O cheiro é mais rápido que outros sentidos…

O sistema olfativo é o mais antigo e talvez o menos entendido sistema do nosso cérebro.  O cheiro pode ter efeitos poderosos. Pode nos intrigar, nos amedrontar ou nos confortar. De todos os nossos sentidos é o que tem a menor conexão com os centros de memória.

Nem todas as pessoas podem sentir todos os odores. A falta de exposição precoce a certos odores, pode causar a perda permanente de reconhecê-los. Mas podemos treinar o nosso cérebro a cheirar melhor como fazem os perfumistas.

O cheiro é o responsável pelo nosso paladar. O que gostamos de comer é escolhido predominantemente pelo nosso olfato.

O olfato foi um dos grande catalisadores da evolução do homem. O sistema límbico, por exemplo, evoluiu predominantemente a partir da função de interpretar odores e emitir os hormônios pheromones responsáveis pelo envio das mensagens sociais e sexuais para os outros homens da raça humana. O nosso cérebro reconhece certos cheiros de nascença, principalmente àqueles relacionados a nossa sobrevivência – por exemplo – comidas estragadas.

Os odores obtidos pelas narinas é processado como uma informação eletroquímica e passada diretamente para o sistema límbico – amígdala – e depois enviado para o córtex. Os outros sentidos percorrem outros caminhos antes de chegarem até o sistema límbico.

Por esta razão,  a conexão do cheiro é muito mais rápida e mais decisiva do que os outros sentidos. A reação emocional é quase automática e ela normalmente não passa pelos filtros do nosso córtex. Se voce está prestes a comer algo que pode estar estragado, o seu sistema límbico em frações de segundos move informações  de sobrevivência anteriormente gravadas no seu sistema límbico/emocional e te faz rejeitar o alimento.