Fotossíntese artificial um caminho para energia limpa

Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveram  uma solução para a fotossíntese artificial simples e de baixo custo, abrindo  caminho para a conversão de uma economia baseada em fontes de energia sujas para fontes de energia limpas.

O processo quebra da molécula de água para produzir o hidrogênio – é feito por uma folha monoatômica de disseleneto de tungstênio, um material bidimensional menos famoso do que o grafeno, mas já usado para construir nanolasers. Os materiais bidimensionais são muito bons em converter a luz solar em eletricidade, mas é difícil fabricá-los nas dimensões de um painel solar – ou de um painel de fotossíntese artificial.

Tungstênio transforma luz do Sol em hidrogênio

Esquema da técnica de fabricação das folhas bidimensionais de disseleneto de tungstênio. [Imagem: Xiaoyun Yu et al. – 10.1038/ncomms8596]

A questão foi resolvida aspergindo seu material entre dois líquidos que não se misturam – água e óleo. O filme formado no processo foi transferido para uma base de plástico flexível, criando um painel solar pronto para produzir hidrogênio.

“[A técnica] é adequada para processamento rolo a rolo de alta velocidad e representa um importante avanço rumo a uma conversão energia solar-combustível líquido viável economicamente,” segundo os pesquisadores

(site inovação tecnológica 14 de julho 2015)