, durante um ano inteiro. DIFERENTE???? MELHOR?
A última opção envolve 156 treinos totais a menos do que a abordagem mês a mês.
Mas aposto que você acabaria com resultados muito melhores com treinos duas vezes por semana durante todo o ano.
A diferença?
CONSISTÊNCIA
Eu gosto de pensar em consistência como algo inegociável. À medida que voce adquire o hábito, o seu corpo irá te cobrar para continuar a fazer. É assim que funcionam os nossos neurônios. Depois dos 25 anos , a nossa neuroplasticidade – capacidade de aprender – cai. Somente com a prática e atenção que o adulto adquire novos hábitos. Quando o hábito se torna algo inerente ao seu próprio corpo, ganha CONSISTÊNCIA, você não precisa mais pensar.
Portanto, para aumentar a consistência é preciso evitar o perfeccionismo.
A busca da perfeição muitas vezes prejudica o desempenho.
Pense em algum momento em que você estava indo muito bem e depois relaxou e “bagunçou seu dia”.
Uma mordida impertinente de bolo torna-se um banquete feroz. E a dieta neste simples ato, ficou para segundo plano.
Este é o equivalente comportamental de obter uma pequena rachadura na tela do seu iPhone e, em seguida, pegar um martelo e quebrar a tela em pedaços porque não é mais perfeita.
O que ajuda nisso?
Uma reformulação cognitiva: A ideia de que seu sucesso é igual à média do seu dia padrão.
Quando você pensa assim, ter um dia 6/10 não perfeito é muito melhor do que jogar a toalha completamente.
Então, da próxima vez que você se auto sabotar porque não foi perfeito, lembre-se de que a perfeição é inimiga do bom, e amiga da exaustão.
Faça o seu melhor para se manter CONSISTENTE.
A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e INOVAÇÃO. Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2022-08-22 12:07:092022-08-22 12:07:09IMAGINAR NEWSLETTER: FLOW X Auto sabotagem
FLOW como já descrito anteriormente é um estado mental de cognição máxima. O termo foi cunhado pelo psicólogo de origem croata (Rijeka) Mihaly Csikszentmihalyi. Mihaly foi Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Graduate University. Foi ex-chefe do departamento de psicologia da Universidade de Chicago e do departamento de sociologia e antropologia em Lake Forest College.
Mihaly, nos seus inúmeros estudos sobre o estado de FLOW, sempre mencionou que Flow era uma estado mental espontâneo. O que a ciência tem descoberto mais recentemente, é que este estado mental pode ser desenvolvido. O Instituto HeartMath, pioneiro na pesquisa de coerência cardíaca, já descobriu que as pessoas que praticam a coerência cardíaca, desenvolvem a capacidade de entrar neste estado “on demand“.
Mais recentemente, a empresa do autor e best seller Steven Kotler, Flow Research Collective, tem investido nas pesquisas sobre o conhecimento científico de FLOW para tornar este estado disponível e acessível às pessoas que buscam ser mais INOVADORAS e CRIATIVAS.
Segundo Flow Research Collective, existem 9 barreiras no dia-a-dia que impedem que as pessoas entrem no estado de FLOW. Estas barreiras estão relacionadas com as barreiras que impedem que se tenha ATENÇÃO PLENA.
O texto abaixo, foi extraído da newsletter da Flow research collective, explicando a primeira barreira que é a DISTRAÇÃO
Sem ATENÇÃO PLENA , toda a esperança de entrar em FLOW é perdida.
Imagine o seguinte:
Finalmente, você está pronto para começar a trabalhar em algo importante.
Mas, então, seu telefone toca…
Você é sugado por um novo texto que faz com que você verifique seu e-mail.
Então, você se perde no e-mail por quinze minutos, finalmente, você está pronto para reiniciar o trabalho novamente…
Agora é um colega que te aborda precisando urgentemente de algo.
É como se sua mente estivesse constantemente presa entre vários estímulos e informações; querendo se concentrar, mas nunca tendo a chance.
Então, como você se protege contra o frenesi de DISTRAÇÃO que é o século 21?
Aqui estão três dicas que você pode usar para eliminar a distração, aumentar a atenção plena e desbloquear FLOW:
1-Ignorar é um processo ativo:
O Dr. Adam Gazzaley, professor de neurociência da UCSF e membro do conselho consultivo do Flow Research Collective, fez muitas pesquisas fundamentais sobre distração.
Seu trabalho mostra que há dois grandes elementos para focar; assistir e ignorar.
A parte de atendimento é a parte que você provavelmente já conhece.
É você “tentando se concentrar”.
A parte de ignorar é o que subestimamos.
Da mesma forma que os fones de ouvido com cancelamento de ruído têm a bateria descarregada ao cancelar o ruído do ambiente, seu cérebro gasta recursos cognitivos “ignorando” o que está acontecendo ao seu redor.
O grande ponto aqui é que, mesmo que você sinta que pode se concentrar bem, os estímulos de distração em seu ambiente provavelmente estão minando sua atenção.
O ponto é; tire seu telefone da vista, trabalhe em uma área silenciosa e seja implacável ao bloquear todas as distrações em seu ambiente. Elas estão distraindo você, mesmo que você não esteja consciente disso!
2-Atenção plena é a capacidade de suprimir a espontaneidade:
Outro de nossos bons amigos e conselheiros, o neurocientista Dr. Andrew Huberman da Universidade de Stanford, aponta em seu trabalho que foco é meramente a capacidade de resistir ao impulso de se entregar ao comportamento espontâneo.
Verificando uma mensagem de texto, folheando o Instagram, comendo quando você nem está com fome.
Todas essas coisas são ações espontâneas que não contribuem para seus objetivos predeterminados.
Quando você resiste a todos esses impulsos, o produto final – o que resta – é a atenção plena.
Mas… como o Dr. Huberman apontou, toda espontaneidade não é ruim. Afinal, criatividade é espontaneidade com um propósito. A chave é apenas deixar essa espontaneidade criativa surgir APÓS um período de atenção profunda, quando você já está em FLOW.
3-Desenhar blocos de FLOW:
Todos os dias devem incluir pelo menos noventa minutos em sua agenda que é desenhada para seu trabalho de maior prioridade.
Este tempo deve ser livre de todas as distrações.
Nada de telefone, e-mail, Youtube, Instagram ou até mesmo falar com um colega de trabalho.
Precisa ser sagrado.
É a sua hora de entrar em FLOW e terminar sua maior tarefa.
Obtenha este “bloco de FLOW” em seu calendário e torne-o absolutamente inegociável.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2022-08-15 13:32:582022-08-15 13:32:58IMAGINAR NEWSLETTER: FLOW x DISTRAÇÃO
FLOW como já descrito anteriormente é um estado mental de cognição máxima. O termo foi cunhado pelo psicólogo de origem croata (Rijeka) Mihaly Csikszentmihalyi. Mihaly foi Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Graduate University. Foi ex-chefe do departamento de psicologia da Universidade de Chicago e do departamento de sociologia e antropologia em Lake Forest College.
Mihaly, nos seus inúmeros estudos sobre o estado de FLOW, sempre mencionou que Flow era uma estado mental espontâneo. O que a ciência tem descoberto mais recentemente, é que este estado mental pode ser desenvolvido. O Instituto HeartMath, pioneiro na pesquisa de coerência cardíaca, já descobriu que as pessoas que praticam a coerência cardíaca, desenvolvem a capacidade de entrar neste estado “on demand“.
Mais recentemente, a empresa do autor e best seller Steven Kotler, Flow Research Collective, tem investido nas pesquisas sobre o conhecimento científico de FLOW para tornar este estado disponível e acessível às pessoas que buscam ser mais INOVADORAS e CRIATIVAS.
Segundo Flow Research Collective, existem 9 barreiras no dia-a-dia que impedem que as pessoas entrem no estado de FLOW. Estas barreiras estão relacionadas com as barreiras que impedem que se tenha ATENÇÃO PLENA.
O texto abaixo, foi extraído da newsletter da Flow research collective, explicando a primeira barreira que é a DISTRAÇÃO
Sem ATENÇÃO PLENA , toda a esperança de entrar em FLOW é perdida.
Imagine o seguinte:
Finalmente, você está pronto para começar a trabalhar em algo importante.
Mas, então, seu telefone toca…
Você é sugado por um novo texto que faz com que você verifique seu e-mail.
Então, você se perde no e-mail por quinze minutos, finalmente, você está pronto para reiniciar o trabalho novamente…
Agora é um colega que te aborda precisando urgentemente de algo.
É como se sua mente estivesse constantemente presa entre vários estímulos e informações; querendo se concentrar, mas nunca tendo a chance.
Então, como você se protege contra o frenesi de DISTRAÇÃO que é o século 21?
Aqui estão três dicas que você pode usar para eliminar a distração, aumentar a atenção plena e desbloquear FLOW:
1-Ignorar é um processo ativo:
O Dr. Adam Gazzaley, professor de neurociência da UCSF e membro do conselho consultivo do Flow Research Collective, fez muitas pesquisas fundamentais sobre distração.
Seu trabalho mostra que há dois grandes elementos para focar; assistir e ignorar.
A parte de atendimento é a parte que você provavelmente já conhece.
É você “tentando se concentrar”.
A parte de ignorar é o que subestimamos.
Da mesma forma que os fones de ouvido com cancelamento de ruído têm a bateria descarregada ao cancelar o ruído do ambiente, seu cérebro gasta recursos cognitivos “ignorando” o que está acontecendo ao seu redor.
O grande ponto aqui é que, mesmo que você sinta que pode se concentrar bem, os estímulos de distração em seu ambiente provavelmente estão minando sua atenção.
O ponto é; tire seu telefone da vista, trabalhe em uma área silenciosa e seja implacável ao bloquear todas as distrações em seu ambiente. Elas estão distraindo você, mesmo que você não esteja consciente disso!
2-Atenção plena é a capacidade de suprimir a espontaneidade:
Outro de nossos bons amigos e conselheiros, o neurocientista Dr. Andrew Huberman da Universidade de Stanford, aponta em seu trabalho que foco é meramente a capacidade de resistir ao impulso de se entregar ao comportamento espontâneo.
Verificando uma mensagem de texto, folheando o Instagram, comendo quando você nem está com fome.
Todas essas coisas são ações espontâneas que não contribuem para seus objetivos predeterminados.
Quando você resiste a todos esses impulsos, o produto final – o que resta – é a atenção plena.
Mas… como o Dr. Huberman apontou, toda espontaneidade não é ruim. Afinal, criatividade é espontaneidade com um propósito. A chave é apenas deixar essa espontaneidade criativa surgir APÓS um período de atenção profunda, quando você já está em FLOW.
3-Desenhar blocos de FLOW:
Todos os dias devem incluir pelo menos noventa minutos em sua agenda que é desenhada para seu trabalho de maior prioridade.
Este tempo deve ser livre de todas as distrações.
Nada de telefone, e-mail, Youtube, Instagram ou até mesmo falar com um colega de trabalho.
Precisa ser sagrado.
É a sua hora de entrar em FLOW e terminar sua maior tarefa.
Obtenha este “bloco de FLOW” em seu calendário e torne-o absolutamente inegociável.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2022-08-15 13:30:162022-08-15 13:30:16IMAGINAR NEWSLETTER: DISTRAÇÃO X FLOW
Quero continuar a falar de FLOW, que como mencionamos anteriormente é definido como um estado de consciência máxima. Neste estado atingimos cognição máxima. Como descrito pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi (que cunhou o termo FLOW) “toda ação, movimento e pensamento seguem um fluxo, em FLOW todos ficam alinhados”.
A Flow Research Collective, empresa especializada em coaching e pesquisa dos estados de FLOW, menciona 3 estratégias para aumentar o potencial para FLOW. Esta é a segunda estratégia: simplifique o FOCO. No mundo exponencial estamos sendo bombardeados com muita informação. As escolhas são MUITAS e as possibilidades INFINITAS.
Como escolher as oportunidades que valem ser exploradas?
Segundo Flow Research Collective, Ben Hunt-Davis fazia parte de uma equipe de remo com baixo desempenho. Em 1998, a equipe decidiu buscar um sonho coletivo de ganhar uma medalha de ouro olímpica. Em apenas dois anos!!!. Para contextualizar: as oportunidades competitivas para remadores são raras; eles podem concorrer apenas 6 vezes por ano. Porém, a equipe se desafiou todas as possibilidades que surgiram com a pergunta: “Isso fará o barco ir mais rápido?” Se a proposta não fizesse o barco andar mais rápido, eles tentariam algo diferente. Gradualmente, seus resultados melhoraram. Antes que eles percebessem, seu objetivo maluco começou a parecer quase sensato.
Em 25 de setembro de 2000, Ben e sua equipe ganharam o ouro nas Olimpíadas de Sydney. Eles foram a primeira tripulação britânica a vencer este evento desde 1912.
Como Ben demonstra, com a abordagem certa, podemos realizar coisas incríveis. Mas para usar essa pergunta como filtro, você precisa saber qual é o seu barco. Pense no seu barco como a essência do que você pretende alcançar.
Depois de definir isso, você deseja filtrar todas as decisões perguntando: “Isso fará o barco ir mais rápido?”
Use isso como um ponto de inflexão na decisão. Sempre que tiver escolhas, antes de desviar a atenção questione, se a opção fará o barco ir mais rápido. Se a resposta for negativa ESQUEÇA.
Cada nova contratação, cada parceria em potencial, cada mudança de cultura da empresa… pergunte se isso fará o barco andar mais rápido?
Cada mudança de carreira, cada oportunidade, cada nova rotina…pergunte se isso fará o barco andar mais rápido?
Cada mudança na sua agenda, cada novo relacionamento, cada novo projeto… pergunte isso fará o barco andar mais rápido?
Ao longo do caminho, você provavelmente acumulou muita carga pesada. Muitos projetos, muitas interações, muitos parceiros, muitas experimentações que está diminuindo a velocidade. Enquanto isso acontece, você estará tentando virar um transatlântico ao invés de virar um simples barco. Muito esforço, muita energia e baixo resultado. FOCO, FOCO, FOCO. É o segredo de entrar em FLOW.
A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e os resultados do processo. A metodologia são científicas baseadas no uso das práticas de coerência cardíaca. Em janeiro de 2020, foi feito um experimento de 8 semanas com dois times: um de inovação e um de controle. Com as práticas durante 6 semanas, o time de inovação conseguiu sair de uma explotação para uma exploração INACREDITÁVEL!!! Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br
O Flow Research Collective, empresa especializada em coaching e pesquisa para entrar em estados de FLOW, publicou recentemente este artigo sobre os estados de cognição diferenciados. Só para relembrar: FLOW é definido como um estado de consciência máxima, neste estado atingimos cognição máxima. Como descrito pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi (que cunhou o termo FLOW) “toda ação, movimento e pensamento seguem um fluxo, em FLOW todos ficam alinhados”.
Segundo o Flow Research Collective, todos os organismos adaptativos enfrentam uma troca fundamental entre buscar uma recompensa conhecida – explotação – e experimentar opções menos conhecidas em busca de algo melhor – exploração. Também conhecida dentro dos estudos de inovação como a ambidestria.
O processo de evolução humana nos leva a buscar em primeira instância a explotação, pois ela consome menos energia no cérebro. Energia é essencial para a sobrevivência. Quando pensamos consumimos mais energia. O que deixa o ser humano mais suscetível à explotação excessiva.
O excesso de explotação pode sabotar seu foco de longo prazo e diminuir sua capacidade de antecipação de futuro – essencial para a longevidade em um mundo exponencial.
Neurobiologicamente, nosso núcleo accumbens anseia pela excreção de dopamina cheia de prazer que vem da busca de novidades (exploração). Dopamina é a molécula química produzida no nosso cérebro relacionada com a motivação, a busca para atingir um objetivo, à exploração do NOVO.
Mas às vezes a dopamina não é confiável. Porque psicologicamente, tendemos a ficar cegos para a complexidade. Como diz Chris Parnin, professor de Ciência da Computação da Universidade da Carolina do Norte – a princípio, sua estratégia parece simples. Mas algo sinistro espera. Uma floresta invisível de complexidade interminável existe dentro de uma nova busca e pode distrair até os mais capazes de atingir seus objetivos.
Se você é INOVADOR, corre ainda mais risco por isso. Pois, os INOVADORES tendem a pontuar alto em “Abertura à Experiência”, o que os torna ainda mais inclinados a explorar.
Em um contexto de negócios, cada produto, cada cliente ou novo funcionário pode explorar infinitas direções possíveis e ter um mundo de subtarefas com as quais se preocupar. A carga cognitiva aumenta. O estresse também!!! As decisões se tornam irracionais – subconscientes. São formadas a partir das experiências passadas consolidadas ao longo da vida. É como trabalhar olhando pelo retrovisor…. levam a resultados abaixo do ideal.
Várias batalhas são travadas em várias frentes. O foco fragmentado dificulta o progresso, amplifica a complexidade e diminui a motivação (dopamina)
Então qual é a solução?
Existem três maneiras de equilibrar a explotação e a exploração para que você possa obter mais fluxo:
Simplifique sua estratégia (seja um explorador explorador)
Simplifique seu foco (isso fará o barco ir mais rápido?)
Simplifique sua fonte de fluxo (obtenha seu fluxo em outro lugar)
Vamos neste post falar da primeira
Solução 1: Simplifique sua estratégia
“O essencial é fazer menos melhor.”
(Marco Aurélio)
Estratégia, simplesmente, é o que você vai fazer e como você vai fazer. Quando Steve Jobs voltou para a Apple em 1997, a empresa estava à beira do fracasso. Durante o último trimestre de 1996, suas vendas caíram 30%. Eles haviam perdido US$ 1,4 bilhão e estavam a 90 dias de insolvência.
Recém-saído de um acordo de parceria com a Microsoft, que dominava o setor, Steve Jobs revisou a extensa linha de produtos da empresa. A Apple vinha produzindo várias versões do mesmo produto para atender a pedidos de diferentes varejistas. Eles tinham uma dúzia de versões do computador Macintosh. Jobs perguntou à sua equipe: “Qual produto eu indico para meus amigos comprarem?” Ele obteve respostas confusas e controversas, cheias de incertezas… Então Jobs cortou a linha de produtos em 70%: um desktop e um laptop para negócios e outros 2 para consumidores.
Um ano depois, a empresa obteve um lucro de US$ 309 milhões. Seguiram-se bilhões de dólares em valor empresarial, e a Apple se tornou a empresa mais valiosa do mundo.
Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer.
A Apple estava presa em uma fase crônica de exploração, adicionando novos produtos, modificando coisas e dispersando sua estratégia. Ela estava perseguindo oportunidades em vez de concentrar o foco em seus produtos comprovados. Jobs sabia que não era hora de explorar o desconhecido. Era hora de explotar a oportunidade que o conhecimento de mercado oferecia.
Entrar em FLOW requer saber navegar entre explotação e exploração.
Mas como?
Bem, não importa sua estratégia e onde você a está aplicando – seu trabalho, negócios ou desenvolvimento de habilidades – você pode simplificar usando a Navalha de Occam (também chamada de lei da parcimônia).
A Navalha de Occam afirma que “entre as hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada”.
Um mantra memorável aqui: escalas simples, falhas extravagantes.
E a boa notícia é –– funciona nos dois sentidos.
Bem, não importa sua estratégia e onde você a está aplicando – seu trabalho, negócios ou desenvolvimento de habilidades – você pode simplificar usando a Navalha de Occam (também chamada de lei da parcimônia).
A Navalha de Occam afirma que “entre as hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada”.
Um mantra memorável aqui: escalas simples, falhas extravagantes.
E a boa notícia é –– funciona nos dois sentidos.
Novas explotações são padrões fractais – recursivos dentro de padrões. Mas também nossa eficácia (e explorações). A teoria do caos afirma – com muito apoio empírico – que o universo é extremamente desequilibrado. Causa e efeito raramente estão ligados de forma igual.
O princípio de Pareto afirma que “para muitos resultados, cerca de 80% das consequências vêm de 20% das causas”. Este princípio aparece em todos os lugares – no fluxo de rios, populações de coelhos e crateras na lua. Os 20% mais ricos ganham 80% da renda. Para a Microsoft, corrigir os 20% dos bugs mais relatados eliminou 80% das falhas relacionadas. No beisebol, 15% de todos os jogadores produzem 85% do total de vitórias.
Nos negócios, alguns membros da equipe produzem a maior parte da produção. Um punhado de clientes traz a maior parte da receita. Alguns produtos causam a maior parte das vendas. Uma pequena fração do seu marketing é responsável pela maioria dos seus resultados.
Isso significa que você pode simplificar sua estratégia fazendo menos melhor. Encontre os padrões fractais e lugares onde uma causa muito pequena está produzindo um grande efeito. Entrada pequena, saída massiva. Em seguida, elimine quase todo o resto.
Vá para os 20 por cento dentro do 80/20 e os 20 por cento dos 20 por cento. Se você fizer essa destilação em todas as áreas, é como concentrar o poder do sol com uma lupa. Simples. Poderoso.
A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e os resultados do processo. A metodologia são científicas baseadas no uso das práticas de coerência cardíaca. Em janeiro de 2020, foi feito um experimento de 8 semanas com dois times: um de inovação e um de controle. Com as práticas durante 6 semanas, o time de inovação conseguiu sair de uma explotação para uma exploração INACREDITÁVEL!!! Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2022-07-25 20:49:082022-07-25 20:49:08IMAGINAR NEWSLETTER: simplique para entrar em FLOW
Você sabia que a sua saúde mental está diretamente ligada com a sua PERFORMANCE e logo, com a INOVAÇÃO???
É isto mesmo!!! este sistema complexo e intrincado que é a nossa mente e corpo funcionam como se fossem uma engrenagem. Se algo começa a ratear, o impacto é imediato no outro..
Estou colocando um vídeo/audio de uma palestra que dei hoje para você entender um pouco mais sobre a saúde mental e fazer reflexnoes sobre como anda a sua!!!!
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
As 183 empresas pesquisadas mostraram uma correlação forte e positiva entre o desempenho da inovação e o desempenho financeiro. Principalmente pela capacidade desenvolvida por estas empresas relacionadas a capacidade de definir uma AMBIÇÃO ousada, mas plausível, fundamentada em uma visão clara do valor econômico que a inovação precisa oferecer. E, a segunda é a capacidade de ESCOLHER alocações de recursos sobre pessoas e recursos para aproveitar o valor da inovação para fazer a diferença.
No gráfico abaixo pode-se verificar que os inovadores se beneficiam de atividades e práticas interdependentes que abrangem toda a organização e que estão interconectadas com a inovação. Modelos operacionais de inovação estimulam as empresas a gerar, prototipar, desenvolver, reduzir o risco, entregar e dimensionar iniciativas de inovação. Um sistema bem integrado que se baseia nos oito fundamentos essenciais também desafia os líderes a sair de suas zonas de conforto, ao mesmo tempo em que lhes dá visibilidade do portfólio de projetos em andamento para que possam investir com confiança tempo, pessoas e recursos valiosos para obter o melhor resultado. Empresas que implementam os oito fundamentos essenciais chegam a obter resultados econômicos 2,4 vezes maiores que das empresas que não utilizam destes fatores.
Índice resultados econômicos gerados pela aplicação dos oito fundamentos essenciais (McKinsey)
Apesar da grande importância que os executivos atribuem à inovação, menos de 25% disseram estar envolvidos na definição de metas e orçamentos de inovação. Esse número aponta para a necessidade de uma mudança de MINDSET que muitos líderes devem fazer.
A inovação, em sua essência, é um problema de alocação de recursos. Não se trata apenas de criatividade e geração de ideias. No entanto, muitos líderes falam sobre a importância da inovação como um catalisador para o crescimento e depois deixam de agir quando a tomada de decisão envolve em mudar as pessoas, ativos e atenção para apoiar ideias que envolvem RISCO. Os portfólios dessas empresas tendem a ser pesados em melhorias de produtos de curto prazo – inovação incremental – e outros esforços presumivelmente de “totalmente conhecimento e baixo risco” e muito mais leves em avanços potenciais ou novos modelos de negócios – formas de inovação que são “mais arriscadas”, mas muitas vezes possuem maior potencial para gerar novas fontes de crescimento e retornos acima do normal.
Para sair fora deste jogo de perde e ganha, as organizações devem revisitar seu modelo de crescimento – especificamente, onde e como a empresa espera obter crescimento e qual o papel que a inovação deve desempenhar para garanti-lo.
TER CLARO QUAL A SUA AMBIÇÃO E EM QUAIS DOMÍNIOS
Um conceito que McKinsey usa para ajudar uma empresa a se comprometer de com o futuro e com o crescimento/risco é o conceito da caixa verde. A caixa verde é o valor que a empresa gera a partir de todas as formas de inovação – transformacional e incremental – ao longo de um período de planejamento finito (talvez cinco anos), quantificado usando métricas como receita líquida nova, crescimento de lucros ou ambos. Criticamente, a caixa verde representa a quantidade de crescimento que apenas a inovação pode produzir, depois de eliminar todas as outras fontes possíveis (incluindo impulso do mercado, ajustes de preços no ano, atividades de distribuição e marketing e fusões e aquisições). Esse valor é então desdobrado em um conjunto de objetivos e métricas para as unidades operacionais da empresa, que os refletem em seus próprios portfólios de inovação. Quando você define sua caixa verde, pode não saber quais inovações específicas a preencherão (é por isso que a chamamos de caixa), mas você sabe que exigirá portfólio de novas ideias de crescimento (por isso é verde) cujo potencial orientará seu recurso -decisões de alocação.
Todas estas operações precisam acontecer com uma mudança de MINDSET. Pois sem esta mudança as prioridades continuam sendo a operação existente, e os líderes continuarão na sua zona de conforto. Alocar KPI’s relacionados com esta caixa verde – como descrita pela McKinsey, ajuda no processo de mudança de mindset.
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
As nossas memórias sao os recursos que formam o nosso MINDSET. Elas tem um por enorme sobre os filtros que usamos para perceber o mundo ao nosso redor. Você já reparou que um mesmo evento pode ser contado por duas pessoas de maneira totalmente diferente. Talvez não a essência, porém os detalhes???
Nossa memória não é exatamente igual a um computador. O que você salvou na sua CPU certamente ficará guardado e poderá ser recuperado em qualquer momento. Ressaltando que não conseguimos recuperar a memória exatamente igual ao evento que ocorreu no passado. Toda as vezes que pensamos em algo do passado reconstruímos esta memória. Por esta razão, que eventos passados são reconstrução de pedaços de memórias que ficaram. Cada recuperação feita na memória, os neurônios são agrupados por semelhança, não por igualdade. Grupos de neurônios, não exatamente idênticos aos originais, são ativados, o que pode ocasionar mudanças, má informação ou interferência, quando recuperamos memórias de algum evento do passado. E os pequenos vazios desta memória são preenchidos com informações que acreditamos que aconteceram….Especialmente se o cérebro perde o detalhe inicial do evento. Neste caso, ele preenche por semelhança com as informações existentes na memória, para dar sentido ao evento que se deseja lembrar.
O nosso cérebro codifica os estímulos em pequenas combinações de neurônios no córtex e no hipocampo. Quando consolidamos estas memórias – durante o sono profundo e por repetição – estas memórias são armazenadas nas áreas corticais de memórias de longo-prazo. Para em algum momento futuro poder recuperar.
O cérebro tem uma capacidade de guardar cerca de 2,5 petabytes de informação – cerca de 1 milhão de Gigabytes!!!. Suficiente para toda uma vida. Para usar este potencial é preciso engajar ativamente e manter o cérebro saudável e em crescimento.
Businesswoman with lots of reminder notes
Quando pensamos em inovação, a memória e o MINDSET têm um papel crucial. Pois, eles representam a fonte de recursos cognitivos que iremos acionar para pensar a solução. Se voe não está renovando seu estoque de aprendizado, você pode estar usando recursos que estão se defasando rapidamente. Ja pensou nisto???
Se por outro lado, você usa sempre o mesmo modo de pensar e analisar as situações, e não tem consciência dos vieses que sempre usa… pode estar com o mindset errado para pensar em inovação.
O poder do mindset no processo de INOVAR foi amplamente explorado no meu livro Desconstruindo o Mindset e construindo a inovação. Na pesquisa com alunos de graduação de ciência da computação da UFMG foi testado o impacto do mindset dos alunos na geração de projetos de inovação usando tecnologia de inteligência artificial.
Os resultados desta pesquisa mostrou que os alunos que usam preferencialmente as informações já armazenadas no cérebro, entitulados de mindset fixo– tendem a gerar projetos de inovação incrementais. Ou seja, melhoram aquilo que já sabem, porém têm mais dificuldade de transformar conhecimento em projetos radicalmente mais inovadores. Entretanto, os projetos radicalmente inovadores foram gerados pelos alunos que desenvolvem o mindset de crescimento.
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2022-06-06 17:52:352022-06-06 17:53:30IMAGINAR NEWSLETTER: Mindset, memória e Inovação
Toda as vezes que paro para pensar nestes últimos dois anos, me questiono se eventos marcantes e transformadores como o exemplo da pandemia será algo que deveríamos nos preparar ou não daqui para frente? Sem dúvida, as condições para acelerar mudança não se iniciaram na pandemia. Esta aceleração vêm se construindo há mais de duas décadas. Para mim o gatilho desta aceleração começou em 1995, com o lançamento da internet comercial pela Netscape. Desde lá, os avanços em tecnologia da informação, automação, interconectividade, Inteligência Artificial, e os efeitos de rede entre alguns dos fatores de transformação criaram uma nova realidade.
Segundo artigo escrito por Aneel China e Ron Gutman na Harvard Business Week em outubro de 2020, este novo mundo pode ser descrito por 3 dimensões:
• Perpétua – ocorrendo o tempo todo de forma contínua.
• Abrangente — desdobrando-se em várias áreas da vida ao mesmo tempo.
• Exponencial — acelerando em um ritmo cada vez mais rápido.
Essa mudança tridimensional (3-D) define o futuro emergente e, como consequência, define a capacidade de não só sobreviver, mas prosperar nesta nova realidade.
DESAFIO: Mentes humanas evoluíram para pensar de forma linear e local e não exponencial e sistêmica.
O famoso futurista Ray Kurzweil afirmou: “O futuro é amplamente incompreendido. Nossos antepassados viveram um presente muito semelhante ao passado. Porém, repetir o passado em um mundo de mudanças perpétuas, abrangentes e exponenciais pode ser UM GRANDE ERRO!!! Corremos o risco de não nos adaptamos na velocidade necessária, e ainda por cima, termos uma percepção distorcida das mudanças por causa dos viéses do passado.
A mudança, por sua natureza, deixa as pessoas e organizações confusas, vulneráveis e fraturadas. Neste momento a resiliência, a coesão e a colaboração são necessárias para um desempenho nos níveis mais altos. A psicologia cognitiva aponta a segurança psicológica, propósito compartilhado e cognição distribuída como poderosos impulsionadores de liderança, equipe e desempenho organizacional, particularmente em ambientes em mudança que buscam a INOVAÇÃO para longevidade organizacional.
A verdade é que os seres humanos terão de evoluir para que as organizações também possam evoluir e crescer. Terão que aprender continuamente, atualizar seus mapas-mentais, desenvolver novas ferramentas e corrigir a rota no meio do voo, buscando melhores ideias e práticas.
NADA FÁCIL… porém, TOTALMENTE POSSÍVEL!!
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando times neurocientificamente para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
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Resolvi escrever sobre INNOGANDA inspirada no time da Innosight – empresa de consultoria em inovação criada pelo Prof Clayton Christensen, que hoje tem o Scott Anthony como um dos seus principais líderes. Em seu livro mais recente “Eat, Sleep, Innovate: make creativity an Everyday Habit” Scott Anthony aborda a INNOGANDA= INNOVATION PROPAGANDA. Ou seja, as empresas mais falam de inovação do que realmente fazem.
A questão é POR QUÊ???
Nestes últimos dois anos, em vários dos meus artigos escritos neste blog a temática é a mesma. MINDSET. As pessoas têm uma série de bloqueios relacionados ao MINDSET que simplesmente criam barreiras, inconscientes para impedir que a inovação aconteça.
No artigo publicado na Harvard Business Review em Dezembro de 2019, Scott Anthony com um time de mais 3 pessoas da Innosight propõem pequenas ações que ajudam as pessoas a se tornarem mais conscientes dos seus próprios bloqueios.
Algumas das barreiras mais vivenciadas dentro das organizações e citadas pelos colaboradores como bloqueios para inovar são:
1 – Falta de tempo ( não existe espaço para se dedicar ao minaste de crescimento, existe um reforço contínuo para o minaste fixo
2 – Fazer diferente não resulta em benefícios, somente custos …às vezes gera até em punição.
3 – Falta de capacidade para inovar
4 – Falta infraestrutura para transformar ideias em ação
Porém, o bloqueio mais pernicioso dentro das organizações é a INÉRCIA. Negócios estão programados para entregar o previsível, o confiável e resultados… este é exatamente o PROBLEMA.
tentar superar os 4 bloqueios mencionados anteriormente pode ser uma perda de recursos e uma grande frustração, se a inércia não for tratada adequadamente. INÉRCIA é sinônimo de MINDSET.
Para mudar a forma de pensar, agir e sentir, a Innosight propôs a criação de pequenas AÇÕES que revertem os status quo. Estas ações precisam ser simples, divertidas, mensuráveis, práticas, permitam reforço e consistentes (Muitos critérios!!!! kkkkk)
Dois exemplos destas ações foram citadas no artigo da HBR
MOJO -ação proposta no banco DBS para aumentar eficiência das reuniões. MO= meeting owner = dono da reunião, e JO= joyful Observer = observador divertido. MO garante que a reunião tem agenda clara e começa e termina no horário marcado. JO encoraja e dá voz a todos durante a reunião. Pode, por exemplo, solicitar que todos deixem seu celular em uma pilha na mesa. Também pode dar feedback para o MO sobre a condução da reunião. Todas as salas têm lembretes que reforçam o mindset de crescimento. O banco estima que teve um ganho de 500.000 horas de economia de tempo dos seus colaboradores, além de ter tido 40% a 90% de aumento na participação dos colaboradores durante as reuniões.
DARE TO TRY – (ouse tentar) ação proposta pelo grupo TATA indiano. Todos os anos a empresa celebra as realizações de inovação. O DARE to TRY é um troféu cobiçado no grupo. Ele reconhece um time que fracassou inteligentemente. Hoje, além de ter uma grande visibilidade dentro do grupo, o DARE to TRY reconhece e premia centenas de aplicações de inovação. Além de promover o comportamento inovador, a capacidade de correr risco e a tolerância ao fracasso.
Atenção!!! copiar estas ações sem entender se elas têm uma ligação efetiva com o dia-a-dia das pessoas pode criar uma INNOGANDA. Propaganda enganosa da inovação.
A mudança de MINDSET não acontece da noite para o dia. Ela é pessoal e intransferível. O adulto precisa vivenciar para mudar. Ter persistência, aprender a errar para aprender e voltar a ter o espírito que todas crianças têm: ser curioso e criativo!!!
As etapas para gerar ações que segundo a INNOSIGHT, quebra os hábitos organizacionais que resistem à inovação, mudando o MINDSET são:
1 – Identificar quais são os principais traços de comportamento que a empresa busca desenvolver como por exemplo, ser ÁGIL, obsecada pelo CLIENTE, direcionada por DADOS e APRENDER continuamente.
2 – Identifique na empresa comportamentos que resistem a estes NOVOS COMPORTAMENTOS
3 -Crie as AÇÕES. Convoque grupos multifuncionais, de várias áreas da empresa para ajudar neste processo. Escolha as ações que sejam simples, divertidas, mensuráveis, práticas, permitam reforço e consistentes
Voilá!!! simples… agora é como VOCÊ !!!
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Em um dos artigos publicado em 2020 da Harvard Business Review digital, me chamou a atenção o título: Pare de chamar INOVAÇÃO!!! O artigo foi escrito por uma antiga colaboradora da Coa-Cola responsável pela cadeira de sustentabilidade na universidade corporativa e também chefe de reinvenção da empresa (CRO – chief reinventou officer) na Slovênia.
Nadya Zhexembayeva, a autora começa o artigo com uma estatística relativa à inovação que no mínimo é chamativa. A empresa de consultoria global – Board of Innovation – estima que existam cerca de 70.000 livros sobre inovação disponíveis para compra em 2020. Se você ltiver a capacidade de ler 20 páginas por dia, irá levar cerca de 2.500 anos para conseguir ler todo este conteúdo.
Procurando um atalho?
Uma busca no Google vai produzir quase 2 bilhões de resultados. Somente a Harvard Business Review oferece 4.858 artigos digitais e 10.192 estudos de caso.
Em 2019, 55% dos líderes das empresas que participaram da 22ª Pesquisa Anual Global de CEOs da PWC afirmaram “Não somos capazes de inovar de forma eficaz”, o que colocou GAP no topo da lista de prioridades. Já o relatório 2020 C-Suite Challenge Report, publicado pelo Conference Board, apontou “construir uma cultura inovadora” entre as três principais preocupações internas mais urgentes de 740 CEOs pesquisados globalmente.
Existe um DESAFIO: os executivos amam a INOVAÇÃO, porém seu colaboradores DETESTAM!!!
Na verdade, nos pensamentos de quem está envolvido com a inovação algo parecido com “Inovação significa mais trabalho que na maioria das vezes não gera resultado e quando dá certo gera menos emprego!!!”
Confesso que nos meus 2o anos ou mais como consultora de inovação eu não tinha percebido este pensamento. Mas agora lendo o artigo da Nadya, faz todo o sentido. Na cabeça das pessoas que participam gera uma grande pressão, para provar que podem, que têm criatividade, e que jogam o jogo da empresa. Porém, o que passa no inconsciente deve ser totalmente diferente. Ansiedade, medo de se expor, medo de dar errado, de não conseguir. Além de ter que trabalhar com pessoas diversas que formam os times multifuncionais que são diferentes da maneira como você pensa. E, isto tudo significa trabalho além das suas entregas para obter PERFORMANCE.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toronto entrevistou 1.000 trabalhadores americanos e canadenses (nível universitário) para avaliar suas atitudes em relação à inovação. Além de medir o “vontade de inovar”, os pesquisadores analisaram coisas como “garra” e “abertura ao risco” em dois países e três faixas etárias (abaixo de 35, 35 a 44 e mais de 45).
Enquanto o vontade para a inovação entre os participantes variou entre 14% a 28%, apenas dois dos seis grupos medidos ultrapassaram a marca de 25%. A abertura ao risco foi ainda mais reveladora: na melhor das hipóteses, 19% da empresa está disposta, sendo que em algumas faixas etárias o indicador foi de 11%.
Olha que estes dados são para 2 países reconhecidamente INOVADORES!!!
Nadya em seu artigo dá algumas dicas como proceder para engajar seu time nesse processo que é conhecido por INOVAÇÃO.
1 – Pare de chamar de inovação
Daniel Kahneman, o economista comportamental ganhador do Prêmio Nobel passou mais de seis décadas pesquisando como as pessoas tomam decisões. Nos seus estudos, Kahneman menciona que é o cérebro primitivo que reage quando as pessoas têm medo. isto quer dizer que quem toma decisão em momentos de pressão e ansiedade é o nosso cérebro primitivo, responsável pela nossa sobrevivência.
Que tal mudar a palavra inovação para um linguagem que traduza em continuidade e benefício?
Alguns exemplos desta prática segundo Nadya, mostram que criar palavras mais palatáveis e mais mundanas podem ajudar no processo. Como foi o caso da Danfoss, uma empresa global de manufatura, que definiu seu processo de inovação em torno da palavra “ideia”. Embora nem todos pensem que podem ser inovadores, quase todos têm pelo menos uma ideia. Da mesma forma, a Knauf Insulation, empresa líder em materiais de construção, coloca os “a Reinvenção” no centro do seu processo, apostando numa palavra que projeta continuidade e acessibilidade.
Será que esta prática funciona?
Na minha experiência, pode funcionar sim!!! As pessoas vão se sentir menos ansiosas, principalmente se entenderem que criatividade é uma capacidade inerente a qualquer ser humano. TODOS podem ter um IDEIA… basta querer!
A autora cita o caso da Danfoss, que tinha uma processo de inovação – da ideia até a geração de uma patente – que durava cerca de 24 meses. Depois desta mudança o tempo caiu para 18 meses. Enquanto a Knauf Insulation, está construindo na China prédios de 57 andares em 19 dias.
Em um dos meus clientes, uma empresa multinacional de mineração, o programa de inovação – que não é reconhecido como tal – engaja jovens talentos na empresa para criarem novas soluções para desafios estratégicos da empresa no Brasil. O nome do program é GO!!! que em inglês significa VÁ!!! ou SIGA!! Simples e inspirador.
A IMAGINGAR SOLUTIONSé uma empresa que trabalha ha mais de 20 anos ajudando empresas no processo de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
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PENSAR DIFERENTE… este é um mantra que se escuta todas as vezes que o foco é a INOVAÇÃO. Pensar diferente tem aspectos neurológicos complexos e irá requerer motivação e intenção para ser obtido. Nem sempre fácil… mas é uma capacidade inerente a qualquer ser humano. A pergunta é COMO????
No artigo escrito por Adam Bradenburger – professor na Tandon School of Engineering da Tandem School of Business publicado na Harvard Business Review em Abril de 2019, são explorados aspectos inerentes do PENSAR DIFERENTE.
Grandes criadores, inovadores e empreendedores olham o mundo de maneiras que são diferentes de como muitos de nós olhamos para as coisas. É por isso, que eles veem oportunidades que outras pessoas perdem, segundo o professor Adam.
Um engenheiro suíço, George de Mestral, decidiu olhar mais de perto os carrapichos (sementes de plantas) que encontrou grudados em sua roupa depois de uma caminhada na floresta. Ele pegou seu microscópio e viu que a natureza havia desenhado ganchos nas rebarbas, que se prendiam às fibras enroladas em sua roupa. A famosa alternativa de velcro ao zíper, sob o nome de velcro, nasceu assim da observação minuciosa de algo trivia. Hoje, existe todo um campo, chamado BIOMIMETISMO, dedicado a imitar a natureza para resolver problemas humanos.
OUTRA HISTÓRIA menos conhecida, mas igualmente digna de fama, é a história do Softsoap. Um empresário americano, Robert Taylor, decidiu examinar mais de perto como as barras de sabão realmente apareciam uma vez desembrulhadas e usadas nos banheiros. Dando um zoom na saboneteira, ele notou uma poça desagradável de lodo. Ele decidiu que a resposta era criar um sabonete líquido envasado em um dispensador de bomba, e foi assim que nasceu o Softsoap, que mudou toda a indústria de sabonetes.
O grande matemático francês Blaise Pascal disse:
“As pequenas mentes estão preocupadas com o extraordinário, as grandes mentes com o ordinário”.
Parece que o que Pascal tqueria dizer era: olhe para o que está bem na sua frente, mas olhe de uma forma CUIDADOSA e INTENCIONAL.
E, como ele descreve esta ação é “desfamiliarização”. Sair do familiar e buscar o diferente e único
Trabalhando no início do século XX, um teórico literário russo chamado Viktor Shklovsky apontou como Tolstói alcançou um efeito intensificado em sua escrita por meio de técnicas como descrever objetos de uma perspectiva distorcida e recusar-se a usar os nomes habituais para objetos, e geralmente “fazendo estranho’” (desfamiliarizando) o que de outra forma seria familiar.
Os exemplos desses grandes artistas dão a todos – empresários incluídos – algumas dicas sobre como parar de ver o mundo da maneira familiar e começar a vê-lo de maneiras desconhecidas e generativas. Quando olhamos para o mundo, não devemos apenas examinar, mas examinar INTENCIONALMENTE com uma perspectiva deliberadamente diferente.
Não apenas nomeie o que está ao seu redor, porém, crie novos nomes. Não apenas considere o todo, mas divida as coisas (ou desmonte) em pedaços.
Essas técnicas podem ajudar a visualizar um caminho para o novo e revolucionário, seja nas artes ou nos negócios.
Sherlock Holmes disse uma vez a Watson: “Você vê, mas não observa. A distinção é clara.” Segundo a psicóloga e escritora Maria Konnikova, em seu livro Mastermind: How to Think Like Sherlock Holmes: “Para observar, você deve aprender a separar a situação da interpretação”. Como técnica para melhorar nossa capacidade de operar dessa maneira, Konnikova sugere descrever uma situação de interesse em voz alta ou por escrito para um acompanhante. Como ela observa, Holmes usou Watson dessa maneira para falar sobre suas observações ao investigar um caso e, muitas vezes, era por meio desse exercício que os pontos-chave do caso se tornavam evidentes.
Por quê tempo dificuldade de observar???
Neurocientificamente, prestar atenção é focalizar a consciência, concentrando os processos mentais em uma única tarefa principal e colocando as demais em segundo plano. Dentre os muitos estímulos que nos atingem, o cérebro é capaz de focar em apenas um, ou seja, selecionar um e ao mesmo tempo desprezar outros. Este tipo de atenção seletiva é a capacidade de direcionar a atenção para uma determinada parte do ambiente, enquanto os demais estímulos à sua volta são ignorados.
Este processo consume ENERGIA. O que isto significa? para estar funcionando o cérebro consome 25% do oxigênio que respiramos. isto é MUITO!!! Ao evoluirmos, criamos mecanismos para economizar energia. Um destes mecanismos é limitar a atenção!!!
O cérebro humano tem a capacidade de ficar concentrado, em média, por 30 minutos a 90 minutos. Esta variação de tempo quando se fala em foco, está relacionada com os formatos de vida e trabalho.
A Microsoft realizou um estudo no Canadá cujo principal objetivo era determinar o impacto das tecnologias modernas no tempo de atenção do ser humano a materiais de publicidade apresentados em vários tipos de mídia.
O estudo se baseou em entrevistas e no monitoramento de eletroencefalograma com o objetivo de medir os três tipos de atenção: o sustentado (capacidade de manter o foco em atividades repetitivas), o seletivo (habilidade de não se distrair) e o alternado (mudar a atenção entre tarefas que exigem diferentes habilidades cognitivas).
De acordo com o estudo, o tempo médio de atenção hoje é de 8 segundos – isso é um segundo menor que o de um peixinho-dourado. No ano 2000, o resultado com humanos havia sido de 12 segundos.
No entanto, se o tempo de concentração diminuiu, a população está com mais apetite para experimentar novos estímulos, ou seja, as pessoas são facilmente distraídas. O que mais influencia no comportamento são a quantidade de consumo de mídia, a frequência em que se usa mais de uma tela, a velocidade de adoção de tecnologia e o uso das redes sociais.
O fato de usar múltiplas telas treina os consumidores para serem menos efetivos para filtrar as distrações, ou seja, estão mais propensos para novos estímulos. Segundo a Microsoft, há aí uma oportunidade de “sequestrar” a atenção dos usuários, mas, por outro lado, é necessário trabalhar ainda mais para mantê-la.
Portanto, prestar a atenção em um mundo de DISTRAÇÃO está ficando cada dia mais difícil… aqui está o desafio de qualquer pessoa que busca a INOVAÇÃO: se desconectar para poder concentrar. Somente com a concentração e foco que a atenção seletiva irá ser ativada, e é com ela que o PENSAR DIFERENTE acontece!!!
Se quiser saber mais sobre como aumentar ATENÇÃO do seu time para PENSAR DIFERENTE entre em contato com a IMAGINAR SOLUTIONS. Trabalhamos com processos de inovação e com aplicação da neurociência para otimizar os resultados da sua empresa. Contato: Solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: FLOW X Auto sabotagem
FLOW como já descrito anteriormente é um estado mental de cognição máxima. O termo foi cunhado pelo psicólogo de origem croata (Rijeka) Mihaly Csikszentmihalyi. Mihaly foi Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Graduate University. Foi ex-chefe do departamento de psicologia da Universidade de Chicago e do departamento de sociologia e antropologia em Lake Forest College.
O estado de FLOW tem sido objeto de várias pesquisas recentes. Pois, já se sabe que neste estado as pessoas aumentam quase 500% a sua capacidade cognitiva. Isto quer dizer que se você trabalhar um dia da semana em FLOW, você não precisará trabalhar os outros 4 dias.
INCRÍVEL!!!
Pois é exatamente isto que as pesquisas estão mostrando. Nesta última década, também se descobriu que para se atingir este estado é necessário abaixar as frequências cerebrais. Atingindo as frequências conhecidas como Alfa de 7 a 13 Herz/seg e Theta – de 4 a 7 Herz/seg. Pois, são nestas frequências que o cérebro atinge o estado de FLOW vibrando em ondas de altíssimas frequências conhecidas como Gama – acima de 30 Hertz/seg até 100 Hertz/seg.
Como estes estados não estão presentes no nosso dia-a-dia. Pois, em estado consciente vibramos em beta que varia de 13 a 30 Herz/seg. A ciência já sabe que é internalizando os sentidos com as práticas respiratórias como a coerência cardíaca, a meditação ou o mindfulness que treinamos o cérebro a entrar nestas ondas vibratórias que levam a FLOW. O Flow Research Collective descobriu que uma das barreiras para se atingir estes estados é a auto sabotagem… ela acontece quando você menos espera!!!
Você está progredindo em direção aos seus objetivos, ultra consistente, PRÁTICA, PRÁTICA, semana após semana e de repente, vem uma vozinha interior questionando tudo o que está sendo feito…
Você questiona a si mesmo. Escuta a vozinha interior… e BANG!!!
Volta a compulsão alimentar, procrastinação, fuga de responsabilidades – seja o que for – todos nós tropeçamos no caminho para nossos objetivos.
A auto sabotagem é frustrante.
Embora possa haver problemas psicológicos mais profundos, o que ajuda com a auto sabotagem é entender que a CONSISTÊNCIA é uma habilidade de alto desempenho.
O objetivo do jogo não é ter todos os seus hábitos e práticas perfeitamente ajustados o tempo todo.
A PRÁTICA consistente é fundamental.
Na verdade, quando se trata de produzir resultados, a consistência geralmente importa mais do que o que você realmente está fazendo.
Imagine malhar com perfeição, cinco dias por semana durante um mês seguido, depois tirar um mês de folga e atrapalhar sua dieta e repetir esse ciclo por um ano inteiro.
Agora imagine malhar duas vezes por semana. Todas as semanas, durante um ano inteiro. DIFERENTE???? MELHOR?
A última opção envolve 156 treinos totais a menos do que a abordagem mês a mês.
Mas aposto que você acabaria com resultados muito melhores com treinos duas vezes por semana durante todo o ano.
A diferença?
CONSISTÊNCIA
Eu gosto de pensar em consistência como algo inegociável. À medida que voce adquire o hábito, o seu corpo irá te cobrar para continuar a fazer. É assim que funcionam os nossos neurônios. Depois dos 25 anos , a nossa neuroplasticidade – capacidade de aprender – cai. Somente com a prática e atenção que o adulto adquire novos hábitos. Quando o hábito se torna algo inerente ao seu próprio corpo, ganha CONSISTÊNCIA, você não precisa mais pensar.
Portanto, para aumentar a consistência é preciso evitar o perfeccionismo.
A busca da perfeição muitas vezes prejudica o desempenho.
Pense em algum momento em que você estava indo muito bem e depois relaxou e “bagunçou seu dia”.
Uma mordida impertinente de bolo torna-se um banquete feroz. E a dieta neste simples ato, ficou para segundo plano.
Este é o equivalente comportamental de obter uma pequena rachadura na tela do seu iPhone e, em seguida, pegar um martelo e quebrar a tela em pedaços porque não é mais perfeita.
O que ajuda nisso?
Uma reformulação cognitiva: A ideia de que seu sucesso é igual à média do seu dia padrão.
Quando você pensa assim, ter um dia 6/10 não perfeito é muito melhor do que jogar a toalha completamente.
Então, da próxima vez que você se auto sabotar porque não foi perfeito, lembre-se de que a perfeição é inimiga do bom, e amiga da exaustão.
Faça o seu melhor para se manter CONSISTENTE.
A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e INOVAÇÃO. Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: FLOW x DISTRAÇÃO
FLOW como já descrito anteriormente é um estado mental de cognição máxima. O termo foi cunhado pelo psicólogo de origem croata (Rijeka) Mihaly Csikszentmihalyi. Mihaly foi Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Graduate University. Foi ex-chefe do departamento de psicologia da Universidade de Chicago e do departamento de sociologia e antropologia em Lake Forest College.
Mihaly, nos seus inúmeros estudos sobre o estado de FLOW, sempre mencionou que Flow era uma estado mental espontâneo. O que a ciência tem descoberto mais recentemente, é que este estado mental pode ser desenvolvido. O Instituto HeartMath, pioneiro na pesquisa de coerência cardíaca, já descobriu que as pessoas que praticam a coerência cardíaca, desenvolvem a capacidade de entrar neste estado “on demand“.
Mais recentemente, a empresa do autor e best seller Steven Kotler, Flow Research Collective, tem investido nas pesquisas sobre o conhecimento científico de FLOW para tornar este estado disponível e acessível às pessoas que buscam ser mais INOVADORAS e CRIATIVAS.
Segundo Flow Research Collective, existem 9 barreiras no dia-a-dia que impedem que as pessoas entrem no estado de FLOW. Estas barreiras estão relacionadas com as barreiras que impedem que se tenha ATENÇÃO PLENA.
O texto abaixo, foi extraído da newsletter da Flow research collective, explicando a primeira barreira que é a DISTRAÇÃO
Sem ATENÇÃO PLENA , toda a esperança de entrar em FLOW é perdida.
Imagine o seguinte:
Finalmente, você está pronto para começar a trabalhar em algo importante.
Mas, então, seu telefone toca…
Você é sugado por um novo texto que faz com que você verifique seu e-mail.
Então, você se perde no e-mail por quinze minutos, finalmente, você está pronto para reiniciar o trabalho novamente…
Agora é um colega que te aborda precisando urgentemente de algo.
É como se sua mente estivesse constantemente presa entre vários estímulos e informações; querendo se concentrar, mas nunca tendo a chance.
Então, como você se protege contra o frenesi de DISTRAÇÃO que é o século 21?
Aqui estão três dicas que você pode usar para eliminar a distração, aumentar a atenção plena e desbloquear FLOW:
1-Ignorar é um processo ativo:
O Dr. Adam Gazzaley, professor de neurociência da UCSF e membro do conselho consultivo do Flow Research Collective, fez muitas pesquisas fundamentais sobre distração.
Seu trabalho mostra que há dois grandes elementos para focar; assistir e ignorar.
A parte de atendimento é a parte que você provavelmente já conhece.
É você “tentando se concentrar”.
A parte de ignorar é o que subestimamos.
Da mesma forma que os fones de ouvido com cancelamento de ruído têm a bateria descarregada ao cancelar o ruído do ambiente, seu cérebro gasta recursos cognitivos “ignorando” o que está acontecendo ao seu redor.
O grande ponto aqui é que, mesmo que você sinta que pode se concentrar bem, os estímulos de distração em seu ambiente provavelmente estão minando sua atenção.
O ponto é; tire seu telefone da vista, trabalhe em uma área silenciosa e seja implacável ao bloquear todas as distrações em seu ambiente. Elas estão distraindo você, mesmo que você não esteja consciente disso!
2-Atenção plena é a capacidade de suprimir a espontaneidade:
Outro de nossos bons amigos e conselheiros, o neurocientista Dr. Andrew Huberman da Universidade de Stanford, aponta em seu trabalho que foco é meramente a capacidade de resistir ao impulso de se entregar ao comportamento espontâneo.
Verificando uma mensagem de texto, folheando o Instagram, comendo quando você nem está com fome.
Todas essas coisas são ações espontâneas que não contribuem para seus objetivos predeterminados.
Quando você resiste a todos esses impulsos, o produto final – o que resta – é a atenção plena.
Mas… como o Dr. Huberman apontou, toda espontaneidade não é ruim. Afinal, criatividade é espontaneidade com um propósito. A chave é apenas deixar essa espontaneidade criativa surgir APÓS um período de atenção profunda, quando você já está em FLOW.
3-Desenhar blocos de FLOW:
Todos os dias devem incluir pelo menos noventa minutos em sua agenda que é desenhada para seu trabalho de maior prioridade.
Este tempo deve ser livre de todas as distrações.
Nada de telefone, e-mail, Youtube, Instagram ou até mesmo falar com um colega de trabalho.
Precisa ser sagrado.
É a sua hora de entrar em FLOW e terminar sua maior tarefa.
Obtenha este “bloco de FLOW” em seu calendário e torne-o absolutamente inegociável.
IMAGINAR NEWSLETTER: DISTRAÇÃO X FLOW
FLOW como já descrito anteriormente é um estado mental de cognição máxima. O termo foi cunhado pelo psicólogo de origem croata (Rijeka) Mihaly Csikszentmihalyi. Mihaly foi Professor de Psicologia e Gestão da Claremont Graduate University. Foi ex-chefe do departamento de psicologia da Universidade de Chicago e do departamento de sociologia e antropologia em Lake Forest College.
Mihaly, nos seus inúmeros estudos sobre o estado de FLOW, sempre mencionou que Flow era uma estado mental espontâneo. O que a ciência tem descoberto mais recentemente, é que este estado mental pode ser desenvolvido. O Instituto HeartMath, pioneiro na pesquisa de coerência cardíaca, já descobriu que as pessoas que praticam a coerência cardíaca, desenvolvem a capacidade de entrar neste estado “on demand“.
Mais recentemente, a empresa do autor e best seller Steven Kotler, Flow Research Collective, tem investido nas pesquisas sobre o conhecimento científico de FLOW para tornar este estado disponível e acessível às pessoas que buscam ser mais INOVADORAS e CRIATIVAS.
Segundo Flow Research Collective, existem 9 barreiras no dia-a-dia que impedem que as pessoas entrem no estado de FLOW. Estas barreiras estão relacionadas com as barreiras que impedem que se tenha ATENÇÃO PLENA.
O texto abaixo, foi extraído da newsletter da Flow research collective, explicando a primeira barreira que é a DISTRAÇÃO
Sem ATENÇÃO PLENA , toda a esperança de entrar em FLOW é perdida.
Imagine o seguinte:
Finalmente, você está pronto para começar a trabalhar em algo importante.
Mas, então, seu telefone toca…
Você é sugado por um novo texto que faz com que você verifique seu e-mail.
Então, você se perde no e-mail por quinze minutos, finalmente, você está pronto para reiniciar o trabalho novamente…
Agora é um colega que te aborda precisando urgentemente de algo.
É como se sua mente estivesse constantemente presa entre vários estímulos e informações; querendo se concentrar, mas nunca tendo a chance.
Então, como você se protege contra o frenesi de DISTRAÇÃO que é o século 21?
Aqui estão três dicas que você pode usar para eliminar a distração, aumentar a atenção plena e desbloquear FLOW:
1-Ignorar é um processo ativo:
O Dr. Adam Gazzaley, professor de neurociência da UCSF e membro do conselho consultivo do Flow Research Collective, fez muitas pesquisas fundamentais sobre distração.
Seu trabalho mostra que há dois grandes elementos para focar; assistir e ignorar.
A parte de atendimento é a parte que você provavelmente já conhece.
É você “tentando se concentrar”.
A parte de ignorar é o que subestimamos.
Da mesma forma que os fones de ouvido com cancelamento de ruído têm a bateria descarregada ao cancelar o ruído do ambiente, seu cérebro gasta recursos cognitivos “ignorando” o que está acontecendo ao seu redor.
O grande ponto aqui é que, mesmo que você sinta que pode se concentrar bem, os estímulos de distração em seu ambiente provavelmente estão minando sua atenção.
O ponto é; tire seu telefone da vista, trabalhe em uma área silenciosa e seja implacável ao bloquear todas as distrações em seu ambiente. Elas estão distraindo você, mesmo que você não esteja consciente disso!
2-Atenção plena é a capacidade de suprimir a espontaneidade:
Outro de nossos bons amigos e conselheiros, o neurocientista Dr. Andrew Huberman da Universidade de Stanford, aponta em seu trabalho que foco é meramente a capacidade de resistir ao impulso de se entregar ao comportamento espontâneo.
Verificando uma mensagem de texto, folheando o Instagram, comendo quando você nem está com fome.
Todas essas coisas são ações espontâneas que não contribuem para seus objetivos predeterminados.
Quando você resiste a todos esses impulsos, o produto final – o que resta – é a atenção plena.
Mas… como o Dr. Huberman apontou, toda espontaneidade não é ruim. Afinal, criatividade é espontaneidade com um propósito. A chave é apenas deixar essa espontaneidade criativa surgir APÓS um período de atenção profunda, quando você já está em FLOW.
3-Desenhar blocos de FLOW:
Todos os dias devem incluir pelo menos noventa minutos em sua agenda que é desenhada para seu trabalho de maior prioridade.
Este tempo deve ser livre de todas as distrações.
Nada de telefone, e-mail, Youtube, Instagram ou até mesmo falar com um colega de trabalho.
Precisa ser sagrado.
É a sua hora de entrar em FLOW e terminar sua maior tarefa.
Obtenha este “bloco de FLOW” em seu calendário e torne-o absolutamente inegociável.
IMGINAR NEWSLETTER: Foco, Foco, Foco
Quero continuar a falar de FLOW, que como mencionamos anteriormente é definido como um estado de consciência máxima. Neste estado atingimos cognição máxima. Como descrito pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi (que cunhou o termo FLOW) “toda ação, movimento e pensamento seguem um fluxo, em FLOW todos ficam alinhados”.
A Flow Research Collective, empresa especializada em coaching e pesquisa dos estados de FLOW, menciona 3 estratégias para aumentar o potencial para FLOW. Esta é a segunda estratégia: simplifique o FOCO. No mundo exponencial estamos sendo bombardeados com muita informação. As escolhas são MUITAS e as possibilidades INFINITAS.
Como escolher as oportunidades que valem ser exploradas?
Segundo Flow Research Collective, Ben Hunt-Davis fazia parte de uma equipe de remo com baixo desempenho. Em 1998, a equipe decidiu buscar um sonho coletivo de ganhar uma medalha de ouro olímpica. Em apenas dois anos!!!. Para contextualizar: as oportunidades competitivas para remadores são raras; eles podem concorrer apenas 6 vezes por ano. Porém, a equipe se desafiou todas as possibilidades que surgiram com a pergunta: “Isso fará o barco ir mais rápido?” Se a proposta não fizesse o barco andar mais rápido, eles tentariam algo diferente. Gradualmente, seus resultados melhoraram. Antes que eles percebessem, seu objetivo maluco começou a parecer quase sensato.
Em 25 de setembro de 2000, Ben e sua equipe ganharam o ouro nas Olimpíadas de Sydney. Eles foram a primeira tripulação britânica a vencer este evento desde 1912.
Como Ben demonstra, com a abordagem certa, podemos realizar coisas incríveis. Mas para usar essa pergunta como filtro, você precisa saber qual é o seu barco. Pense no seu barco como a essência do que você pretende alcançar.
Depois de definir isso, você deseja filtrar todas as decisões perguntando: “Isso fará o barco ir mais rápido?”
Use isso como um ponto de inflexão na decisão. Sempre que tiver escolhas, antes de desviar a atenção questione, se a opção fará o barco ir mais rápido. Se a resposta for negativa ESQUEÇA.
Cada nova contratação, cada parceria em potencial, cada mudança de cultura da empresa… pergunte se isso fará o barco andar mais rápido?
Cada mudança de carreira, cada oportunidade, cada nova rotina…pergunte se isso fará o barco andar mais rápido?
Cada mudança na sua agenda, cada novo relacionamento, cada novo projeto… pergunte isso fará o barco andar mais rápido?
Ao longo do caminho, você provavelmente acumulou muita carga pesada. Muitos projetos, muitas interações, muitos parceiros, muitas experimentações que está diminuindo a velocidade. Enquanto isso acontece, você estará tentando virar um transatlântico ao invés de virar um simples barco. Muito esforço, muita energia e baixo resultado. FOCO, FOCO, FOCO. É o segredo de entrar em FLOW.
A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e os resultados do processo. A metodologia são científicas baseadas no uso das práticas de coerência cardíaca. Em janeiro de 2020, foi feito um experimento de 8 semanas com dois times: um de inovação e um de controle. Com as práticas durante 6 semanas, o time de inovação conseguiu sair de uma explotação para uma exploração INACREDITÁVEL!!! Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: simplique para entrar em FLOW
O Flow Research Collective, empresa especializada em coaching e pesquisa para entrar em estados de FLOW, publicou recentemente este artigo sobre os estados de cognição diferenciados. Só para relembrar: FLOW é definido como um estado de consciência máxima, neste estado atingimos cognição máxima. Como descrito pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi (que cunhou o termo FLOW) “toda ação, movimento e pensamento seguem um fluxo, em FLOW todos ficam alinhados”.
Segundo o Flow Research Collective, todos os organismos adaptativos enfrentam uma troca fundamental entre buscar uma recompensa conhecida – explotação – e experimentar opções menos conhecidas em busca de algo melhor – exploração. Também conhecida dentro dos estudos de inovação como a ambidestria.
O processo de evolução humana nos leva a buscar em primeira instância a explotação, pois ela consome menos energia no cérebro. Energia é essencial para a sobrevivência. Quando pensamos consumimos mais energia. O que deixa o ser humano mais suscetível à explotação excessiva.
O excesso de explotação pode sabotar seu foco de longo prazo e diminuir sua capacidade de antecipação de futuro – essencial para a longevidade em um mundo exponencial.
Neurobiologicamente, nosso núcleo accumbens anseia pela excreção de dopamina cheia de prazer que vem da busca de novidades (exploração). Dopamina é a molécula química produzida no nosso cérebro relacionada com a motivação, a busca para atingir um objetivo, à exploração do NOVO.
Mas às vezes a dopamina não é confiável. Porque psicologicamente, tendemos a ficar cegos para a complexidade. Como diz Chris Parnin, professor de Ciência da Computação da Universidade da Carolina do Norte – a princípio, sua estratégia parece simples. Mas algo sinistro espera. Uma floresta invisível de complexidade interminável existe dentro de uma nova busca e pode distrair até os mais capazes de atingir seus objetivos.
Se você é INOVADOR, corre ainda mais risco por isso. Pois, os INOVADORES tendem a pontuar alto em “Abertura à Experiência”, o que os torna ainda mais inclinados a explorar.
Em um contexto de negócios, cada produto, cada cliente ou novo funcionário pode explorar infinitas direções possíveis e ter um mundo de subtarefas com as quais se preocupar. A carga cognitiva aumenta. O estresse também!!! As decisões se tornam irracionais – subconscientes. São formadas a partir das experiências passadas consolidadas ao longo da vida. É como trabalhar olhando pelo retrovisor…. levam a resultados abaixo do ideal.
Várias batalhas são travadas em várias frentes. O foco fragmentado dificulta o progresso, amplifica a complexidade e diminui a motivação (dopamina)
Então qual é a solução?
Existem três maneiras de equilibrar a explotação e a exploração para que você possa obter mais fluxo:
Simplifique sua estratégia (seja um explorador explorador)
Simplifique seu foco (isso fará o barco ir mais rápido?)
Simplifique sua fonte de fluxo (obtenha seu fluxo em outro lugar)
Vamos neste post falar da primeira
Solução 1: Simplifique sua estratégia
“O essencial é fazer menos melhor.”
(Marco Aurélio)
Estratégia, simplesmente, é o que você vai fazer e como você vai fazer. Quando Steve Jobs voltou para a Apple em 1997, a empresa estava à beira do fracasso. Durante o último trimestre de 1996, suas vendas caíram 30%. Eles haviam perdido US$ 1,4 bilhão e estavam a 90 dias de insolvência.
Recém-saído de um acordo de parceria com a Microsoft, que dominava o setor, Steve Jobs revisou a extensa linha de produtos da empresa. A Apple vinha produzindo várias versões do mesmo produto para atender a pedidos de diferentes varejistas. Eles tinham uma dúzia de versões do computador Macintosh. Jobs perguntou à sua equipe: “Qual produto eu indico para meus amigos comprarem?” Ele obteve respostas confusas e controversas, cheias de incertezas… Então Jobs cortou a linha de produtos em 70%: um desktop e um laptop para negócios e outros 2 para consumidores.
Um ano depois, a empresa obteve um lucro de US$ 309 milhões. Seguiram-se bilhões de dólares em valor empresarial, e a Apple se tornou a empresa mais valiosa do mundo.
Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer.
A Apple estava presa em uma fase crônica de exploração, adicionando novos produtos, modificando coisas e dispersando sua estratégia. Ela estava perseguindo oportunidades em vez de concentrar o foco em seus produtos comprovados. Jobs sabia que não era hora de explorar o desconhecido. Era hora de explotar a oportunidade que o conhecimento de mercado oferecia.
Entrar em FLOW requer saber navegar entre explotação e exploração.
Mas como?
Bem, não importa sua estratégia e onde você a está aplicando – seu trabalho, negócios ou desenvolvimento de habilidades – você pode simplificar usando a Navalha de Occam (também chamada de lei da parcimônia).
A Navalha de Occam afirma que “entre as hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada”.
Um mantra memorável aqui: escalas simples, falhas extravagantes.
E a boa notícia é –– funciona nos dois sentidos.
Bem, não importa sua estratégia e onde você a está aplicando – seu trabalho, negócios ou desenvolvimento de habilidades – você pode simplificar usando a Navalha de Occam (também chamada de lei da parcimônia).
A Navalha de Occam afirma que “entre as hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada”.
Um mantra memorável aqui: escalas simples, falhas extravagantes.
E a boa notícia é –– funciona nos dois sentidos.
Novas explotações são padrões fractais – recursivos dentro de padrões. Mas também nossa eficácia (e explorações). A teoria do caos afirma – com muito apoio empírico – que o universo é extremamente desequilibrado. Causa e efeito raramente estão ligados de forma igual.
O princípio de Pareto afirma que “para muitos resultados, cerca de 80% das consequências vêm de 20% das causas”. Este princípio aparece em todos os lugares – no fluxo de rios, populações de coelhos e crateras na lua. Os 20% mais ricos ganham 80% da renda. Para a Microsoft, corrigir os 20% dos bugs mais relatados eliminou 80% das falhas relacionadas. No beisebol, 15% de todos os jogadores produzem 85% do total de vitórias.
Nos negócios, alguns membros da equipe produzem a maior parte da produção. Um punhado de clientes traz a maior parte da receita. Alguns produtos causam a maior parte das vendas. Uma pequena fração do seu marketing é responsável pela maioria dos seus resultados.
Isso significa que você pode simplificar sua estratégia fazendo menos melhor. Encontre os padrões fractais e lugares onde uma causa muito pequena está produzindo um grande efeito. Entrada pequena, saída massiva. Em seguida, elimine quase todo o resto.
Vá para os 20 por cento dentro do 80/20 e os 20 por cento dos 20 por cento. Se você fizer essa destilação em todas as áreas, é como concentrar o poder do sol com uma lupa. Simples. Poderoso.
A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e os resultados do processo. A metodologia são científicas baseadas no uso das práticas de coerência cardíaca. Em janeiro de 2020, foi feito um experimento de 8 semanas com dois times: um de inovação e um de controle. Com as práticas durante 6 semanas, o time de inovação conseguiu sair de uma explotação para uma exploração INACREDITÁVEL!!! Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: Saúde mental
Você sabia que a sua saúde mental está diretamente ligada com a sua PERFORMANCE e logo, com a INOVAÇÃO???
É isto mesmo!!! este sistema complexo e intrincado que é a nossa mente e corpo funcionam como se fossem uma engrenagem. Se algo começa a ratear, o impacto é imediato no outro..
Estou colocando um vídeo/audio de uma palestra que dei hoje para você entender um pouco mais sobre a saúde mental e fazer reflexnoes sobre como anda a sua!!!!
Acesse o link para assistir a palestra;
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: Oito fatores essenciais
Na pesquisa McKinsey relacionada com a avaliação das empresas que seguem as competências definidas pelos oito fundamentos essenciais para INOVAR
As
As 183 empresas pesquisadas mostraram uma correlação forte e positiva entre o desempenho da inovação e o desempenho financeiro. Principalmente pela capacidade desenvolvida por estas empresas relacionadas a capacidade de definir uma AMBIÇÃO ousada, mas plausível, fundamentada em uma visão clara do valor econômico que a inovação precisa oferecer. E, a segunda é a capacidade de ESCOLHER alocações de recursos sobre pessoas e recursos para aproveitar o valor da inovação para fazer a diferença.
No gráfico abaixo pode-se verificar que os inovadores se beneficiam de atividades e práticas interdependentes que abrangem toda a organização e que estão interconectadas com a inovação. Modelos operacionais de inovação estimulam as empresas a gerar, prototipar, desenvolver, reduzir o risco, entregar e dimensionar iniciativas de inovação. Um sistema bem integrado que se baseia nos oito fundamentos essenciais também desafia os líderes a sair de suas zonas de conforto, ao mesmo tempo em que lhes dá visibilidade do portfólio de projetos em andamento para que possam investir com confiança tempo, pessoas e recursos valiosos para obter o melhor resultado. Empresas que implementam os oito fundamentos essenciais chegam a obter resultados econômicos 2,4 vezes maiores que das empresas que não utilizam destes fatores.
Índice resultados econômicos gerados pela aplicação dos oito fundamentos essenciais (McKinsey)
Apesar da grande importância que os executivos atribuem à inovação, menos de 25% disseram estar envolvidos na definição de metas e orçamentos de inovação. Esse número aponta para a necessidade de uma mudança de MINDSET que muitos líderes devem fazer.
A inovação, em sua essência, é um problema de alocação de recursos. Não se trata apenas de criatividade e geração de ideias. No entanto, muitos líderes falam sobre a importância da inovação como um catalisador para o crescimento e depois deixam de agir quando a tomada de decisão envolve em mudar as pessoas, ativos e atenção para apoiar ideias que envolvem RISCO. Os portfólios dessas empresas tendem a ser pesados em melhorias de produtos de curto prazo – inovação incremental – e outros esforços presumivelmente de “totalmente conhecimento e baixo risco” e muito mais leves em avanços potenciais ou novos modelos de negócios – formas de inovação que são “mais arriscadas”, mas muitas vezes possuem maior potencial para gerar novas fontes de crescimento e retornos acima do normal.
Para sair fora deste jogo de perde e ganha, as organizações devem revisitar seu modelo de crescimento – especificamente, onde e como a empresa espera obter crescimento e qual o papel que a inovação deve desempenhar para garanti-lo.
TER CLARO QUAL A SUA AMBIÇÃO E EM QUAIS DOMÍNIOS
Um conceito que McKinsey usa para ajudar uma empresa a se comprometer de com o futuro e com o crescimento/risco é o conceito da caixa verde. A caixa verde é o valor que a empresa gera a partir de todas as formas de inovação – transformacional e incremental – ao longo de um período de planejamento finito (talvez cinco anos), quantificado usando métricas como receita líquida nova, crescimento de lucros ou ambos. Criticamente, a caixa verde representa a quantidade de crescimento que apenas a inovação pode produzir, depois de eliminar todas as outras fontes possíveis (incluindo impulso do mercado, ajustes de preços no ano, atividades de distribuição e marketing e fusões e aquisições). Esse valor é então desdobrado em um conjunto de objetivos e métricas para as unidades operacionais da empresa, que os refletem em seus próprios portfólios de inovação. Quando você define sua caixa verde, pode não saber quais inovações específicas a preencherão (é por isso que a chamamos de caixa), mas você sabe que exigirá portfólio de novas ideias de crescimento (por isso é verde) cujo potencial orientará seu recurso -decisões de alocação.
Todas estas operações precisam acontecer com uma mudança de MINDSET. Pois sem esta mudança as prioridades continuam sendo a operação existente, e os líderes continuarão na sua zona de conforto. Alocar KPI’s relacionados com esta caixa verde – como descrita pela McKinsey, ajuda no processo de mudança de mindset.
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: Mindset, memória e Inovação
As nossas memórias sao os recursos que formam o nosso MINDSET. Elas tem um por enorme sobre os filtros que usamos para perceber o mundo ao nosso redor. Você já reparou que um mesmo evento pode ser contado por duas pessoas de maneira totalmente diferente. Talvez não a essência, porém os detalhes???
Nossa memória não é exatamente igual a um computador. O que você salvou na sua CPU certamente ficará guardado e poderá ser recuperado em qualquer momento. Ressaltando que não conseguimos recuperar a memória exatamente igual ao evento que ocorreu no passado. Toda as vezes que pensamos em algo do passado reconstruímos esta memória. Por esta razão, que eventos passados são reconstrução de pedaços de memórias que ficaram. Cada recuperação feita na memória, os neurônios são agrupados por semelhança, não por igualdade. Grupos de neurônios, não exatamente idênticos aos originais, são ativados, o que pode ocasionar mudanças, má informação ou interferência, quando recuperamos memórias de algum evento do passado. E os pequenos vazios desta memória são preenchidos com informações que acreditamos que aconteceram….Especialmente se o cérebro perde o detalhe inicial do evento. Neste caso, ele preenche por semelhança com as informações existentes na memória, para dar sentido ao evento que se deseja lembrar.
O nosso cérebro codifica os estímulos em pequenas combinações de neurônios no córtex e no hipocampo. Quando consolidamos estas memórias – durante o sono profundo e por repetição – estas memórias são armazenadas nas áreas corticais de memórias de longo-prazo. Para em algum momento futuro poder recuperar.
O cérebro tem uma capacidade de guardar cerca de 2,5 petabytes de informação – cerca de 1 milhão de Gigabytes!!!. Suficiente para toda uma vida. Para usar este potencial é preciso engajar ativamente e manter o cérebro saudável e em crescimento.
Businesswoman with lots of reminder notes
Quando pensamos em inovação, a memória e o MINDSET têm um papel crucial. Pois, eles representam a fonte de recursos cognitivos que iremos acionar para pensar a solução. Se voe não está renovando seu estoque de aprendizado, você pode estar usando recursos que estão se defasando rapidamente. Ja pensou nisto???
Se por outro lado, você usa sempre o mesmo modo de pensar e analisar as situações, e não tem consciência dos vieses que sempre usa… pode estar com o mindset errado para pensar em inovação.
O poder do mindset no processo de INOVAR foi amplamente explorado no meu livro Desconstruindo o Mindset e construindo a inovação. Na pesquisa com alunos de graduação de ciência da computação da UFMG foi testado o impacto do mindset dos alunos na geração de projetos de inovação usando tecnologia de inteligência artificial.
Os resultados desta pesquisa mostrou que os alunos que usam preferencialmente as informações já armazenadas no cérebro, entitulados de mindset fixo– tendem a gerar projetos de inovação incrementais. Ou seja, melhoram aquilo que já sabem, porém têm mais dificuldade de transformar conhecimento em projetos radicalmente mais inovadores. Entretanto, os projetos radicalmente inovadores foram gerados pelos alunos que desenvolvem o mindset de crescimento.
A IMAGINAR SOLUTIONS é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos nos processos de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: Inovar no mundo exponencial
Toda as vezes que paro para pensar nestes últimos dois anos, me questiono se eventos marcantes e transformadores como o exemplo da pandemia será algo que deveríamos nos preparar ou não daqui para frente? Sem dúvida, as condições para acelerar mudança não se iniciaram na pandemia. Esta aceleração vêm se construindo há mais de duas décadas. Para mim o gatilho desta aceleração começou em 1995, com o lançamento da internet comercial pela Netscape. Desde lá, os avanços em tecnologia da informação, automação, interconectividade, Inteligência Artificial, e os efeitos de rede entre alguns dos fatores de transformação criaram uma nova realidade.
Segundo artigo escrito por Aneel China e Ron Gutman na Harvard Business Week em outubro de 2020, este novo mundo pode ser descrito por 3 dimensões:
• Perpétua – ocorrendo o tempo todo de forma contínua.
• Abrangente — desdobrando-se em várias áreas da vida ao mesmo tempo.
• Exponencial — acelerando em um ritmo cada vez mais rápido.
Essa mudança tridimensional (3-D) define o futuro emergente e, como consequência, define a capacidade de não só sobreviver, mas prosperar nesta nova realidade.
DESAFIO: Mentes humanas evoluíram para pensar de forma linear e local e não exponencial e sistêmica.
O famoso futurista Ray Kurzweil afirmou: “O futuro é amplamente incompreendido. Nossos antepassados viveram um presente muito semelhante ao passado. Porém, repetir o passado em um mundo de mudanças perpétuas, abrangentes e exponenciais pode ser UM GRANDE ERRO!!! Corremos o risco de não nos adaptamos na velocidade necessária, e ainda por cima, termos uma percepção distorcida das mudanças por causa dos viéses do passado.
A mudança, por sua natureza, deixa as pessoas e organizações confusas, vulneráveis e fraturadas. Neste momento a resiliência, a coesão e a colaboração são necessárias para um desempenho nos níveis mais altos. A psicologia cognitiva aponta a segurança psicológica, propósito compartilhado e cognição distribuída como poderosos impulsionadores de liderança, equipe e desempenho organizacional, particularmente em ambientes em mudança que buscam a INOVAÇÃO para longevidade organizacional.
A verdade é que os seres humanos terão de evoluir para que as organizações também possam evoluir e crescer. Terão que aprender continuamente, atualizar seus mapas-mentais, desenvolver novas ferramentas e corrigir a rota no meio do voo, buscando melhores ideias e práticas.
NADA FÁCIL… porém, TOTALMENTE POSSÍVEL!!
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IMAGINAR NEWSLETTER: INNOGANDA… sabe o que é??
Resolvi escrever sobre INNOGANDA inspirada no time da Innosight – empresa de consultoria em inovação criada pelo Prof Clayton Christensen, que hoje tem o Scott Anthony como um dos seus principais líderes. Em seu livro mais recente “Eat, Sleep, Innovate: make creativity an Everyday Habit” Scott Anthony aborda a INNOGANDA= INNOVATION PROPAGANDA. Ou seja, as empresas mais falam de inovação do que realmente fazem.
A questão é POR QUÊ???
Nestes últimos dois anos, em vários dos meus artigos escritos neste blog a temática é a mesma. MINDSET. As pessoas têm uma série de bloqueios relacionados ao MINDSET que simplesmente criam barreiras, inconscientes para impedir que a inovação aconteça.
No artigo publicado na Harvard Business Review em Dezembro de 2019, Scott Anthony com um time de mais 3 pessoas da Innosight propõem pequenas ações que ajudam as pessoas a se tornarem mais conscientes dos seus próprios bloqueios.
Algumas das barreiras mais vivenciadas dentro das organizações e citadas pelos colaboradores como bloqueios para inovar são:
1 – Falta de tempo ( não existe espaço para se dedicar ao minaste de crescimento, existe um reforço contínuo para o minaste fixo
2 – Fazer diferente não resulta em benefícios, somente custos …às vezes gera até em punição.
3 – Falta de capacidade para inovar
4 – Falta infraestrutura para transformar ideias em ação
Porém, o bloqueio mais pernicioso dentro das organizações é a INÉRCIA. Negócios estão programados para entregar o previsível, o confiável e resultados… este é exatamente o PROBLEMA.
tentar superar os 4 bloqueios mencionados anteriormente pode ser uma perda de recursos e uma grande frustração, se a inércia não for tratada adequadamente. INÉRCIA é sinônimo de MINDSET.
Para mudar a forma de pensar, agir e sentir, a Innosight propôs a criação de pequenas AÇÕES que revertem os status quo. Estas ações precisam ser simples, divertidas, mensuráveis, práticas, permitam reforço e consistentes (Muitos critérios!!!! kkkkk)
Dois exemplos destas ações foram citadas no artigo da HBR
MOJO -ação proposta no banco DBS para aumentar eficiência das reuniões. MO= meeting owner = dono da reunião, e JO= joyful Observer = observador divertido. MO garante que a reunião tem agenda clara e começa e termina no horário marcado. JO encoraja e dá voz a todos durante a reunião. Pode, por exemplo, solicitar que todos deixem seu celular em uma pilha na mesa. Também pode dar feedback para o MO sobre a condução da reunião. Todas as salas têm lembretes que reforçam o mindset de crescimento. O banco estima que teve um ganho de 500.000 horas de economia de tempo dos seus colaboradores, além de ter tido 40% a 90% de aumento na participação dos colaboradores durante as reuniões.
DARE TO TRY – (ouse tentar) ação proposta pelo grupo TATA indiano. Todos os anos a empresa celebra as realizações de inovação. O DARE to TRY é um troféu cobiçado no grupo. Ele reconhece um time que fracassou inteligentemente. Hoje, além de ter uma grande visibilidade dentro do grupo, o DARE to TRY reconhece e premia centenas de aplicações de inovação. Além de promover o comportamento inovador, a capacidade de correr risco e a tolerância ao fracasso.
Atenção!!! copiar estas ações sem entender se elas têm uma ligação efetiva com o dia-a-dia das pessoas pode criar uma INNOGANDA. Propaganda enganosa da inovação.
A mudança de MINDSET não acontece da noite para o dia. Ela é pessoal e intransferível. O adulto precisa vivenciar para mudar. Ter persistência, aprender a errar para aprender e voltar a ter o espírito que todas crianças têm: ser curioso e criativo!!!
As etapas para gerar ações que segundo a INNOSIGHT, quebra os hábitos organizacionais que resistem à inovação, mudando o MINDSET são:
1 – Identificar quais são os principais traços de comportamento que a empresa busca desenvolver como por exemplo, ser ÁGIL, obsecada pelo CLIENTE, direcionada por DADOS e APRENDER continuamente.
2 – Identifique na empresa comportamentos que resistem a estes NOVOS COMPORTAMENTOS
3 -Crie as AÇÕES. Convoque grupos multifuncionais, de várias áreas da empresa para ajudar neste processo. Escolha as ações que sejam simples, divertidas, mensuráveis, práticas, permitam reforço e consistentes
Voilá!!! simples… agora é como VOCÊ !!!
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IMAGINAR NEWSLETTER: Pare de chamar INOVAÇÃO
Em um dos artigos publicado em 2020 da Harvard Business Review digital, me chamou a atenção o título: Pare de chamar INOVAÇÃO!!! O artigo foi escrito por uma antiga colaboradora da Coa-Cola responsável pela cadeira de sustentabilidade na universidade corporativa e também chefe de reinvenção da empresa (CRO – chief reinventou officer) na Slovênia.
Nadya Zhexembayeva, a autora começa o artigo com uma estatística relativa à inovação que no mínimo é chamativa. A empresa de consultoria global – Board of Innovation – estima que existam cerca de 70.000 livros sobre inovação disponíveis para compra em 2020. Se você ltiver a capacidade de ler 20 páginas por dia, irá levar cerca de 2.500 anos para conseguir ler todo este conteúdo.
Procurando um atalho?
Uma busca no Google vai produzir quase 2 bilhões de resultados. Somente a Harvard Business Review oferece 4.858 artigos digitais e 10.192 estudos de caso.
Em 2019, 55% dos líderes das empresas que participaram da 22ª Pesquisa Anual Global de CEOs da PWC afirmaram “Não somos capazes de inovar de forma eficaz”, o que colocou GAP no topo da lista de prioridades. Já o relatório 2020 C-Suite Challenge Report, publicado pelo Conference Board, apontou “construir uma cultura inovadora” entre as três principais preocupações internas mais urgentes de 740 CEOs pesquisados globalmente.
Existe um DESAFIO: os executivos amam a INOVAÇÃO, porém seu colaboradores DETESTAM!!!
Na verdade, nos pensamentos de quem está envolvido com a inovação algo parecido com “Inovação significa mais trabalho que na maioria das vezes não gera resultado e quando dá certo gera menos emprego!!!”
Confesso que nos meus 2o anos ou mais como consultora de inovação eu não tinha percebido este pensamento. Mas agora lendo o artigo da Nadya, faz todo o sentido. Na cabeça das pessoas que participam gera uma grande pressão, para provar que podem, que têm criatividade, e que jogam o jogo da empresa. Porém, o que passa no inconsciente deve ser totalmente diferente. Ansiedade, medo de se expor, medo de dar errado, de não conseguir. Além de ter que trabalhar com pessoas diversas que formam os times multifuncionais que são diferentes da maneira como você pensa. E, isto tudo significa trabalho além das suas entregas para obter PERFORMANCE.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toronto entrevistou 1.000 trabalhadores americanos e canadenses (nível universitário) para avaliar suas atitudes em relação à inovação. Além de medir o “vontade de inovar”, os pesquisadores analisaram coisas como “garra” e “abertura ao risco” em dois países e três faixas etárias (abaixo de 35, 35 a 44 e mais de 45).
Enquanto o vontade para a inovação entre os participantes variou entre 14% a 28%, apenas dois dos seis grupos medidos ultrapassaram a marca de 25%. A abertura ao risco foi ainda mais reveladora: na melhor das hipóteses, 19% da empresa está disposta, sendo que em algumas faixas etárias o indicador foi de 11%.
Olha que estes dados são para 2 países reconhecidamente INOVADORES!!!
Nadya em seu artigo dá algumas dicas como proceder para engajar seu time nesse processo que é conhecido por INOVAÇÃO.
1 – Pare de chamar de inovação
Daniel Kahneman, o economista comportamental ganhador do Prêmio Nobel passou mais de seis décadas pesquisando como as pessoas tomam decisões. Nos seus estudos, Kahneman menciona que é o cérebro primitivo que reage quando as pessoas têm medo. isto quer dizer que quem toma decisão em momentos de pressão e ansiedade é o nosso cérebro primitivo, responsável pela nossa sobrevivência.
Que tal mudar a palavra inovação para um linguagem que traduza em continuidade e benefício?
Alguns exemplos desta prática segundo Nadya, mostram que criar palavras mais palatáveis e mais mundanas podem ajudar no processo. Como foi o caso da Danfoss, uma empresa global de manufatura, que definiu seu processo de inovação em torno da palavra “ideia”. Embora nem todos pensem que podem ser inovadores, quase todos têm pelo menos uma ideia. Da mesma forma, a Knauf Insulation, empresa líder em materiais de construção, coloca os “a Reinvenção” no centro do seu processo, apostando numa palavra que projeta continuidade e acessibilidade.
Será que esta prática funciona?
Na minha experiência, pode funcionar sim!!! As pessoas vão se sentir menos ansiosas, principalmente se entenderem que criatividade é uma capacidade inerente a qualquer ser humano. TODOS podem ter um IDEIA… basta querer!
A autora cita o caso da Danfoss, que tinha uma processo de inovação – da ideia até a geração de uma patente – que durava cerca de 24 meses. Depois desta mudança o tempo caiu para 18 meses. Enquanto a Knauf Insulation, está construindo na China prédios de 57 andares em 19 dias.
Em um dos meus clientes, uma empresa multinacional de mineração, o programa de inovação – que não é reconhecido como tal – engaja jovens talentos na empresa para criarem novas soluções para desafios estratégicos da empresa no Brasil. O nome do program é GO!!! que em inglês significa VÁ!!! ou SIGA!! Simples e inspirador.
A IMAGINGAR SOLUTIONSé uma empresa que trabalha ha mais de 20 anos ajudando empresas no processo de inovação. Desenvolvendo projetos e treinando time neurocientificamente diversos para aumentar PERFORMANCE e os resultados da INOVAÇÃO. Entre em contato: solange@imaginarsolutions.com.br
IMAGINAR NEWSLETTER: Pensar diferente
PENSAR DIFERENTE… este é um mantra que se escuta todas as vezes que o foco é a INOVAÇÃO. Pensar diferente tem aspectos neurológicos complexos e irá requerer motivação e intenção para ser obtido. Nem sempre fácil… mas é uma capacidade inerente a qualquer ser humano. A pergunta é COMO????
No artigo escrito por Adam Bradenburger – professor na Tandon School of Engineering da Tandem School of Business publicado na Harvard Business Review em Abril de 2019, são explorados aspectos inerentes do PENSAR DIFERENTE.
Grandes criadores, inovadores e empreendedores olham o mundo de maneiras que são diferentes de como muitos de nós olhamos para as coisas. É por isso, que eles veem oportunidades que outras pessoas perdem, segundo o professor Adam.
Um engenheiro suíço, George de Mestral, decidiu olhar mais de perto os carrapichos (sementes de plantas) que encontrou grudados em sua roupa depois de uma caminhada na floresta. Ele pegou seu microscópio e viu que a natureza havia desenhado ganchos nas rebarbas, que se prendiam às fibras enroladas em sua roupa. A famosa alternativa de velcro ao zíper, sob o nome de velcro, nasceu assim da observação minuciosa de algo trivia. Hoje, existe todo um campo, chamado BIOMIMETISMO, dedicado a imitar a natureza para resolver problemas humanos.
OUTRA HISTÓRIA menos conhecida, mas igualmente digna de fama, é a história do Softsoap. Um empresário americano, Robert Taylor, decidiu examinar mais de perto como as barras de sabão realmente apareciam uma vez desembrulhadas e usadas nos banheiros. Dando um zoom na saboneteira, ele notou uma poça desagradável de lodo. Ele decidiu que a resposta era criar um sabonete líquido envasado em um dispensador de bomba, e foi assim que nasceu o Softsoap, que mudou toda a indústria de sabonetes.
O grande matemático francês Blaise Pascal disse:
“As pequenas mentes estão preocupadas com o extraordinário, as grandes mentes com o ordinário”.
Parece que o que Pascal tqueria dizer era: olhe para o que está bem na sua frente, mas olhe de uma forma CUIDADOSA e INTENCIONAL.
E, como ele descreve esta ação é “desfamiliarização”. Sair do familiar e buscar o diferente e único
Trabalhando no início do século XX, um teórico literário russo chamado Viktor Shklovsky apontou como Tolstói alcançou um efeito intensificado em sua escrita por meio de técnicas como descrever objetos de uma perspectiva distorcida e recusar-se a usar os nomes habituais para objetos, e geralmente “fazendo estranho’” (desfamiliarizando) o que de outra forma seria familiar.
Os exemplos desses grandes artistas dão a todos – empresários incluídos – algumas dicas sobre como parar de ver o mundo da maneira familiar e começar a vê-lo de maneiras desconhecidas e generativas. Quando olhamos para o mundo, não devemos apenas examinar, mas examinar INTENCIONALMENTE com uma perspectiva deliberadamente diferente.
Não apenas nomeie o que está ao seu redor, porém, crie novos nomes. Não apenas considere o todo, mas divida as coisas (ou desmonte) em pedaços.
Essas técnicas podem ajudar a visualizar um caminho para o novo e revolucionário, seja nas artes ou nos negócios.
Sherlock Holmes disse uma vez a Watson: “Você vê, mas não observa. A distinção é clara.” Segundo a psicóloga e escritora Maria Konnikova, em seu livro Mastermind: How to Think Like Sherlock Holmes: “Para observar, você deve aprender a separar a situação da interpretação”. Como técnica para melhorar nossa capacidade de operar dessa maneira, Konnikova sugere descrever uma situação de interesse em voz alta ou por escrito para um acompanhante. Como ela observa, Holmes usou Watson dessa maneira para falar sobre suas observações ao investigar um caso e, muitas vezes, era por meio desse exercício que os pontos-chave do caso se tornavam evidentes.
Por quê tempo dificuldade de observar???
Neurocientificamente, prestar atenção é focalizar a consciência, concentrando os processos mentais em uma única tarefa principal e colocando as demais em segundo plano. Dentre os muitos estímulos que nos atingem, o cérebro é capaz de focar em apenas um, ou seja, selecionar um e ao mesmo tempo desprezar outros. Este tipo de atenção seletiva é a capacidade de direcionar a atenção para uma determinada parte do ambiente, enquanto os demais estímulos à sua volta são ignorados.
Este processo consume ENERGIA. O que isto significa? para estar funcionando o cérebro consome 25% do oxigênio que respiramos. isto é MUITO!!! Ao evoluirmos, criamos mecanismos para economizar energia. Um destes mecanismos é limitar a atenção!!!
O cérebro humano tem a capacidade de ficar concentrado, em média, por 30 minutos a 90 minutos. Esta variação de tempo quando se fala em foco, está relacionada com os formatos de vida e trabalho.
A Microsoft realizou um estudo no Canadá cujo principal objetivo era determinar o impacto das tecnologias modernas no tempo de atenção do ser humano a materiais de publicidade apresentados em vários tipos de mídia.
O estudo se baseou em entrevistas e no monitoramento de eletroencefalograma com o objetivo de medir os três tipos de atenção: o sustentado (capacidade de manter o foco em atividades repetitivas), o seletivo (habilidade de não se distrair) e o alternado (mudar a atenção entre tarefas que exigem diferentes habilidades cognitivas).
De acordo com o estudo, o tempo médio de atenção hoje é de 8 segundos – isso é um segundo menor que o de um peixinho-dourado. No ano 2000, o resultado com humanos havia sido de 12 segundos.
No entanto, se o tempo de concentração diminuiu, a população está com mais apetite para experimentar novos estímulos, ou seja, as pessoas são facilmente distraídas. O que mais influencia no comportamento são a quantidade de consumo de mídia, a frequência em que se usa mais de uma tela, a velocidade de adoção de tecnologia e o uso das redes sociais.
O fato de usar múltiplas telas treina os consumidores para serem menos efetivos para filtrar as distrações, ou seja, estão mais propensos para novos estímulos. Segundo a Microsoft, há aí uma oportunidade de “sequestrar” a atenção dos usuários, mas, por outro lado, é necessário trabalhar ainda mais para mantê-la.
Portanto, prestar a atenção em um mundo de DISTRAÇÃO está ficando cada dia mais difícil… aqui está o desafio de qualquer pessoa que busca a INOVAÇÃO: se desconectar para poder concentrar. Somente com a concentração e foco que a atenção seletiva irá ser ativada, e é com ela que o PENSAR DIFERENTE acontece!!!
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