Inovador: Posso Ser Um?

O Inovador e a Criatividade

Com o avanço da neurociência, temos aprofundado significativamente o entendimento a respeito do nosso cérebro.  Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu que a inteligência é basicamente fruto da genética, mas o potencial criativo não. Somente 25% a 40% da nossa criatividade é herdada, o restante pode ser desenvolvido. Isso quer dizer que praticamente dois terços das competências que ajudam alguém a ser inovador, ainda chegam por meio do aprendizado, ou seja, o inovador pode desenvolvê-las.

Para desenvolvermos essas competências, o inovador precisa praticar para ganhar confiança em sua capacidade de criar. Se mudar minhas atitudes e comportamentos, posso me tornar inovador. O inovador possui uma competência cognitiva que se chama “pensamento associativo”. A associação ocorre quando o cérebro procura sintetizar e criar sentido para novas informações, buscando novos caminhos ou direções para as informações já conhecidas. Além da competência de associação, existem outras quatro competências que alimentam o poder associativo do nosso cérebro e consequentemente do inovador.

São as competências de descoberta:

  • Observar
  • Perguntar
  • Conectar
  • Experimentar

Elas permitem que o inovador aumente o seu estoque de idéias que irão se associar para criar novas idéias. É como se tivéssemos um jardim cheio de sementes esperando ser adubadas para germinar. As competências de descoberta são esse adubo que, a medida que é colocado no jardim, vai criando as condições necessárias para que novas sementes nasçam.

Inovador: Competências de Descoberta e a Inovação

Inovador: Competências de Descoberta e a Inovação

Quem é o Inovador?

Inovador é aquela pessoa que quer ativamente mudar o “status quo”. O inovador consegue assumir conscientemente riscos inteligentes para que as mudanças aconteçam.

Steve Jobs queria deixar a sua marca no Universo. Já o Larry Page, co-fundador do Google,  mencionou em várias ocasiões que estava dedicado a “mudar o mundo”. O inovador evita a armadilha cognitiva dos hábitos e têm uma grande propensão para mudar o “status quo”. Enquanto a maioria de nós simplesmente o aceita,  pelo simples fato de ser mais cômodo e porque gostamos dos nossos hábitos.

Gostamos de rotinas e processos, pois eles minimizam a incerteza.  Temos a cultura do “time que está ganhando não se mexe”. O inovador, ao contrário, acha que muitas coisas não funcionam. O inovador sae para o mundo em busca de soluções!

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