IMAGINAR NEWSLETTER: simplique para entrar em FLOW

O Flow Research Collective, empresa especializada em coaching e pesquisa para entrar em estados de FLOW, publicou recentemente este artigo sobre os estados de cognição diferenciados. Só para relembrar: FLOW é definido como um estado de  consciência máxima, neste estado atingimos cognição máxima. Como descrito pelo  psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi (que cunhou o termo FLOW) “toda ação, movimento e pensamento seguem um fluxo, em FLOW todos ficam alinhados”.

Segundo o Flow Research Collective, todos os organismos adaptativos enfrentam uma troca fundamental entre buscar uma recompensa conhecida – explotação – e experimentar opções menos conhecidas em busca de algo melhor – exploração. Também conhecida dentro dos estudos de inovação como a ambidestria.

O processo de evolução humana nos leva a buscar em primeira instância a explotação, pois ela consome menos energia no cérebro. Energia é essencial para a sobrevivência. Quando pensamos consumimos mais energia. O que deixa o ser humano mais suscetível à explotação excessiva.

O excesso de explotação pode sabotar seu foco de longo prazo e diminuir sua capacidade de antecipação de futuro – essencial para a longevidade em um mundo exponencial.

Neurobiologicamente, nosso núcleo accumbens anseia pela excreção de dopamina cheia de prazer que vem da busca de novidades (exploração). Dopamina é a molécula química produzida no nosso cérebro relacionada com a motivação, a busca para atingir um objetivo, à exploração do NOVO.

Mas às vezes a dopamina não é confiável. Porque psicologicamente, tendemos a ficar cegos para a complexidade. Como diz Chris Parnin, professor de Ciência da Computação da Universidade da Carolina do Norte – a princípio, sua estratégia parece simples. Mas algo sinistro espera. Uma floresta invisível de complexidade interminável existe dentro de uma nova busca e pode distrair até os mais capazes de atingir seus objetivos.

Se você é INOVADOR, corre ainda mais risco por isso. Pois, os INOVADORES tendem a pontuar alto em “Abertura à Experiência”, o que os torna ainda mais inclinados a explorar.

Em um contexto de negócios, cada produto, cada cliente ou novo funcionário pode explorar infinitas  direções possíveis e ter um mundo de subtarefas com as quais se preocupar. A carga cognitiva aumenta. O estresse também!!! As decisões se tornam  irracionais – subconscientes. São formadas a partir das experiências passadas consolidadas ao longo da vida. É como trabalhar olhando pelo retrovisor…. levam a resultados abaixo do ideal.

Várias batalhas são travadas em várias frentes.  O foco fragmentado dificulta o progresso, amplifica a complexidade e diminui a motivação (dopamina)

Então qual é a solução?

Existem três maneiras de equilibrar a explotação e a exploração para que você possa obter mais fluxo:
Simplifique sua estratégia (seja um explorador explorador)
Simplifique seu foco (isso fará o barco ir mais rápido?)
Simplifique sua fonte de fluxo (obtenha seu fluxo em outro lugar)

Vamos neste post falar da primeira

Solução 1: Simplifique sua estratégia

“O essencial é fazer menos melhor.”

(Marco Aurélio)

Estratégia, simplesmente, é o que você vai fazer e como você vai fazer. Quando Steve Jobs voltou para a Apple em 1997, a empresa estava à beira do fracasso. Durante o último trimestre de 1996, suas vendas caíram 30%. Eles haviam perdido US$ 1,4 bilhão e estavam a 90 dias de insolvência.

Recém-saído de um acordo de parceria com a Microsoft, que dominava o setor, Steve Jobs revisou a extensa linha de produtos da empresa. A Apple vinha produzindo várias versões do mesmo produto para atender a pedidos de diferentes varejistas. Eles tinham uma dúzia de versões do computador Macintosh. Jobs perguntou à sua equipe: “Qual produto eu indico para meus amigos comprarem?” Ele obteve respostas confusas e controversas, cheias de incertezas… Então Jobs cortou a linha de produtos em 70%: um desktop e um laptop para negócios e outros 2 para consumidores.

Um ano depois, a empresa obteve um lucro de US$ 309 milhões. Seguiram-se bilhões de dólares em valor empresarial, e a Apple se tornou a empresa mais valiosa do mundo.

Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer.

A Apple estava presa em uma fase crônica de exploração, adicionando novos produtos, modificando coisas e dispersando sua estratégia. Ela estava perseguindo oportunidades em vez de concentrar o foco em seus produtos comprovados. Jobs sabia que não era hora de explorar o desconhecido. Era hora de explotar a oportunidade que o conhecimento de mercado oferecia.

Entrar em FLOW requer saber navegar entre explotação e exploração.

Mas como?

Bem, não importa sua estratégia e onde você a está aplicando – seu trabalho, negócios ou desenvolvimento de habilidades – você pode simplificar usando a Navalha de Occam (também chamada de lei da parcimônia).

A Navalha de Occam afirma que “entre as hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada”.

Um mantra memorável aqui: escalas simples, falhas extravagantes.

E a boa notícia é –– funciona nos dois sentidos.

Bem, não importa sua estratégia e onde você a está aplicando – seu trabalho, negócios ou desenvolvimento de habilidades – você pode simplificar usando a Navalha de Occam (também chamada de lei da parcimônia).

A Navalha de Occam afirma que “entre as hipóteses concorrentes, aquela com menos suposições deve ser selecionada”.

Um mantra memorável aqui: escalas simples, falhas extravagantes.

E a boa notícia é –– funciona nos dois sentidos.

Novas explotações são padrões fractais – recursivos dentro de padrões. Mas também nossa eficácia (e explorações). A teoria do caos afirma – com muito apoio empírico – que o universo é extremamente desequilibrado. Causa e efeito raramente estão ligados de forma igual.

O princípio de Pareto afirma que “para muitos resultados, cerca de 80% das consequências vêm de 20% das causas”. Este princípio aparece em todos os lugares – no fluxo de rios, populações de coelhos e crateras na lua. Os 20% mais ricos ganham 80% da renda. Para a Microsoft, corrigir os 20% dos bugs mais relatados eliminou 80% das falhas relacionadas. No beisebol, 15% de todos os jogadores produzem 85% do total de vitórias.

Nos negócios, alguns membros da equipe produzem a maior parte da produção. Um punhado de clientes traz a maior parte da receita. Alguns produtos causam a maior parte das vendas. Uma pequena fração do seu marketing é responsável pela maioria dos seus resultados.

Isso significa que você pode simplificar sua estratégia fazendo menos melhor. Encontre os padrões fractais e lugares onde uma causa muito pequena está produzindo um grande efeito. Entrada pequena, saída massiva. Em seguida, elimine quase todo o resto.

Vá para os 20 por cento dentro do 80/20 e os 20 por cento dos 20 por cento. Se você fizer essa destilação em todas as áreas, é como concentrar o poder do sol com uma lupa. Simples. Poderoso.

A IMAGINAR SOLUTIONS, trabalha com times de INOVAÇÃO, para aumentar PERFORMANCE e os resultados do processo. A metodologia são científicas baseadas no uso das práticas de coerência cardíaca.  Em janeiro de 2020, foi feito um experimento de 8 semanas com dois times: um de inovação e um de controle.  Com as práticas durante 6 semanas, o time de inovação conseguiu sair de uma  explotação para uma exploração INACREDITÁVEL!!! Entre em contato para saber mais. Solange@imaginarsolutions.com.br