Pesquisadores brasileiros e alemães tiveram uma grata surpresa ao manipular sensores de fibras ópticas para uso em telecomunicações. Eles desenvolveram um tipo de termômetro ultraminiaturizado e ultrassensível que virou um registro da invenção junto ao Escritório Europeu de Patentes. O nanotermômetro foi desenvolvido por uma equipe da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Universidade de Wurzburg, na Alemanha.
O nanotermômetro mede variações de temperaturas que vão do hélio líquido até temperatura ambiente.[Imagem: ACS Nano]
“[O nanotermômetro] tem o potencial de medir variações de temperaturas que vão do hélio líquido, próximas do zero absoluto na escala Kelvin (chamadas de criogênicas), até temperatura ambiente e um pouco além. Detectou-se que a margem de medição de temperatura do sensor é extremamente ampla, abrangendo pelo menos 300 graus,” finalizou o pesquisador.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-07-21 18:42:122015-07-21 18:42:12Fibra óptica de telecomunicações vira termômetro?
Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveram uma solução para a fotossíntese artificial simples e de baixo custo, abrindo caminho para a conversão de uma economia baseada em fontes de energia sujas para fontes de energia limpas.
O processo quebra da molécula de água para produzir o hidrogênio – é feito por uma folha monoatômica de disseleneto de tungstênio, um material bidimensional menos famoso do que o grafeno, mas já usado para construir nanolasers. Os materiais bidimensionais são muito bons em converter a luz solar em eletricidade, mas é difícil fabricá-los nas dimensões de um painel solar – ou de um painel de fotossíntese artificial.
Esquema da técnica de fabricação das folhas bidimensionais de disseleneto de tungstênio. [Imagem: Xiaoyun Yu et al. – 10.1038/ncomms8596]
A questão foi resolvida aspergindo seu material entre dois líquidos que não se misturam – água e óleo. O filme formado no processo foi transferido para uma base de plástico flexível, criando um painel solar pronto para produzir hidrogênio.
“[A técnica] é adequada para processamento rolo a rolo de alta velocidad e representa um importante avanço rumo a uma conversão energia solar-combustível líquido viável economicamente,” segundo os pesquisadores
(site inovação tecnológica 14 de julho 2015)
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-07-21 18:31:492015-07-21 18:31:49Fotossíntese artificial um caminho para energia limpa
Pesquisadores norte-americanos e italianos construíram o primeiro “memcomputador” com uma nova arquitetura computacional que não exige o transporte constante de dados de um lado para o outro com um ganho exponencial de velocidade. Em lugar dos transistores dos computadores atuais o memcomputador usa componentes eletrônicos que conseguem guardar dados e podem ser usados para cálculos, tudo simultaneamente. Cada memristor consegue se lembrar da corrente elétrica que o atravessou alterando sua própria resistência, de modo que o dado é mantido na memória ao mesmo tempo que o componente está sendo usado para fazer os cálculos.
Dada a questão: “Dado um conjunto de números inteiros, existe ao menos um subconjunto não vazio cuja soma seja zero?” nos computadores eletrônicos atuais, a solução desse problema exige que cada número seja levado da memória ao processador e somado com cada um dos outros. Se seu conjunto tem 1 milhão de números, cada número será comparado 1 milhão de vezes, o que dará 1 trilhão de viagens entre o processador e a memória.
Memprocessador – o protótipo usa seis unidades iguais a essa. [Imagem: Traversa et al. – 10.1126/sciadv.1500031]
O memcomputador cria uma espécie de labirinto para a eletricidade e ela só flui pelo circuito através de combinações específicas – combinações que deem uma soma determinada. Ou seja, o memcomputador faz todas as suas combinações em uma única rodada do seu “labirinto elétrico”. Assim, no mesmo exemplo anterior, com um conjunto de 1 milhão de números, o memcomputador precisará de apenas 1 milhão de rodadas, contra 1 trilhão dos computadores atuais.
Transformando isso em tempo, se as duas arquiteturas levarem um segundo para fazer cada cálculo, o memcomputador resolverá o problema em 11,5 dias, enquanto os computadores atuais levarão 31.700 anos.
Incrível não é!!!???
(site inovação tecnológica 14/07/2015)
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-07-21 18:18:562015-07-21 18:18:56MEMCOMPUTADOR realidade ou ficção???
A Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou um acordo com a NASA que permitirá que estudantes da graduação e pós-graduandos brasileiros façam estágios em centros de pesquisa da agência espacial dos Estados Unidos. O acordo inclui estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Podem pleitear o estágio os bolsistas ligados ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou à CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estão em uma universidade norte-americana ou estão prestes a embarcar para o programa.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-07-11 22:30:102015-07-11 22:30:10estudantes brasileiros fazendo estágio na NASA
O nosso cérebro mais antigo, o reptiliano, comanda muitas de nossas atitudes. Arquivamos as informações e experiências pelas quais passamos segundo a ótica do nosso cérebro primitivo. Para quebrar este processo natural precisamos conscientemente fazer esta escolha. “Experimentamos essa seqüência de processos cerebrais – do cérebro reptiliano ao paleomamífero e depois ao humano – o tempo todo. Não porque sejamos fracos ou insensatos, mas simplesmente porque as fibras neurais que conectam as diferentes partes do cérebro têm comprimentos distintos. Quando nossos sentidos captam um estímulo eletromecânico, seja luz, som ou tato, um sinal é enviado primeiramente ao tronco. Uma fração de segundos depois, fazendo um percurso ligeiramente mais longo, chega ao cérebro límbico e, uma fração de segundo após, atinge as regiões corticais.”
Este foi o tema do seminário ministrado no Impact Hub em Belo Horizonte.HUB Geracao_de_Ideias jul 2015
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-07-11 22:23:342015-07-11 22:23:34Gerando novas ideias
Em abril, quando enviou sua carta anual aos acionistas, o presidente do banco JP Morgan, Jamie Dimon, alertou para o que considera ser a maior ameaça hoje para setor bancário mundial — a entrada no mercado financeiro de startups e empresas de tecnologia, as chamadas “fintechs”. “O Vale do Silício está chegando”, advertiu ele, destacando a chegada de centenas de startups, “com um monte de cérebros e dinheiro, e várias alternativas de serviços ao sistema bancário tradicional”.
A carta de Dimon fez soar o alarme também entre os bancos rivais do JP Morgan, que enfrentam uma concorrência cada vez maior de empresas que oferecem operações de pagamento online, serviços de investimento de carteira, concessão de empréstimos via web, processamento de pagamentos com moeda eletrônica (bitcoin), entre outros serviços.
“O maior desafio hoje para os bancos é ser relevantes para os clientes, por isso precisam investir na inovação tecnológica para melhorar a experiência dos clientes, a chamada user experience”, ressalta Maurício Minas, vice-presidente executivo do Bradesco, ao comentar sobre a chegada das fintechs. O foco no conceito de user experience, na opinião dele, é imprescindível para os bancos inovarem, uma vez que o setor financeiro, principalmente no Brasil, é extremamente regulado e terá de concorrer com as empresas de tecnologia que não têm nenhum tipo de amarra.
Experiência renovada
Os clientes dos bancos hoje querem coisas diferentes como as que vêm oferecendo as fintechs, tais como os serviços de pagamento móvel, como o Apple Pay, Google Wallet e Current-C, que deve ser lançando em breve nos EUA pelo gigante do varejo Walmart. A próxima batalha no mercado financeiro será para ver quem vai dominar o segmento de pagamento móvel (ou mobile payment). “E será uma disputa com empresas baseadas em plataformas de software, que nem sequer agências físicas têm”, alerta. O banco no futuro terá como base a mobilidade, a segurança, big data, em um ambiente otimizado de cloud computing”. “Os bancos estão deixando de ser transacionais, ou seja, apoiados na oferta de produtos, e se tornando cada vez mais digitais e voltados para o conhecimento, que nada mais é que concentrar o foco no cliente.”
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A técnica para colorir os objetos 3D chama imersão hidrográfica. É feito com uma película de PVA que já tem s padrões de cores já impressos e que é colocada sobre a água. Um ativador químico é então pulverizado sobre o material, amolecendo o filme colorido para torná-lo esticável. O objeto a ser decorado é lentamente mergulhado na água através da película flutuante. Quando o filme toca o objeto, ele estica, envolvendo a superfície do objeto e aderindo a ela.
Com o mapa, pode-se calcular a imagem colorida a ser impressa sobre a película de PVA de forma que a imersão hidrográfica funcione com perfeição para objetos de qualquer formato.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Nova-Imagem-10.bmp295550solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-06-05 00:20:292015-06-05 00:20:29Impressão 3D colorida
Sara Rigante e Adrian Ionescu, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, demonstraram que um nanotransístor pode funcionar como um sensor capaz de indicar o estado de saúde de uma pessoa. Por se muito pequeno o nanotransístor pode ser alterado por íons – átomos eletricamente carregados. Como o componente é diretamente conectável aos circuitos eletrônicos, a presença de íons específicos pode ser detectada facilmente, por meio de uma leitura direta. Então, basta escolher o fluido que entrará em contato com o nanotransístor para que ele se torne um sensor. O equilíbrio iônico no suor de uma pessoa contém partículas carregadas elementares em concentrações ultrapequenas, como íons ou prótons, que refletem não apenas o equilíbrio do pH no suor, mas também estados mais complexos de hidratação.
Os nanotransistores foram incorporados em um circuito eletrônico para que ele possa ser colado sobre a pele, permitindo análises em tempo real. A inovação foi possível graças à tecnologia dos transistores 3 D do tipo FinFET. O fluido a ser analisado chega ao FinFET – que mede apenas 20 nanômetros – através de um canal microfluídico. Quando cada molécula passa pelo nanotransístor, a carga elétrica da molécula altera a condutância do transístor.
Dada a sensibilidade da leitura, é possível diferenciar as diversas moléculas, deduzindo-se então a composição do fluido, o que coloca o circuito na categoria dos biochips. nesta inovação os sesnsors e circutios estão no mesmo dispositivo, o que torna um circuito integrado sensorial.
O nanotransístor é capaz de detectar prótons e íons individuais. [Imagem: EPFL/Jamani Caillet]
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-05-23 14:30:432015-05-23 14:30:43Nano transistor na saúde
Mais de mil partes de um Airbus A350 XWB foram impressas em 3D com materiais que apenas recentemente ficaram disponíveis com a técnica. É a primeira vez que tantas partes impressas em 3D foram usadas numa aeronave. Os primeiros modelos do avião foram entregues no final de 2014 e estão sendo usados em voos das empresas Finnair e Qatar Airways.
A empresa Stratasys, que produziu as peças, disse que a técnica de fabricação reduziu tempo e custo de produção. O processo foi supervisionado pela Airbus, e especialistas concordam que os novos materiais podem ser usados e produzidos seguindo os padrões de segurança da aviação.
Airbus com mais 1000 peças impressas em 3D
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-05-20 01:43:262015-05-20 01:43:26Impressão 3D nos aviões Airbus
A inovação reversa – termo que descreve a inovação disruptiva que é desenvolvida nos países em desenvolvimento como China, Índia ou Brasil e que ganham escala nestes países e depois são exportadas para as nações desenvolvidas. Fazendo o caminho inverso das inovações tradicionais que são criadas nas nações desenvolvidas e exportadas para os países em desenvolvimento. Com realidades sócio-econômicas, culturais e com enormes gaps de infra-estrutura, os países em desenvolvimento representam uma enorme oportunidade para os empreendedores sociais de alto impacto. Enquanto um americano tem uma renda per capita anual de 5o mil dólares, um indiano ganha em média 800 dólares ano. Diferença econômica brutal, porém as necessidades que emergem são parecidas. Só que o acesso à produtos sofisticados inovadores mais caros é quase impossível nos países em desenvolvimento. Empresas como a Embrace Innovations é um exemplo desta realidade. A empresa desenvolve tecnologia para saúde infantil. O Embrace Nest é um esquentador portátil, fácil de manusear que mantém o bebê aquecido sem a necessidade de estar ligado continuamente à eletricidade.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-05-17 20:36:032015-05-17 20:36:03Inovação reversa – empreededorismo social de alto impacto
Dois estudantes do MIT Media Lab criaram uma interface pessoal que transforma a unha do usuário em um touchpad similar aos disponíveis nos notebooks, só que sem fio e miniaturizado.
Cindy Liu Hsin-Kao contou que idealizou a interface inspirada pelos adesivos coloridos aplicados às unhas. Ela prevê que uma versão comercial do seu dispositivo poderia ter uma membrana destacável na superfície, de modo que as usuárias possam combinar os padrões com suas roupas.
Ela e seu colega Artem Dementyev preveem que a tecnologia permitirá que os usuários controlem seus aparelhos sem fio mesmo quando estiverem com as mãos ocupadas – atender o telefone enquanto cozinha, por exemplo, ou navegar pelo site de receitas sem sujar o computador.
O touchpad de unha também poderia otimizar outras interfaces permitindo que alguém que esteja enviando mensagens de texto em um celular, por exemplo, alterne entre conjuntos de símbolos sem interromper a digitação.
A interface é baseada no sensoriamento capacitivo, o mesmo tipo de sensor de tela de toque dos celulares, o que permitirá aplicar a camada decorativa sonhada por sua inventora.
https://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.png00solangehttps://imaginarsolutions.com.br/wp-content/uploads/2015/02/logo-wide.pngsolange2015-05-15 20:03:582015-05-15 20:03:58Touchpad de unha
Fibra óptica de telecomunicações vira termômetro?
Pesquisadores brasileiros e alemães tiveram uma grata surpresa ao manipular sensores de fibras ópticas para uso em telecomunicações. Eles desenvolveram um tipo de termômetro ultraminiaturizado e ultrassensível que virou um registro da invenção junto ao Escritório Europeu de Patentes. O nanotermômetro foi desenvolvido por uma equipe da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Universidade de Wurzburg, na Alemanha.
Fotossíntese artificial um caminho para energia limpa
Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveram uma solução para a fotossíntese artificial simples e de baixo custo, abrindo caminho para a conversão de uma economia baseada em fontes de energia sujas para fontes de energia limpas.
O processo quebra da molécula de água para produzir o hidrogênio – é feito por uma folha monoatômica de disseleneto de tungstênio, um material bidimensional menos famoso do que o grafeno, mas já usado para construir nanolasers. Os materiais bidimensionais são muito bons em converter a luz solar em eletricidade, mas é difícil fabricá-los nas dimensões de um painel solar – ou de um painel de fotossíntese artificial.
A questão foi resolvida aspergindo seu material entre dois líquidos que não se misturam – água e óleo. O filme formado no processo foi transferido para uma base de plástico flexível, criando um painel solar pronto para produzir hidrogênio.
“[A técnica] é adequada para processamento rolo a rolo de alta velocidad e representa um importante avanço rumo a uma conversão energia solar-combustível líquido viável economicamente,” segundo os pesquisadores
(site inovação tecnológica 14 de julho 2015)
MEMCOMPUTADOR realidade ou ficção???
Memcomputador
Pesquisadores norte-americanos e italianos construíram o primeiro “memcomputador” com uma nova arquitetura computacional que não exige o transporte constante de dados de um lado para o outro com um ganho exponencial de velocidade. Em lugar dos transistores dos computadores atuais o memcomputador usa componentes eletrônicos que conseguem guardar dados e podem ser usados para cálculos, tudo simultaneamente. Cada memristor consegue se lembrar da corrente elétrica que o atravessou alterando sua própria resistência, de modo que o dado é mantido na memória ao mesmo tempo que o componente está sendo usado para fazer os cálculos.
Dada a questão: “Dado um conjunto de números inteiros, existe ao menos um subconjunto não vazio cuja soma seja zero?” nos computadores eletrônicos atuais, a solução desse problema exige que cada número seja levado da memória ao processador e somado com cada um dos outros. Se seu conjunto tem 1 milhão de números, cada número será comparado 1 milhão de vezes, o que dará 1 trilhão de viagens entre o processador e a memória.
O memcomputador cria uma espécie de labirinto para a eletricidade e ela só flui pelo circuito através de combinações específicas – combinações que deem uma soma determinada. Ou seja, o memcomputador faz todas as suas combinações em uma única rodada do seu “labirinto elétrico”. Assim, no mesmo exemplo anterior, com um conjunto de 1 milhão de números, o memcomputador precisará de apenas 1 milhão de rodadas, contra 1 trilhão dos computadores atuais.
Transformando isso em tempo, se as duas arquiteturas levarem um segundo para fazer cada cálculo, o memcomputador resolverá o problema em 11,5 dias, enquanto os computadores atuais levarão 31.700 anos.
Incrível não é!!!???
(site inovação tecnológica 14/07/2015)
estudantes brasileiros fazendo estágio na NASA
A Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou um acordo com a NASA que permitirá que estudantes da graduação e pós-graduandos brasileiros façam estágios em centros de pesquisa da agência espacial dos Estados Unidos. O acordo inclui estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Podem pleitear o estágio os bolsistas ligados ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou à CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estão em uma universidade norte-americana ou estão prestes a embarcar para o programa.
Gerando novas ideias
O nosso cérebro mais antigo, o reptiliano, comanda muitas de nossas atitudes. Arquivamos as informações e experiências pelas quais passamos segundo a ótica do nosso cérebro primitivo. Para quebrar este processo natural precisamos conscientemente fazer esta escolha. “Experimentamos essa seqüência de processos cerebrais – do cérebro reptiliano ao paleomamífero e depois ao humano – o tempo todo. Não porque sejamos fracos ou insensatos, mas simplesmente porque as fibras neurais que conectam as diferentes partes do cérebro têm comprimentos distintos. Quando nossos sentidos captam um estímulo eletromecânico, seja luz, som ou tato, um sinal é enviado primeiramente ao tronco. Uma fração de segundos depois, fazendo um percurso ligeiramente mais longo, chega ao cérebro límbico e, uma fração de segundo após, atinge as regiões corticais.”
Este foi o tema do seminário ministrado no Impact Hub em Belo Horizonte.HUB Geracao_de_Ideias jul 2015
Ruptura nos modelos dos Bancos
Bancos terão de se reinventar para enfrentar concorrência das ‘fintechs’, dizem analistas
Em abril, quando enviou sua carta anual aos acionistas, o presidente do banco JP Morgan, Jamie Dimon, alertou para o que considera ser a maior ameaça hoje para setor bancário mundial — a entrada no mercado financeiro de startups e empresas de tecnologia, as chamadas “fintechs”. “O Vale do Silício está chegando”, advertiu ele, destacando a chegada de centenas de startups, “com um monte de cérebros e dinheiro, e várias alternativas de serviços ao sistema bancário tradicional”.
A carta de Dimon fez soar o alarme também entre os bancos rivais do JP Morgan, que enfrentam uma concorrência cada vez maior de empresas que oferecem operações de pagamento online, serviços de investimento de carteira, concessão de empréstimos via web, processamento de pagamentos com moeda eletrônica (bitcoin), entre outros serviços.
“O maior desafio hoje para os bancos é ser relevantes para os clientes, por isso precisam investir na inovação tecnológica para melhorar a experiência dos clientes, a chamada user experience”, ressalta Maurício Minas, vice-presidente executivo do Bradesco, ao comentar sobre a chegada das fintechs. O foco no conceito de user experience, na opinião dele, é imprescindível para os bancos inovarem, uma vez que o setor financeiro, principalmente no Brasil, é extremamente regulado e terá de concorrer com as empresas de tecnologia que não têm nenhum tipo de amarra.
Experiência renovada
Os clientes dos bancos hoje querem coisas diferentes como as que vêm oferecendo as fintechs, tais como os serviços de pagamento móvel, como o Apple Pay, Google Wallet e Current-C, que deve ser lançando em breve nos EUA pelo gigante do varejo Walmart. A próxima batalha no mercado financeiro será para ver quem vai dominar o segmento de pagamento móvel (ou mobile payment). “E será uma disputa com empresas baseadas em plataformas de software, que nem sequer agências físicas têm”, alerta. O banco no futuro terá como base a mobilidade, a segurança, big data, em um ambiente otimizado de cloud computing”. “Os bancos estão deixando de ser transacionais, ou seja, apoiados na oferta de produtos, e se tornando cada vez mais digitais e voltados para o conhecimento, que nada mais é que concentrar o foco no cliente.”
Impressão 3D colorida
A técnica para colorir os objetos 3D chama imersão hidrográfica. É feito com uma película de PVA que já tem s padrões de cores já impressos e que é colocada sobre a água. Um ativador químico é então pulverizado sobre o material, amolecendo o filme colorido para torná-lo esticável. O objeto a ser decorado é lentamente mergulhado na água através da película flutuante. Quando o filme toca o objeto, ele estica, envolvendo a superfície do objeto e aderindo a ela.
Com o mapa, pode-se calcular a imagem colorida a ser impressa sobre a película de PVA de forma que a imersão hidrográfica funcione com perfeição para objetos de qualquer formato.
Nano transistor na saúde
Sara Rigante e Adrian Ionescu, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, demonstraram que um nanotransístor pode funcionar como um sensor capaz de indicar o estado de saúde de uma pessoa. Por se muito pequeno o nanotransístor pode ser alterado por íons – átomos eletricamente carregados. Como o componente é diretamente conectável aos circuitos eletrônicos, a presença de íons específicos pode ser detectada facilmente, por meio de uma leitura direta. Então, basta escolher o fluido que entrará em contato com o nanotransístor para que ele se torne um sensor. O equilíbrio iônico no suor de uma pessoa contém partículas carregadas elementares em concentrações ultrapequenas, como íons ou prótons, que refletem não apenas o equilíbrio do pH no suor, mas também estados mais complexos de hidratação.
Os nanotransistores foram incorporados em um circuito eletrônico para que ele possa ser colado sobre a pele, permitindo análises em tempo real. A inovação foi possível graças à tecnologia dos transistores 3 D do tipo FinFET. O fluido a ser analisado chega ao FinFET – que mede apenas 20 nanômetros – através de um canal microfluídico. Quando cada molécula passa pelo nanotransístor, a carga elétrica da molécula altera a condutância do transístor.
Dada a sensibilidade da leitura, é possível diferenciar as diversas moléculas, deduzindo-se então a composição do fluido, o que coloca o circuito na categoria dos biochips. nesta inovação os sesnsors e circutios estão no mesmo dispositivo, o que torna um circuito integrado sensorial.
O nanotransístor é capaz de detectar prótons e íons individuais. [Imagem: EPFL/Jamani Caillet]
Impressão 3D nos aviões Airbus
avião impresso (informações da BBC – 11/05/2015)
Mais de mil partes de um Airbus A350 XWB foram impressas em 3D com materiais que apenas recentemente ficaram disponíveis com a técnica. É a primeira vez que tantas partes impressas em 3D foram usadas numa aeronave. Os primeiros modelos do avião foram entregues no final de 2014 e estão sendo usados em voos das empresas Finnair e Qatar Airways.
A empresa Stratasys, que produziu as peças, disse que a técnica de fabricação reduziu tempo e custo de produção. O processo foi supervisionado pela Airbus, e especialistas concordam que os novos materiais podem ser usados e produzidos seguindo os padrões de segurança da aviação.
Airbus com mais 1000 peças impressas em 3D
Apresentação Fórum de qualificação Empresarial Amcham Recife
Amcham recife maio 2015
Inovação reversa – empreededorismo social de alto impacto
A inovação reversa – termo que descreve a inovação disruptiva que é desenvolvida nos países em desenvolvimento como China, Índia ou Brasil e que ganham escala nestes países e depois são exportadas para as nações desenvolvidas. Fazendo o caminho inverso das inovações tradicionais que são criadas nas nações desenvolvidas e exportadas para os países em desenvolvimento. Com realidades sócio-econômicas, culturais e com enormes gaps de infra-estrutura, os países em desenvolvimento representam uma enorme oportunidade para os empreendedores sociais de alto impacto. Enquanto um americano tem uma renda per capita anual de 5o mil dólares, um indiano ganha em média 800 dólares ano. Diferença econômica brutal, porém as necessidades que emergem são parecidas. Só que o acesso à produtos sofisticados inovadores mais caros é quase impossível nos países em desenvolvimento. Empresas como a Embrace Innovations é um exemplo desta realidade. A empresa desenvolve tecnologia para saúde infantil. O Embrace Nest é um esquentador portátil, fácil de manusear que mantém o bebê aquecido sem a necessidade de estar ligado continuamente à eletricidade.
Touchpad de unha
Touchpad de unha para não desplugar nunca
Redação do Site Inovação Tecnológica – 14/05/2015
Dois estudantes do MIT Media Lab criaram uma interface pessoal que transforma a unha do usuário em um touchpad similar aos disponíveis nos notebooks, só que sem fio e miniaturizado.
Cindy Liu Hsin-Kao contou que idealizou a interface inspirada pelos adesivos coloridos aplicados às unhas. Ela prevê que uma versão comercial do seu dispositivo poderia ter uma membrana destacável na superfície, de modo que as usuárias possam combinar os padrões com suas roupas.
Ela e seu colega Artem Dementyev preveem que a tecnologia permitirá que os usuários controlem seus aparelhos sem fio mesmo quando estiverem com as mãos ocupadas – atender o telefone enquanto cozinha, por exemplo, ou navegar pelo site de receitas sem sujar o computador.
O touchpad de unha também poderia otimizar outras interfaces permitindo que alguém que esteja enviando mensagens de texto em um celular, por exemplo, alterne entre conjuntos de símbolos sem interromper a digitação.
A interface é baseada no sensoriamento capacitivo, o mesmo tipo de sensor de tela de toque dos celulares, o que permitirá aplicar a camada decorativa sonhada por sua inventora.