Nano transistor na saúde
Sara Rigante e Adrian Ionescu, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, demonstraram que um nanotransístor pode funcionar como um sensor capaz de indicar o estado de saúde de uma pessoa. Por se muito pequeno o nanotransístor pode ser alterado por íons – átomos eletricamente carregados. Como o componente é diretamente conectável aos circuitos eletrônicos, a presença de íons específicos pode ser detectada facilmente, por meio de uma leitura direta. Então, basta escolher o fluido que entrará em contato com o nanotransístor para que ele se torne um sensor. O equilíbrio iônico no suor de uma pessoa contém partículas carregadas elementares em concentrações ultrapequenas, como íons ou prótons, que refletem não apenas o equilíbrio do pH no suor, mas também estados mais complexos de hidratação.
Os nanotransistores foram incorporados em um circuito eletrônico para que ele possa ser colado sobre a pele, permitindo análises em tempo real. A inovação foi possível graças à tecnologia dos transistores 3 D do tipo FinFET. O fluido a ser analisado chega ao FinFET – que mede apenas 20 nanômetros – através de um canal microfluídico. Quando cada molécula passa pelo nanotransístor, a carga elétrica da molécula altera a condutância do transístor.
Dada a sensibilidade da leitura, é possível diferenciar as diversas moléculas, deduzindo-se então a composição do fluido, o que coloca o circuito na categoria dos biochips. nesta inovação os sesnsors e circutios estão no mesmo dispositivo, o que torna um circuito integrado sensorial.