Co-criação e a Inovação

Inovação via Co-criação

As empresas estão cada vez mais conscientes da importância de inovar. Este esforço tem sido percebido na proliferação dos novos tipos de negócios que surgem no panorama organizacional. A inovação de produtos e serviços está mais presente, porém quando se pensa em criação de valor, outros tipos de inovação como a co-criação, surgem no radar.

Para acelerar os processos de criação, as empresas desenvolveram novos modelos para a colaboração aberta: a co-criação. Na co-criação, os consumidores estão assumindo o papel de inventores, desenvolvedores e em fontes de solução de problemas complexos. Os novos modelos de negócio através da co-criação enfrentam outros tipos de desafio como, por exemplo, coordenação e controle.

Ambientes colaborativos abertos são descentralizados e os colaboradores externos buscam outros tipos de motivações.  Enquanto os participantes externos dos processos de co-criação são energizados pela motivação intrínseca, como a vontade de aprender e participar, os motivadores dos participantes internos são baseados em salários e bônus.

Por esta razão, os resultados obtidos na co-criação têm custo-oportunidade mais efetivo do que os obtidos pelos colaboradores internos. Para a co-criação ser funcional é preciso entender o desafio e saber quem vai liderar o projeto.   O experimento de co-criação deve:

  1. Começar com um teste dentro da empresa ou com um grupo menor de pessoas.
  2. Definir a plataforma tecnológica onde as interações irão acontecer
  3. Testar as experiências e envolvimento do grupo passo-a-passo.

Importante que todos os stakeholders ganhem no processo co-criação e que o sistema cresça organicamente.

Existem vários casos bem sucedidos de modelos de negócio aberto no Brasil como o desenvolvimento do Fiat Mio – o carro conceito do futuro e o Hospital Moinho de Vento com a sua rede de médicos, enfermeiras, familiares e convênios para serviços inovadores de bem-estar e saúde. Também existem muitos exemplos de empresas que já atuam nestes novos modelos de co-criação como: Santander, Tecnisa, Pepsico, Vivo, Eletrolux, Natura, Imbev, Philips e outros.

As etapas para o desenvolvimento de um modelo de inovação aberta é feito através de experimentação e aprendizagem. E os seus resultados nem sempre respondem pela expectativa de retorno rápido. Pois, não existe uma fórmula mágica para sua implantação. Em cada fase do processo de implantação existe um aprendizado que conduz a uma nova fase de envolvimento e crescimento do projeto de co-criação.

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário